A Higiene na idade média

Recebi estes Slides por e-mail e achei que seria interessante compartilhar com os companheiros RPGistas como meio de conhecimento e melhor adaptação a suas aventuras.

Confiram como os povos viviam na idade média e porque temos alguns costumes que herdamos desta época:

http://migre.me/5Nd71

Começou hoje as 21 horas na DISCOVERY CHANNEL um programa chamado CIDADES SUJAS, que mostram como eram as cidades medievais. Iniciando pela LONDRES do século XIV - muito bom, acho que todo mestre que gosta de realismo em suas aventuras deveria assistir:

Vejam um pouquinho sobre a série: http://www.tvplus.com.br/tvplus/sinopse/0000254017/DIS/21h00.html

eu assisti... nossa realmente o povo era porco demais.........sem noção nenhuma de nada.

Realmente, eu já sabia disso tudo que e é incrivel como as coisas mudaram (felizmente) drasticamente. E tem gente que reclama por qualquer cheiro ruim hoje, imagina naquela época. Hahahaha

Credo,, nojento dimais mesmo.. mas mesmo assim muito bom.. hehehe
esses tempos estive pesquisando por " Culinaria medieval" pura curiosidade, muito bacana ver alguns pratos medievais, e receitas de sopas e minguais de mais de 500 anos.. mas também é nojento dimais.

O muito loco disso que em alguns historiadores dizem que as lendas sobre lobsomem por exemplo, foram criadas por alucinações vinda de fungos no trigo, que era a base da alimentação medieval.

O guru Sri Aurobindo perguntou: o que é vivo e o que é morto? Isto demonstra a existência de formas de estudo da Biologia (como ciência da Vida) que surgem desde a Antiguidade. O propósito das presentes notas é adaptar para o cenário Medieval algumas idéias de Star Trek (Jornada nas Estrelas). Uma das mais importantes personagens de Star Trek é o Sr. Spock (metade duende metade humano). Na versão da série o Sr. Spock era muito racional (lógica formal que não admite contradição) e momentos de emoção devido à sua natureza humana. Em que contexto a lógica da personagem aparece? Numa nave de pesquisa de formas de vida. (A série de filmes de Os Piratas do Caribe troca a lógica pela manifestação de formas mágicas e sobrenaturais).
As diversas epopéias do gênero humano ( por exemplo a Ilíada, A Odisséia, o Bhagavad Gita, Os Lusíadas, etc) é um gênero em que a consciência do herói se modifica.
O que Draculino propõe? Jogar com os dois polos: "o que é vivo e o que é morto".
Por exemplo, uma expedição a Cidades de Era buscar formas deste jogo entre o que é vivo e o que é morto (exemplo biológico: o coral é uma forma de transição entre o que é organico (vida) e inorgânico (morto).
Draculino esboçou um mago metade elfo e metade humano que faz parte de uma expedição para descobrir os mistérios da eternidade (o que é vivo e o que é morto). Se existem formas de transição entre o que é vivo e o que é morto, ou se existe um ponto final.
A personagem chama-se Guaita (não gostou do nome? Invente outro). Ele é um semielfo que busca a fonte da vida eterna. É auxiliado por um androide (um autômato raciocinador) de nome Kanu.
Draculino esperou ter inspirado ao mestre.

O problema é que não há referências neste estudo, então não acho confiável. Assim como em alguns lugares havia de fato pouca preocupação com a higiene, em outros por sua vez havia uma preocupação excessiva. Herodes, o Grande, criou várias banheiras termais em seu castelo e o banho era costumeiro entre os judeus. Os índios também tomavam banho todos os dias e os egípcios tinham grande preocupação com a higiene. Recentemente os sítios arqueológicos revelaram pentes, vasos de cosméticos e outros utensílios de higiene dos tempos antigos.

Enfim, embora o problema de higiene possa ter de fato existido, haviam lugares e lugares, costumes e costumes. Não dá para generalizar.

Krleandro escreveu:O problema é que não há referências neste estudo, então não acho confiável. Assim como em alguns lugares havia de fato pouca preocupação com a higiene, em outros por sua vez havia uma preocupação excessiva. Herodes, o Grande, criou várias banheiras termais em seu castelo e o banho era costumeiro entre os judeus. Os índios também tomavam banho todos os dias e os egípcios tinham grande preocupação com a higiene. Recentemente os sítios arqueológicos revelaram pentes, vasos de cosméticos e outros utensílios de higiene dos tempos antigos.

Enfim, embora o problema de higiene possa ter de fato existido, haviam lugares e lugares, costumes e costumes. Não dá para generalizar.

A Higiene era sim um problema na idade média. Mas não na idade antiga, uma vez que Gregos, romanos e outros povos realmente se preocupavam com isso.

