REVISÃO DAS CIDADES - LAMART

MATERIAL FINAL

Descrição Básica A cidade recebe este nome por ter sido fundada pelo barão das terras lamartinas. Conhecido na época da expanção como Barão Lamart. Vários conflitos raciais alternaram os regentes da Cidade que ainda permanece com o nome de seu fundador. Lamart tem uma relação xenofóbica com os elfos . Por suas enormes muralhas é proibida a passagem de qualquer elfo ou meio elfo. Um elfo encontrado em seus territórios é automaticamente preso e se não for morto é expulso da cidade privado de todos os seus bens. E um humano que ajude a entrada de um elfo na cidade é automaticamente considerado traidor pelas leis locais e será preso como um prisioneiro qualquer.
A cidade é inimiga de Lamark, uma cidade de elfos negros pertencente ao reino de Keronã.

Tipo de População: 100% humanos. Nenhum elfo, semi-elfo ou descendente de elfo pode entrar na cidade.
Economia Local: vivem da agricultura local; 90% da população trabalha nas fazendas dos nobres da cidade.
Nome do Regente: O regente é Iavor, um jovem filho aventureiro, filho de nobres, que ganhou prestígio na cidade após livra-la de uma guilda de ladrões. Desde de então foi nomeado como regente e protetor da cidade. Governa com mãos de ferro, sem o apoio de nenhum outro.
Guarda local: a guarda local é de alto porte. Com grandes armamentos e pessoal treinado em combate montado. Os soldados da cidade são considerados nobres por profissão, e uma em cada três famílias tem um membro da família servindo na guarda local.
Cidade murada, com controle de entrada de pessoas.
História e Lendas Locais: No início do surgimento dos reinos, quando os elfos começaram a ser dizimados pelo reino Drow, vários elfos migraram para a região das planícies férteis. Lamart já existia e acolheu os elfos de boa vontade. Estes se tornaram numerosos devido ao fluxo de elfos que fugiam da guerra contra Drow, e então passaram a dominar a cidade e a tratar os humanos como raça inferior. Foi assim durante 40 anos, quando as tropas de Belthor, atendendo a um pedido dos moradores local invadiram a cidade e mataram os elfos ursupadores do poder. Desde então, os elfos passaram a ser odiados na cidade, e este ódio passou de geração a geração atingindo até os dias atuais. Todas as crianças aprendem a crescer ouvindo histórias sobre a maldade dos elfos.
Símbolo de ódio aos elfos se encontra na praça central da cidade o mastro onde elfos prendiam humanos revoltosos e chicoteavam-nos até a morte. Tal fato não é aceito pelos elfos, eles dizem que uma raça inteira não pode ser julgada pelo erro de poucos.
Templos: Guerra e Cronus.
Leis: além das leis utilizadas no reino, existe a lei parda que consiste na proibição de qualquer elfo ou descendente de elfo na cidade. Um elfo dentro dos territórios de Lamart é considerado inimigo, assim como aqueles que facilitarem a entrada de um elfo na cidade.
População: Cerca de 15.000 habitantes

