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Notícias sobre Ariano Suassuna e o teatro medieval
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Notícias sobre Ariano Suassuna e o teatro medieval
Sinpose: Draculino vai desenvolver algumas considerações sobre ariano suassuna (1927 - 23 dejulho de 2014) . Ele foi um importante dramaturgo e escritor brasileiro. Iniciou sua carreira como autor teatral em 1947, com a peça Uma Mulher VESTIDA DE Sol. Seguiram-se: Cantam as Harpas de Sião e O desertor e a Princesa (1949) e Arco Desolado (1952). A partir de 1955 procurou fundir a temática popular nordestina com o auto de inspiração no Teatro Medieval de Gil Vicente: dessa fase são as obras Auto da Compadecida (1955), O Santo e a Porca (1957) e a Farsa da Boa Preguiça (60). Escreveu também O Romance d´A Pedra do Reino e O Principe do sangue Vai e Volta (1971).
Resenha de Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente
1 - Ariano Suassuna e a Escola do REcife
1.1 A origem da Escola do Recife.
Uma das críticas dos educadores brasileiros a Reforma do ensino feita por D. João VI é que ela foi baseada em faculdades isoladas. Draculino estudou numa assim. A universidade do Brasil surgiu em 1937 (Atual UFRJ). Mas vamos a Escola do REcife. Ela surgiu em torno da Faculdade de Direito. Talvez tenha sido o critico literário Silvio Romero quem mais chamou a atenção a circunstância de que na década de 70 do século XIX "um bando de idéias novas esvoaçou sobre nós de todos os pontos do Horizonte" ( Paim, Antonio - História das Idéias filosóficas no Brasil, p 315).
Em relação ao pensamento filosófico, deve-se considerar como estabelecido, a existência, muito anterior aos anos 70, de manifestações isoladas de inconformismo com a doutrina eclética (Victor Cousin) e do conhecimento das obras de Augusto Comte, da repercursão das doutrinas de Darwin, da crítica a religião começada na Alemanha pelos chamados hegelianos de esquerda, continuada por Renan e outros, etc. Contudo o toque de alarma estava dado. No plano internacional da Politica A Guerra FRanco-Prussiana e a Comuna de Paris e A Guerra do Paraguai, como dizia uma velha raposa política pôs a nu as fraquezas da monarquia, que concentrava os meios sistema de idéias que se procurava combater. Em 1869, os liberais afastados do poder lançaram o programa mais avançado da época. Reclamam liberdade de Indústria e Comércio; extinção dos monopólios; a descentralização administrativa com o reforço da autonomia das províncias e dos municípios. Exigem mais: que o imperador se limite a reinar deixando a funçao de governo a cargo do ministério. No ano seguinte, com a fundação do Partido Republicano, tais campanhas assumem feição nitidamente antimonarquica.
1.1.1 - Enquanto isso na Corte...
É deste perído descrito acima a fundação, no Rio de Janeiro, da Sociedade POsitivista. Começaram a aparecer as primeiras obras daqueles que seriam mais tarde, os líders teóricos das duas alas do comtismo a ortodoxa e a dissidente: Miguel Lemos, Teixeira Mendes e Pereira Barreto. Em 1875, divulga-se a obra de inspiração materialista O FIM DA CRIAÇÃO OU A NATUREZA INTERPRETADA PELO SENSO COMUM, publicada anonimamente por José de Araújo Ribeiro, Visconde do Rio GRande. Manifestações do novo estado de espírito registram-se na Bahia, no CEará, São Paulo e Rio Grande do Sul. A filosofia Eclética, que reinava no plano teórico, sofre ataques frontais.
2 - Quem é esse tal de Tobias Barreto?
Filho de família humilde o sergipano Tobias Barreto (1839-1889), só aos 25 anos de idade logrou ingressar na Faculdade do REcife. Influenciado a princípio pelo ecletismo de Cousin, aderiu depois ao positivismo, que mais tarde achou deficiente. Por fim defendeu o monismo materialista.
2.1 - A evolução das idéias de Tobias Barreto.
Além de a princípio adotar o ecletismo historico de Victor Cousin, esta visão histórica o impediu de adotar o materialismo vulgar de Vogt, Buchner e Molaschot sem crítica a exemplo do que ocorreu com Sílvio Romero na primeira metade da década de 70.
