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Realidade Comparada.
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Realidade Comparada.
Boa-tarde!
Meu intento neste tópico é apresentar a realidade atual brasileira, pela ótica da economia dos últimos 10 anos e, assim, tentar realizar uma adaptação aos mundos de fantasia.
"Lula, ao quitar a dívida com o FMI (Fundo Monetário Internacional) não o fez em verdade. O que sucedeu-se foi a internalização da dívida do Brasil. Assim sendo, a dívida que ora estava atrelada ao pagamento à entidade internacional responsável por emprestar dinheiro a governos passou a pertencer a nós, brasileiros.
Como assim?
Vou expor meus argumentos afim de manter-me dentro das prerrogativas iniciais:
Ao realizar esta proeza, o então presidente ganhou vulto e fama diante das maiores lideranças mundiais. No Brasil apresentava-se a iminência de crescimento econômico devido à confiança dada pelos órgãos de classificação de risco de investimento, que avaliam o perigo de que o dinheiro aplicado acumule ou então se perca nas atividades financeiras e cambiais ao longo de um determinado tempo. Dado este momento de explosão irracional, o nosso pais tornou-se o lugar para melhor ser colocado o dinheiro de quem se interessasse pela aventura no mundo dos negócios especulativos.
Ora, penso eu que a solução, hoje, aponta para um fato um tanto estranho, que agora nos afeta diretamente: o mercado de títulos de dívida pública.
Ao assumir a dívida frente ao banco internacional e transferi-la para o país, o presidente assumiu seu papel de agente superavitário, típico a qualquer um que se atreva a ser um agente financeiro.
Penso eu que imaginando o quadro favorável a investimentos de capital, e tendo acumulada uma dívida exorbitante, mas que ainda não causava impacto direto na economia interna, emitir títulos da dívida seria uma ótima forma de reaver o dinheiro. Assim, montanhas de dinheiro de dívida atrairia os credores para a Bolsa de Valores, onde é que se vende estes títulos.
A pergunta que ficou no ar foi: "Se o Brasil passa por um momento de pleno emprego e forte crescimento econômico, donde vem, então, tantos títulos de dívida? Esta pergunta sequer foi levantada à época, tampouco respondida. Ops! Há algo de errado aqui!
Acredito que afirmar isso com toda convicção seria prepotência de minha parte; contudo... parece fazer algum sentido!
No mercado financeiro, investir em dívidas de países dá muito lucro... se este investimento garantir que, de acordo com a balança comercial, o país cresça em produtividade SEM a necessidade de serem injetados mais dinheiro para crédito. Porque o país que se endivida emitindo crédito, para depois receber a juros o dinheiro emitido, tende a inflacionar a moeda e, em face deste decréscimo do valor, não poderá por longo tempo retornar ao patamar inicial a que havia estado.
Agora, por quê diacho eu estou escrevendo isso aqui?
A política econômica do governo PTista, apesar de favorecer o lado social da arena, subestimou a capacidade de acionistas perceberem o truste!
Em RPG, eu gostaria de saber se vocês empregam as leis e regulamentos de acordos entre as nações de seus mundos para criar um cenário parecido com este.
A história dos Rothschild foi mais ou menos assim! Durante as guerras napoleônicas, eles bancaram o exército Francês em suas campanhas e praticamente especulavam o valor do ouro a seu talante! Comprava-se barato na França e revendia a preços maiores na Inglaterra... e isso era feito pelos mesmos irmãos!
Deprecia-se o moral do governo para que os títulos de dívida ainda restantes a ser liquidados, seja emitindo-os, seja negociando-os, não sigam o curso e cause a estagflação.
Fica no ar a questão: " Estará o atual governo sendo alvo de especulações que, além de causar esta desacreditação nacional por parte dos cidadãos, provoca o descrédito de investidores, dado os números e estimativas de baixo crescimento?"
O truste atinge o governo da atual Presidenta. Contudo, acredito que serão desmascarados os que intentam contra a nação e a legitimidade da democracia. A situação inverteu-se aqui.
Sim... ou não?
Meu intento neste tópico é apresentar a realidade atual brasileira, pela ótica da economia dos últimos 10 anos e, assim, tentar realizar uma adaptação aos mundos de fantasia.
"Lula, ao quitar a dívida com o FMI (Fundo Monetário Internacional) não o fez em verdade. O que sucedeu-se foi a internalização da dívida do Brasil. Assim sendo, a dívida que ora estava atrelada ao pagamento à entidade internacional responsável por emprestar dinheiro a governos passou a pertencer a nós, brasileiros.
Como assim?