A LEI PARDA

Entre as diversas leis que regem a cidade de Lamart, existe uma que está presente desde a época da expansão.
A história de como esta lei surgiu não será discutida aqui e sim as atribuições legais que ela atualmente causa a Lamart.
Segundo a lei Parda escrita em 630 por Antério Lamaril, as seguintes leis devem ser seguidas por todos os moradores de Lamart ou que estejam dentro de sua jurisdição.
- Qualquer elfo encontrado dentro das muralhas de Lamart é considerado inimigo e será preso por 7 dias até que alguém venha responder por ele. Se ninguém vier ele será morto por apedrejamento na praça dos lamentos.
- Alguém que seja encontrado com um elfo dentro da cidade deve responder as leis locais como um traidor das velhas leis de Lamart. O elfo encontrado com o humano é expulso e o humano é recebe uma marca a ferro quente na palma da mão direita e é expulso junto com o elfo, sendo impedido de retornar a cidade.
Se ele era um morador local seus bens são tomados pelo estado, se havia família a mesma ira ver-se obrigada a entregar todos seus bens ao estado devido a traição causada por um membro de sua família.
Se era um visitante, seus bens pessoais são tomados pelo estado.
- Alguém que se apresente como responsável por um elfo capturado, durante os 7 dias de prisão do elfo, terá a mesma sorte que a lei acima.
- Qualquer elfo que se aproxime dos portões de Lamart será impedido de entrar, independente de seu status social. Se ele insistir será considerado inimigo.
Costumes:
Um morador de Lamart não utiliza sua arma principal para enfrentar um elfo. Pois uma arma suja com o sangue de um elfo deve ser descartada.
Quando um elfo é preso na cidade. Ele é posto em uma carroça com grades que desfila pela cidade esperando que alguém venha responder por ele. Neste desfile as crianças jogam estrume de vaca e de cavalo no mesmo e muitos adultos espetam o elfo com ferro quente.
A morte de um elfo na praça das lamentações é quase que um motivo de festa na cidade. Crianças, velhos e adultos se reúnem para atirar, cuspir e humilhar o elfo condenado.
A esquerda:
Existem alguns moradores locais que são totalmente contra tal lei e já foi solicitada a intervenção da igreja de Hagr nesta lei absurda, porém o pedido foi negado.
Atualmente, o regente Iavor é totalmente contra estes costumes, que segundo suas próprias palavras: “só expressam uma lei da época das onde homens e as bestas eram quase a mesma coisa, onde a barbárie reinava. Tais costumes devem ser derrubados.”
Porém Iavor não tem o poder para proibir uma lei milenar. Apesar de ter iniciado um clima político de grande tensão ao proibir que a guarda local aprisionasse uma elfa e sua filha que estavam na cidade, colocando-se na frente das elfas e desafiando a guarda dizendo: “Aqueles que desejam fazer valer a lei, terão de faze-lo sob o meu cadáver.”
Ninguém ousou desafiar e a elfa e sua filha foram apenas tiradas da cidade sem ser molestadas e escoltadas pelos paladinos da guarda pessoal de Iavor até a próxima cidade. Porem isso feriu a honra e os velhos costumes de uma população acostumada a ver os elfos como seus piores inimigos e agora Iavor recebe ameaça de morte e por duas vezes escapou da mesma devido a sua astúcia em combate e seu treinamento na igreja de Hagr.


Punição

NPC: Iavor de Lamart



Aparência:
Um homem maduro de cabelo acinzentados e bigodes volumosos negros. Um belo homem para sua idade e sempre visto com sua armadura e armas consigo. Não é vaidoso, mas costuma sempre andar com algum anel ou jóia de sua família.
Personalidade:
Sério e íntegro, o regente da cidade faz parte da alta nobreza de Belthor. Tem uma fala sempre articulada e premeditaada. Iavor foi treinado nos códigos de cavalaria e honra. Jamais mente e pune com justiça os criminosos. Diferente dos outros regentes ele investigou por anos o caso dos elfos e os Lamartinos que fundaram as leis da cidade, encontrando influência dos Drow e a família Wolfer na expulsão dos elfos. Agora ele tenta recontar a história mal contada dos Lamartinos e elfos. Proibindo atualmente uma prisão arbitrária de qualquer elfo na cidade, mas sua luta é difícil devido aos conservadores serem fortes na política.
Histórico:
Descendente de família nobre, esse lamartino treinou com os paladinos da justiça após sofrer um acidente quando jovem e então enviado para o templo devido a um promessa de sua mãe. Liberado de suas funções após a morte do pai. Retornou a sua cidade e comanda sua família. Luta contra uma resistência élfica e vê o quanto seu povo era cruel perante os mesmos. Investigando sobre o passado viu interesses econômicos e políticos nas relações contra os elfos e passou a ser um defensor da lei anti intolerância.
Combate:
Iavor luta muito bem e possui magias de cura em seu arsenal além de sua comitiva de Paladinos (Humano, LB , Paladino 5) sempre em sua proteção devido a tentativas de assassinato. Ele luta com seu escudo e espada perfeitamente e possui um condicionamento físico bom além de suas magias visando a proteção de si e seus aliados.