2.1.1 - Como ele formulou a crítica ao espiritualismo?
A crítica ao método psicológico, ao conceito de alma, à definiçao de Teodicéia como ciência, às provas da existência de Deus, à doutrina de força vital de Domingos de Magalhaes, bem como a análise do sentimento religioso foram tratados pelo pensador sergipano com profundidade e coerência no período em que sua preocupação era a crítica ao espiritualismo.
2.1.2 - E como foi a crítica ao positivismo?
O espírito da nação na década de 60, era de geral inconformismo com o atraso vigente, tão doloroso revelado pela Guerra do Paraguai. Em meio ao atraso geral da nação a doutrina de Augusto Comte teve o mérito de chamar a atenção para as ciências naturais e o método experimental, pondo a descoberto esta lacuna na nossa formação saturada de espiritualismo e ao primado da cultura livresca. Durante mais de 10 anos , a partir de 1875, o pensador sergipano lançaria seu ataque ao positivismo com o mesmo empenho que se dedicou anteriormente à refutação do espiritismo.
2.1.3 - A aceitação do neokantismo
É certo que Tobias Barreto não explicitou, em nenhum lugar de sua obra, a incompatibilidade entre a aceitação do conceito de neokantismo - a filosofia entendida como epistemologia - e o monismo do biólogo Haeckel, que integrava o campo das "filosofias sintéticas" - afilosofia como síntese das ciências.
2.2 - O culturalismo contribuição de Tobias Barreto.
Além de ter assinalado a importância da crítica a epistemologia (teoria do conhecimento) Tobias Barreto apresentaria uma contribuição original, ao apontar a cultura, como a esfera cujo exame facilitaria a superação do positivismo. O culturalismo se propõe refutar a filosofia positivista com física social, isto é , a hipótese de uma disciplina dedicada ao estudo da sociedade com os mesmos pressupostos da física de Isaac Newton.
2.3 - Por que "voltar" a Kant?
Kant, filósofo alemão, levantou mais problemas do que resolveu. Ao considerar desligadas a Razão Pura (intelecto, teoria) que funda a ciência, e a Razão Prática, que estabelece a moral terminou por ser ironizado: "A Teoria na Prática é outra".
Do ponto de vista do kantismo o problema das colisões eticas por razões de classe, nacionalidade, religiosidade, etc., permanecem esquecidas. A arte será neutra? Draculino tentará responder adiante.
2.4 - Por que a Escola do Recife foi um marco?
A Escola do Recife foi um marco na cultura brasileira pois abriu ao pensamento juridico novos horizontes; lançou bases para a sociologia ser entendida como disciplina independente; trouxe à luz toda a problemática da historiografia brasileira além do que sua inflencia pode ser assinalada em outras áreas.
3 - O que é Auto?
Draculino vai acompanhar de perto a dissertação de Francisco Welington Rodrigues Lima, muito embora este estudioso não tenha responsabilidade sobre a conclusão dele.
3.1 - O mal representado
" Foi através do conhecimento do profeta Zoroastro (Zaratrusta) que chegou à figura de Anumã, descrito por ele como 'O Príncipe das Trevas'". Isto foi revelado por volta do século VI Antes da Era Comum, na antiga Pérsia.
3.2 - O riso pagão e o riso do Diabo na Idade Média.
"O Diabo causou muito medo durante a Idade Média. Nos séculos XIV, XV e XVI nas representações artisticas veicularam imagens pavorosas de Satã e do Inferno, conforme a mentalidade cristã medieval. No entanto, ainda neste período surgiram inúmeras histórias que suavizaram o medo do Diabo, tornando-o cômico pelo fato de ser derrotado por santos, heremitas e pessoas simples e astuciosas" (p. 70 da dissertação).
3.3 - O Diabo e o teatro Medieval
Nas encenações teatrais humanistas, em especial nas encenações vicentinas o Diabo é insultado e ridicularizado pelos personagens das mais diferentes classes sociais, desde o clero e a nobreza até o mais simples representante do povo, o parvo. (idem)
4 - Conclusão
Draculino tentou responder se a arte é neutra avaliando o Auto da Compadecida (que é uma farsa, uma inversão irônica onde a crítica desce do Céu a Terra). A arte de Ariano Suassuna teve o merito de implodir quase um século de censura estabelecida pelo Conservatório Dramático (1863). Além disso relaciona-se com a cultura popular ao incluir temas da literatura de cordel e por sua mentalidade de que o homem do povo pela sua astúcia pode vencer os poderosos. Por isto a obra é uma parte de um projeto nacional e popular.