Vou expor meus argumentos afim de manter-me dentro das prerrogativas iniciais:
Ao realizar esta proeza, o então presidente ganhou vulto e fama diante das maiores lideranças mundiais. No Brasil apresentava-se a iminência de crescimento econômico devido à confiança dada pelos órgãos de classificação de risco de investimento, que avaliam o perigo de que o dinheiro aplicado acumule ou então se perca nas atividades financeiras e cambiais ao longo de um determinado tempo. Dado este momento de explosão irracional, o nosso pais tornou-se o lugar para melhor ser colocado o dinheiro de quem se interessasse pela aventura no mundo dos negócios especulativos.
Ora, penso eu que a solução, hoje, aponta para um fato um tanto estranho, que agora nos afeta diretamente: o mercado de títulos de dívida pública.
Ao assumir a dívida frente ao banco internacional e transferi-la para o país, o presidente assumiu seu papel de agente superavitário, típico a qualquer um que se atreva a ser um agente financeiro.
Penso eu que imaginando o quadro favorável a investimentos de capital, e tendo acumulada uma dívida exorbitante, mas que ainda não causava impacto direto na economia interna, emitir títulos da dívida seria uma ótima forma de reaver o dinheiro. Assim, montanhas de dinheiro de dívida atrairia os credores para a Bolsa de Valores, onde é que se vende estes títulos.
A pergunta que ficou no ar foi: "Se o Brasil passa por um momento de pleno emprego e forte crescimento econômico, donde vem, então, tantos títulos de dívida? Esta pergunta sequer foi levantada à época, tampouco respondida. Ops! Há algo de errado aqui!
Acredito que afirmar isso com toda convicção seria prepotência de minha parte; contudo... parece fazer algum sentido!
No mercado financeiro, investir em dívidas de países dá muito lucro... se este investimento garantir que, de acordo com a balança comercial, o país cresça em produtividade SEM a necessidade de serem injetados mais dinheiro para crédito. Porque o país que se endivida emitindo crédito, para depois receber a juros o dinheiro emitido, tende a inflacionar a moeda e, em face deste decréscimo do valor, não poderá por longo tempo retornar ao patamar inicial a que havia estado.
Agora, por quê diacho eu estou escrevendo isso aqui?
A política econômica do governo PTista, apesar de favorecer o lado social da arena, subestimou a capacidade de acionistas perceberem o truste!
Em RPG, eu gostaria de saber se vocês empregam as leis e regulamentos de acordos entre as nações de seus mundos para criar um cenário parecido com este.
A história dos Rothschild foi mais ou menos assim! Durante as guerras napoleônicas, eles bancaram o exército Francês em suas campanhas e praticamente especulavam o valor do ouro a seu talante! Comprava-se barato na França e revendia a preços maiores na Inglaterra... e isso era feito pelos mesmos irmãos!
Deprecia-se o moral do governo para que os títulos de dívida ainda restantes a ser liquidados, seja emitindo-os, seja negociando-os, não sigam o curso e cause a estagflação.
Fica no ar a questão: " Estará o atual governo sendo alvo de especulações que, além de causar esta desacreditação nacional por parte dos cidadãos, provoca o descrédito de investidores, dado os números e estimativas de baixo crescimento?"
O truste atinge o governo da atual Presidenta. Contudo, acredito que serão desmascarados os que intentam contra a nação e a legitimidade da democracia. A situação inverteu-se aqui.
Sim... ou não?
MilkShakespareSoldado -
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Re: Realidade Comparada.
Se se ainda pergunta o porquê o Governo Federal ainda não instituiu a Reforma Agrária no país, está aí a resposta:
Se ele realizar a reforma, os maiores credores do governo - os grandes proprietários de terras - simplesmente não poderão comprar mais e receber investimentos no setor agrícola por parte de ativos e mesmo do Governo Federal e seus programas de promoção à agricultura. Portanto, a vista grossa feita pelos nossos dirigentes aos danos causados à amazônia e as extensões de terra fértil e floresta convertida em lavouras serve-nos de exemplo claro de como as coisas são por aqui. Sem produzir e vender a safra, não há arrecadação suficiente, muito menos o lucro dos juros que cada investidor, sendo ele uma agente financeiro, ou o Governo Federal, será pago devidamente.
Qual a solução para esses problemas?
Vamos representar a realidade, oras!
Reproduzir não significa o mesmo que representar. Reproduzir consiste em produzir algo ou um bem no mesmo plano de realidade, enquanto representar é um remanejamento para outra realidade: uma simulação.