Sim, há muitos estudos sobre a falta de higiene, inclusive a peste negra foi em consequência a falta de higiene e só depois que os médicos da época relacionaram o problema a falta dela. Havia um documentário na Discovery que descrevia muito bem isso.

Paris, para se ter uma ideia, tinha uma piscina de corpos a céu aberto. As ruas de londres era uma mistura de barro, estrumes e urina, uma vez que as latrinas utilizadas durante a noite eram simplesmente arremessadas pela janela. Vi isso esta semana na série THE LAST KINGDOM, onde o "filho do rei" quase recebe um desses presente na cabeça.

De fato, existem muitos estudos sobre a falta de higiene na idade média, mas o problema é que a maioria dos pesquisadores aborda "Idade Média" como a "Europa Média". Independente disso, como todo bom pesquisador era necessário que o amigo citasse suas fontes até para enriquecermos nosso conhecimento ainda mais. Sem isso não há como confiar, é assim que funciona.

Sobre a peste, a falta de higiene foi apenas um entre os muitos fatores que ajudaram a proliferação, mas ainda temos a canalização de água, estrutura de esgotos, manipulação de alimentos, a ausência de qualquer fiscalização sanitária em comércios e feiras, e poderia citar muitos e muitos e muitos outros.
Pelo fato de serem muitas as mortes todos os dias, simplesmente não dava para lidar com tantos corpos e quem tinha como fazê-lo simplesmente não o fazia, pela falta de informações sobre a doença (eu também não manipularia corpos sem saber o que poderia me acontecer). Daí a associação entre uma coisa e outra, mas dada a situação na Europa, faria muita diferença hábitos higiênicos mais exigentes, com certeza. Nisso concordo plenamente.

Além disso, os judeus não deixaram de existir na idade média, nem os egípcios, nem tão pouco os índios. Seus costumes persistiram com o passar dos tempos e hoje mesmo ainda vemos esses traços se formos visitar esses lugares. Existem grupos sociais que inclusive vivem até hoje como os antigos.

Claro, o problema da higiene havia sim como há até hoje, mas o que eu vi do material é que ele generaliza o problema a nível "idade média", quando algumas localidades eram assim e outras não. O fato é que temos uma visão preconcebida do que é medieval, pois a maioria esmagadora dos filmes e séries ambienta suas histórias na Idade Média Europeia e adjacente.

Só um adendo... não te aconselho a dar tanto crédito aos documentários do Discovery Channel antes de ler alguns livros e conhecer o trabalho de profissionais de verdade. Ali existe muito mais sensacionalismo do que comprometimento. Como teólogo mesmo vi coisas tão absurdas nesses documentários sobre a minha área que meus ancestrais se revirariam em seus túmulos se pudessem. kkkkkkkk

Krleandro escreveu:De fato, existem muitos estudos sobre a falta de higiene na idade média, mas o problema é que a maioria dos pesquisadores aborda "Idade Média" como a "Europa Média". Independente disso, como todo bom pesquisador era necessário que o amigo citasse suas fontes até para enriquecermos nosso conhecimento ainda mais. Sem isso não há como confiar, é assim que funciona.

Exatamente Krleandro, este também foi meu erro ao abordar essa matéria e não citar como idade média medieval. Todo mundo liga IDADE MÉDIA apenas a Europa né! Muito bom seu esclarecimento.

Krleandro escreveu:Sobre a peste, a falta de higiene foi apenas um entre os muitos fatores que ajudaram a proliferação, mas ainda temos a canalização de água, estrutura de esgotos, manipulação de alimentos, a ausência de qualquer fiscalização sanitária em comércios e feiras, e poderia citar muitos e muitos e muitos outros.
Pelo fato de serem muitas as mortes todos os dias, simplesmente não dava para lidar com tantos corpos e quem tinha como fazê-lo simplesmente não o fazia, pela falta de informações sobre a doença (eu também não manipularia corpos sem saber o que poderia me acontecer).  Daí a associação entre uma coisa e outra, mas dada a situação na Europa, faria muita diferença hábitos higiênicos mais exigentes, com certeza. Nisso concordo plenamente.

Com toda a certeza.... há registro de que eles trancavam as pessoas doentes em suas casas. Com medo da doença e para que ela não se espalhasse. Imagina que desespero!

Krleandro escreveu:Além disso, os judeus não deixaram de existir na idade média, nem os egípcios, nem tão pouco os índios. Seus costumes persistiram com o passar dos tempos e hoje mesmo ainda vemos esses traços se formos visitar esses lugares. Existem grupos sociais que inclusive vivem até hoje como os antigos.