Resenha de Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente
1 - Ariano Suassuna e a Escola do REcife
1.1 A origem da Escola do Recife.
Uma das críticas dos educadores brasileiros a Reforma do ensino feita por D. João VI é que ela foi baseada em faculdades isoladas. Draculino estudou numa assim. A universidade do Brasil surgiu em 1937 (Atual UFRJ). Mas vamos a Escola do REcife. Ela surgiu em torno da Faculdade de Direito. Talvez tenha sido o critico literário Silvio Romero quem mais chamou a atenção a circunstância de que na década de 70 do século XIX "um bando de idéias novas esvoaçou sobre nós de todos os pontos do Horizonte" ( Paim, Antonio - História das Idéias filosóficas no Brasil, p 315).
Em relação ao pensamento filosófico, deve-se considerar como estabelecido, a existência, muito anterior aos anos 70, de manifestações isoladas de inconformismo com a doutrina eclética (Victor Cousin) e do conhecimento das obras de Augusto Comte, da repercursão das doutrinas de Darwin, da crítica a religião começada na Alemanha pelos chamados hegelianos de esquerda, continuada por Renan e outros, etc. Contudo o toque de alarma estava dado. No plano internacional da Politica A Guerra FRanco-Prussiana e a Comuna de Paris e A Guerra do Paraguai, como dizia uma velha raposa política pôs a nu as fraquezas da monarquia, que concentrava os meios sistema de idéias que se procurava combater. Em 1869, os liberais afastados do poder lançaram o programa mais avançado da época. Reclamam liberdade de Indústria e Comércio; extinção dos monopólios; a descentralização administrativa com o reforço da autonomia das províncias e dos municípios. Exigem mais: que o imperador se limite a reinar deixando a funçao de governo a cargo do ministério. No ano seguinte, com a fundação do Partido Republicano, tais campanhas assumem feição nitidamente antimonarquica.
1.1.1 - Enquanto isso na Corte...
É deste perído descrito acima a fundação, no Rio de Janeiro, da Sociedade POsitivista. Começaram a aparecer as primeiras obras daqueles que seriam mais tarde, os líders teóricos das duas alas do comtismo a ortodoxa e a dissidente: Miguel Lemos, Teixeira Mendes e Pereira Barreto. Em 1875, divulga-se a obra de inspiração materialista O FIM DA CRIAÇÃO OU A NATUREZA INTERPRETADA PELO SENSO COMUM, publicada anonimamente por José de Araújo Ribeiro, Visconde do Rio GRande. Manifestações do novo estado de espírito registram-se na Bahia, no CEará, São Paulo e Rio Grande do Sul. A filosofia Eclética, que reinava no plano teórico, sofre ataques frontais.
2 - Quem é esse tal de Tobias Barreto?
Filho de família humilde o sergipano Tobias Barreto (1839-1889), só aos 25 anos de idade logrou ingressar na Faculdade do REcife. Influenciado a princípio pelo ecletismo de Cousin, aderiu depois ao positivismo, que mais tarde achou deficiente. Por fim defendeu o monismo materialista.
2.1 - A evolução das idéias de Tobias Barreto.
Além de a princípio adotar o ecletismo historico de Victor Cousin, esta visão histórica o impediu de adotar o materialismo vulgar de Vogt, Buchner e Molaschot sem crítica a exemplo do que ocorreu com Sílvio Romero na primeira metade da década de 70.
2.1.1 - Como ele formulou a crítica ao espiritualismo?
A crítica ao método psicológico, ao conceito de alma, à definiçao de Teodicéia como ciência, às provas da existência de Deus, à doutrina de força vital de Domingos de Magalhaes, bem como a análise do sentimento religioso foram tratados pelo pensador sergipano com profundidade e coerência no período em que sua preocupação era a crítica ao espiritualismo.
2.1.2 - E como foi a crítica ao positivismo?