Respondendo por mais de 30% do PIB, o setor agrícola e relacionados ao extrativismo e à pecuária assume a dianteira no mercado financeiro. O Brasil ainda é um país agroindustrial devido a este percentual incindindo na economia através das exportações para países do eixo Asiático, que ora sofrem forte queda em suas Bolsas de Valores. E isto concorre para que, aqui, esta repercussão atinja em cheio os mercados nacionais.
Esta inflexão na política agrária do país e da devida distribuição de terras ainda acarretará longos debates; mas eles não serão apresentados aqui.
Em RPG isso fica interessante:
"Imaginem um reino onde serão distribuídas terras a todos os que retornaram de uma guerra recente. Agora imaginem o montante gasto para que este Rei saísse o vencedor. Imaginem também que estes credores deste Rei desejem o retorno do seu ouro a seus castelos, e novos castelos para salvaguardar o seu ouro recém-adquirido. Os que deviam receber as terras por direito são prejudicados; os que financiaram a campanha merecem-nas (as terras) mais do que aqueles outros.
Eis o dilema: A quem o Rei conferirá o direito de posse das terras?"
Espero que participem deste jogo, pois eu tenho a resposta a esta pergunta e o motivo que fará o rei conceder as terras a uma das partes irá esclarecer muita coisa!
E tenham um bom final-de-semana!
Se ele realizar a reforma, os maiores credores do governo - os grandes proprietários de terras - simplesmente não poderão comprar mais e receber investimentos no setor agrícola por parte de ativos e mesmo do Governo Federal e seus programas de promoção à agricultura. Portanto, a vista grossa feita pelos nossos dirigentes aos danos causados à amazônia e as extensões de terra fértil e floresta convertida em lavouras serve-nos de exemplo claro de como as coisas são por aqui. Sem produzir e vender a safra, não há arrecadação suficiente, muito menos o lucro dos juros que cada investidor, sendo ele uma agente financeiro, ou o Governo Federal, será pago devidamente.
Qual a solução para esses problemas?
Vamos representar a realidade, oras!
Reproduzir não significa o mesmo que representar. Reproduzir consiste em produzir algo ou um bem no mesmo plano de realidade, enquanto representar é um remanejamento para outra realidade: uma simulação.
Respondendo por mais de 30% do PIB, o setor agrícola e relacionados ao extrativismo e à pecuária assume a dianteira no mercado financeiro. O Brasil ainda é um país agroindustrial devido a este percentual incindindo na economia através das exportações para países do eixo Asiático, que ora sofrem forte queda em suas Bolsas de Valores. E isto concorre para que, aqui, esta repercussão atinja em cheio os mercados nacionais.
Esta inflexão na política agrária do país e da devida distribuição de terras ainda acarretará longos debates; mas eles não serão apresentados aqui.
Em RPG isso fica interessante:
"Imaginem um reino onde serão distribuídas terras a todos os que retornaram de uma guerra recente. Agora imaginem o montante gasto para que este Rei saísse o vencedor. Imaginem também que estes credores deste Rei desejem o retorno do seu ouro a seus castelos, e novos castelos para salvaguardar o seu ouro recém-adquirido. Os que deviam receber as terras por direito são prejudicados; os que financiaram a campanha merecem-nas (as terras) mais do que aqueles outros.
Eis o dilema: A quem o Rei conferirá o direito de posse das terras?"
Espero que participem deste jogo, pois eu tenho a resposta a esta pergunta e o motivo que fará o rei conceder as terras a uma das partes irá esclarecer muita coisa!
E tenham um bom final-de-semana!
MilkShakespareSoldado -
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Re: Realidade Comparada
MilkShakespare escreveu:Se se ainda pergunta o porquê o Governo Federal ainda não instituiu a Reforma Agrária no país, está aí a resposta:
Se ele realizar a reforma, os maiores credores do governo - os grandes proprietários de terras - simplesmente não poderão comprar mais e receber investimentos no setor agrícola por parte de ativos e mesmo do Governo Federal e seus programas de promoção à agricultura. Portanto, a vista grossa feita pelos nossos dirigentes aos danos causados à amazônia e as extensões de terra fértil e floresta convertida em lavouras serve-nos de exemplo claro de como as coisas são por aqui. Sem produzir e vender a safra, não há arrecadação suficiente, muito menos o lucro dos juros que cada investidor, sendo ele uma agente financeiro, ou o Governo Federal, será pago devidamente.
Qual a solução para esses problemas?
Vamos representar a realidade, oras!
Reproduzir não significa o mesmo que representar. Reproduzir consiste em produzir algo ou um bem no mesmo plano de realidade, enquanto representar é um remanejamento para outra realidade: uma simulação.
