o romance A Lenda do Vampiro Banguela

Draculino imaginou um projeto para um romance em 14 capítulos: A Lenda do Vampiro Banguela. Uma autobiografia não-autorizada dele mesmo.

Quem tenta escrachar a máscara de Draculino?

1 - A personagem Berloque Gomes (Esta personagem foi inspirada em Joseph de Maistre, filósofo francês, para quem a fé é uma forma de conhecimento. Draculino seguiu as pegadas da Tese de doutorado de Elcio de Gusmão Verçosa FIlho: Paidéia Divina: Formação e Destinação do Homem em Joseph de Maistre. PUC- SP. 2007). Por que a paródia com o nome de Sherlock Holmes? Porque Draculino pensou na correspondência com a Era Vitoriana à la Brasileira (O 2º Reinado 1840-1889).

    1.1 - A percepção de mudança na sociedade brasileira
            1.1.1 - A reeuropização (ligações da corte com o Continente Europeu)
             1.1.2 - A oposição à herança colonial
             1.1.3 - A Questão Religiosa ( O regime do padroado: o Catolicismo como religião oficial e a Maçonaria)
             1.1.4 - A Questão Militar ( O Exército se recusou a perseguir os escravos fujões).

2 - Como refletir sobre a estrutura autonoma da obra e a necessidade da arte?
   2.1 - A arte é apenas um substituto da vida, mais perfeito por ter significado (ou como diria o filosofo é atividade destinada a uma finalidade ou ainda,segundo Kant, é uma finalidade sem fim)?  

             2.1.1 - Como pode ser apresentada este grupo de questões abordados no item 1?        
                       2.1.1.1 - A maestria narrativa de moleque Machado de Assis (Memórias Póstumas de Brás Cubas), sob a ótica de crise do humanismo liberal só poderia ser apreendida satisfatoriamente como denúncia da ideologia dominante das elites brasileiras, que teriam se apropriado do universalismo abstrato inerente ao humanismo liberal e às filosofias que lhes são correlatas, para perpetuar privilégios sociais incompatíveis com este humanismo. Qual o sentido da máscara? A crítica ao capitalismo selvagem praticado nos trópicos, que por sua vez ganharia contornos mais universais na medida em que atentarmos para o fato de que ao contrário do que muitos brasileiros ainda hoje pensam, o capitalismo periférico ou selvagem não é uma distorção do capitalismo praticado nos grandes centros, mas sim uma caricatura, que como toda boa caricatura, torna visíveis traços essenciais, normalmente velados no capitalismo dos países centrais, exibindo-o em forma de espetáculo, de desconstrução, de desmonte.