O espírito da nação na década de 60, era de geral inconformismo com o atraso vigente, tão doloroso revelado pela Guerra do Paraguai. Em meio ao atraso geral da nação a doutrina de Augusto Comte teve o mérito de chamar a atenção para as ciências naturais e o método experimental, pondo a descoberto esta lacuna na nossa formação saturada de espiritualismo e ao primado da cultura livresca. Durante mais de 10 anos , a partir de 1875, o pensador sergipano lançaria seu ataque ao positivismo com o mesmo empenho que se dedicou anteriormente à refutação do espiritismo.
2.1.3 - A aceitação do neokantismo
É certo que Tobias Barreto não explicitou, em nenhum lugar de sua obra, a incompatibilidade entre a aceitação do conceito de neokantismo - a filosofia entendida como epistemologia - e o monismo do biólogo Haeckel, que integrava o campo das "filosofias sintéticas" - afilosofia como síntese das ciências.
2.2 - O culturalismo contribuição de Tobias Barreto.
Além de ter assinalado a importância da crítica a epistemologia (teoria do conhecimento) Tobias Barreto apresentaria uma contribuição original, ao apontar a cultura, como a esfera cujo exame facilitaria a superação do positivismo. O culturalismo se propõe refutar a filosofia positivista com física social, isto é , a hipótese de uma disciplina dedicada ao estudo da sociedade com os mesmos pressupostos da física de Isaac Newton.
2.3 - Por que "voltar" a Kant?
Kant, filósofo alemão, levantou mais problemas do que resolveu. Ao considerar desligadas a Razão Pura (intelecto, teoria) que funda a ciência, e a Razão Prática, que estabelece a moral terminou por ser ironizado: "A Teoria na Prática é outra".
Do ponto de vista do kantismo o problema das colisões eticas por razões de classe, nacionalidade, religiosidade, etc., permanecem esquecidas. A arte será neutra? Draculino tentará responder adiante.
2.4 - Por que a Escola do Recife foi um marco?
A Escola do Recife foi um marco na cultura brasileira pois abriu ao pensamento juridico novos horizontes; lançou bases para a sociologia ser entendida como disciplina independente; trouxe à luz toda a problemática da historiografia brasileira além do que sua inflencia pode ser assinalada em outras áreas.
3 - O que é Auto?
Draculino vai acompanhar de perto a dissertação de Francisco Welington Rodrigues Lima, muito embora este estudioso não tenha responsabilidade sobre a conclusão dele.
3.1 - O mal representado
" Foi através do conhecimento do profeta Zoroastro (Zaratrusta) que chegou à figura de Anumã, descrito por ele como 'O Príncipe das Trevas'". Isto foi revelado por volta do século VI Antes da Era Comum, na antiga Pérsia.
3.2 - O riso pagão e o riso do Diabo na Idade Média.
"O Diabo causou muito medo durante a Idade Média. Nos séculos XIV, XV e XVI nas representações artisticas veicularam imagens pavorosas de Satã e do Inferno, conforme a mentalidade cristã medieval. No entanto, ainda neste período surgiram inúmeras histórias que suavizaram o medo do Diabo, tornando-o cômico pelo fato de ser derrotado por santos, heremitas e pessoas simples e astuciosas" (p. 70 da dissertação).
3.3 - O Diabo e o teatro Medieval
Nas encenações teatrais humanistas, em especial nas encenações vicentinas o Diabo é insultado e ridicularizado pelos personagens das mais diferentes classes sociais, desde o clero e a nobreza até o mais simples representante do povo, o parvo. (idem)
4 - Conclusão
Draculino tentou responder se a arte é neutra avaliando o Auto da Compadecida (que é uma farsa, uma inversão irônica onde a crítica desce do Céu a Terra). A arte de Ariano Suassuna teve o merito de implodir quase um século de censura estabelecida pelo Conservatório Dramático (1863). Além disso relaciona-se com a cultura popular ao incluir temas da literatura de cordel e por sua mentalidade de que o homem do povo pela sua astúcia pode vencer os poderosos. Por isto a obra é uma parte de um projeto nacional e popular.
Última edição por draculino em Qui Set 17, 2015 10:47 am, editado 5 vez(es) (Motivo da edição : Inclusão de vídeo resenha do Auto da Barca do Inferno; Origem da Escola do Recife. Tobias Barreto.Auto. Conclusão)
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