Respondendo por mais de 30% do PIB, o setor agrícola e relacionados ao extrativismo e à pecuária assume a dianteira no mercado financeiro. O Brasil ainda é um país agroindustrial devido a este percentual incindindo na economia através das exportações para países do eixo Asiático, que ora sofrem forte queda em suas Bolsas de Valores. E isto concorre para que, aqui, esta repercussão atinja em cheio os mercados nacionais.
Esta inflexão na política agrária do país e da devida distribuição de terras ainda acarretará longos debates; mas eles não serão apresentados aqui.
Em RPG isso fica interessante:
"Imaginem um reino onde serão distribuídas terras a todos os que retornaram de uma guerra recente. Agora imaginem o montante gasto para que este Rei saísse o vencedor. Imaginem também que estes credores deste Rei desejem o retorno do seu ouro a seus castelos, e novos castelos para salvaguardar o seu ouro recém-adquirido. Os que deviam receber as terras por direito são prejudicados; os que financiaram a campanha merecem-nas (as terras) mais do que aqueles outros.
Eis o dilema: A quem o Rei conferirá o direito de posse das terras?"
Espero que participem deste jogo, pois eu tenho a resposta a esta pergunta e o motivo que fará o rei conceder as terras a uma das partes irá esclarecer muita coisa!
E tenham um bom final-de-semana!
Milk, muito interessante tua proposta. Só peço licença para acrescentar o porque o movimento camponês não assumiu a palavra de ordem da Reforma Agrária. O movimento dos trabalhadores agrícolas começou escravo daí assumiu a bandeira do trabalho livre através do Quilombo dos Palmares.
Como afirmava antigo filosofo alemão, a renda do solo é a parcela dos donos da terra, o lucro dos patrões das fábricas, e o salário do peão. Convém não esquecer isto para traçar a relação do mundo medieval (os senhores feudais eram intelectuais que possuiam o domínio da técnica da guerra, terras e servos) e o mundo republicano (a obtenção do lucro através do trabalho assalariado). Por ora ficou DRaculino nestas notas.
draculinoAventureiro N. 4 -
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Re: Realidade Comparada.
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MilkShakespareSoldado -
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Re: Realidade Comparada.
O problema da distribuição de propriedade no meio rural é uma das mais antigas questões sociais do Brasil, remontando ao modelo de colonização implantado -grandes extensões de terra, sesmarias; ao enorme território conquistado como área de fronteira; à própria dificuldade de se instituir uma regulação pública do tema.
A Lei de Terras de 1850 é a evidência dessa questão, pois, ao normatizar as possibilidades de compra e venda da terra, ratificou a posse, mas transformou a terra em uma mercadoria, cuja aquisição era proibitiva para os setores populares.
O período republicano conheceu diversas iniciativas, visando a organização do mundo rural, especialmente diante da crescente mobilização de pequenos proprietários, sem terra, camponeses...
Os movimentos sociais, os partidos políticos e as associações sindicais pressionavam pela mudança do modelo de propriedade e pela modernização das relações trabalhistas no campo.(intelectuais nobres da Idade Média)
Questão agrária relacionada à violência, já que o poder local dos grandes proprietários rurais fazia com que instituições políticas e jurídicas estivessem sob influência do latifúndio (Poder de Guerra dos Nobres?)
A interpelação democrática dos conflitos - que terminavam resolvidos com pistolagem, assassinatos e grilagem de terras públicas - era difícil.
A carta de 88 consagrou a ideia de função social da propriedade:
Os movimentos sociais obtiveram um instrumento jurídico para questionar a legalidade das grandes propriedades; os marcos para o processo de desapropriação de terras improdutivas foram criados
No governo FHC os grandes proprietários de terras foram contemplados pela gestão, expandindo suas áreas de cultivo pela amazõnia, a exemplo;
No governo Lula, foram beneficiados os pequenos produtores (agricultura familiar). Paradoxalmente o poder do agronegócio aumentou enquanto os conflitos pela posse de terra intensificaram-se.
(http://sindicalismo.pessoal.bridge.com.br) texto sobre sindicalismo rural.
Quuanto ao sistema de legitimação da posse da terra na Idade Média, preciso pesquisar mais.
A Lei de Terras de 1850 é a evidência dessa questão, pois, ao normatizar as possibilidades de compra e venda da terra, ratificou a posse, mas transformou a terra em uma mercadoria, cuja aquisição era proibitiva para os setores populares.
O período republicano conheceu diversas iniciativas, visando a organização do mundo rural, especialmente diante da crescente mobilização de pequenos proprietários, sem terra, camponeses...
Os movimentos sociais, os partidos políticos e as associações sindicais pressionavam pela mudança do modelo de propriedade e pela modernização das relações trabalhistas no campo.(intelectuais nobres da Idade Média)
Questão agrária relacionada à violência, já que o poder local dos grandes proprietários rurais fazia com que instituições políticas e jurídicas estivessem sob influência do latifúndio (Poder de Guerra dos Nobres?)
A interpelação democrática dos conflitos - que terminavam resolvidos com pistolagem, assassinatos e grilagem de terras públicas - era difícil.
A carta de 88 consagrou a ideia de função social da propriedade:
Os movimentos sociais obtiveram um instrumento jurídico para questionar a legalidade das grandes propriedades; os marcos para o processo de desapropriação de terras improdutivas foram criados
No governo FHC os grandes proprietários de terras foram contemplados pela gestão, expandindo suas áreas de cultivo pela amazõnia, a exemplo;
No governo Lula, foram beneficiados os pequenos produtores (agricultura familiar). Paradoxalmente o poder do agronegócio aumentou enquanto os conflitos pela posse de terra intensificaram-se.
(http://sindicalismo.pessoal.bridge.com.br) texto sobre sindicalismo rural.
Quuanto ao sistema de legitimação da posse da terra na Idade Média, preciso pesquisar mais.
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Re: Realidade Comparada.
MilkShakespare escreveu:O problema da distribuição de propriedade no meio rural é uma das mais antigas questões sociais do Brasil, remontando ao modelo de colonização implantado -grandes extensões de terra, sesmarias; ao enorme território conquistado como área de fronteira; à própria dificuldade de se instituir uma regulação pública do tema.
A Lei de Terras de 1850 é a evidência dessa questão, pois, ao normatizar as possibilidades de compra e venda da terra, ratificou a posse, mas transformou a terra em uma mercadoria, cuja aquisição era proibitiva para os setores populares.
A carta de 88 consagrou a ideia de função social da propriedade:
Os movimentos sociais obtiveram um instrumento jurídico para questionar a legalidade das grandes propriedades; os marcos para o processo de desapropriação de terras improdutivas foram criados
No governo FHC os grandes proprietários de terras foram contemplados pela gestão, expandindo suas áreas de cultivo pela amazõnia, a exemplo;
No governo Lula, foram beneficiados os pequenos produtores (agricultura familiar). Paradoxalmente o poder do agronegócio aumentou enquanto os conflitos pela posse de terra intensificaram-se.
(http://sindicalismo.pessoal.bridge.com.br) texto sobre sindicalismo rural.
Quuanto ao sistema de legitimação da posse da terra na Idade Média, preciso pesquisar mais.
Draculino pensou em passar em revista 50 anos em 5 minutos (ou um pouquinho mais). No Brasil Republicano, o movimento camponês oscilou entre a rebelião, através do cangaço, e da revolta ou pelo fanatismo religioso(Como a de Canudos, na Bahia, retratada no filme Deus e o Diabo na Terra do Sol. A do Contestado (guerra entre as oligarquias do Paraná e Santa Catarina, pelos limites estaduais. Estalou uma revolta camponesa). A reinvidicação de reforma agrária organizada surge com AS LIGAS CAMPONESAS, que é retratado no documentário Cabra Marcado para Morrer)
Draculino analisou a dualidade da constituição de 88 (há o reconhecimento do trabalho como valor fundamental da nação ao lado da função social da propriedade). Nos ultimos 50 anos, a nação foi agitada pelos autênticos e fisiológicos (primeiro período da Resistência DEmocrática, cujo marco eleitoral é a fundação do MDB, em 1966). No período de transição, 1984-1988, surgiu a ala autêntica e o Centrão (neoliberais) período atual da Resistência democrática.
Draculino tá sem inspiração. Deixa o legado de Joaquim Pedro de Andrade (O "esculacho" é sobre a noção de inferiodade racial e o imperialismo).
(A Revolta do Contestado. A empresa imperialista ianque queria construir uma ferrovia. Aguçaram-se as contradições entre esses Coronéis da República VElha e a massa camponesa, que misturou elementos de rebeldia e fanatismo religioso)
Para o Feudalismo Draculino lembrou da guerra dos Cem anos (Inglaterra e FRança)
e do ciclo do Rei Artur e os Cavaleiros da Távola Redonda (Draculino lembrou de Excalibur)
Para o ciclo do Rei Artur "esculachado" ver a versão do Grupo Monty Python
Última edição por draculino em Sex Set 25, 2015 2:24 am, editado 3 vez(es) (Motivo da edição : Inclusão da Guerra do Contestado Jeane D´arc e Excalibur e Monty Phyton em busca da cálice sagrado.)
draculinoAventureiro N. 4 -
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