Claro, o problema da higiene havia sim como há até hoje, mas o que eu vi do material é que ele generaliza o problema a nível "idade média", quando algumas localidades eram assim e outras não. O fato é que temos uma visão preconcebida do que é medieval, pois a maioria esmagadora dos filmes e séries ambienta suas histórias na Idade Média Europeia e adjacente.

Exato... os índios, astecas, maias, grecos, romanos, japoneses, cuidavam bem da higiene. Graças as índios herdamos o costume de tomar banho todos os dias.... ainda bem né?

Krleandro escreveu:Só um adendo... não te aconselho a dar tanto crédito aos documentários do Discovery Channel antes de ler alguns livros e conhecer o trabalho de profissionais de verdade. Ali existe muito mais sensacionalismo do que comprometimento. Como teólogo mesmo vi coisas tão absurdas nesses documentários sobre a minha área que meus ancestrais se revirariam em seus túmulos se pudessem. kkkkkkkk

Concordo, porém os documentários da BBC são sempre muito bem feitos e tem muito crédito.... o restante é muito sensacionalista mesmo!

druidadp escreveu:

Krleandro escreveu:De fato, existem muitos estudos sobre a falta de higiene na idade média, mas o problema é que a maioria dos pesquisadores aborda "Idade Média" como a "Europa Média". Independente disso, como todo bom pesquisador era necessário que o amigo citasse suas fontes até para enriquecermos nosso conhecimento ainda mais. Sem isso não há como confiar, é assim que funciona.

Exatamente Krleandro, este também foi meu erro ao abordar essa matéria e não citar como idade média medieval. Todo mundo liga IDADE MÉDIA apenas a Europa né! Muito bom seu esclarecimento.

Krleandro escreveu:Sobre a peste, a falta de higiene foi apenas um entre os muitos fatores que ajudaram a proliferação, mas ainda temos a canalização de água, estrutura de esgotos, manipulação de alimentos, a ausência de qualquer fiscalização sanitária em comércios e feiras, e poderia citar muitos e muitos e muitos outros.
Pelo fato de serem muitas as mortes todos os dias, simplesmente não dava para lidar com tantos corpos e quem tinha como fazê-lo simplesmente não o fazia, pela falta de informações sobre a doença (eu também não manipularia corpos sem saber o que poderia me acontecer).  Daí a associação entre uma coisa e outra, mas dada a situação na Europa, faria muita diferença hábitos higiênicos mais exigentes, com certeza. Nisso concordo plenamente.

Com toda a certeza.... há registro de que eles trancavam as pessoas doentes em suas casas. Com medo da doença e para que ela não se espalhasse. Imagina que desespero!

Krleandro escreveu:Além disso, os judeus não deixaram de existir na idade média, nem os egípcios, nem tão pouco os índios. Seus costumes persistiram com o passar dos tempos e hoje mesmo ainda vemos esses traços se formos visitar esses lugares. Existem grupos sociais que inclusive vivem até hoje como os antigos.

Claro, o problema da higiene havia sim como há até hoje, mas o que eu vi do material é que ele generaliza o problema a nível "idade média", quando algumas localidades eram assim e outras não. O fato é que temos uma visão preconcebida do que é medieval, pois a maioria esmagadora dos filmes e séries ambienta suas histórias na Idade Média Europeia e adjacente.

Exato... os índios, astecas, maias, grecos, romanos, japoneses, cuidavam bem da higiene. Graças as índios herdamos o costume de tomar banho todos os dias.... ainda bem né?

Krleandro escreveu:Só um adendo... não te aconselho a dar tanto crédito aos documentários do Discovery Channel antes de ler alguns livros e conhecer o trabalho de profissionais de verdade. Ali existe muito mais sensacionalismo do que comprometimento. Como teólogo mesmo vi coisas tão absurdas nesses documentários sobre a minha área que meus ancestrais se revirariam em seus túmulos se pudessem. kkkkkkkk

Concordo, porém os documentários da BBC são sempre muito bem feitos e tem muito crédito.... o restante é muito sensacionalista mesmo!

A medicina social surgida no século 20 destaca 4 aspectos que proporcionam saúde:
1) A qualidade da água;
2) a qualidade do ar;
3) dieta alimentar equilibrada;
4) Moradia.

Mais um novo material para vocês apreciarem, ou repudiarem:

Fonte: https://www.paraoscuriosos.com/a3164/10-habitos-curiosos-e-asquerosos-que-ricos-e-pobres-tinham-em-comum-na-idade-media

Fonte Original: Imgur


Muitas vezes a ficção falseia muitas partes da história, nos fazendo acreditar que algumas épocas eram bastante diferentes do que eram na realidade... Na Idade Média, as pessoas não eram nada limpas como a maioria dos filmes ambientados nessa época mostra. Não havia tanto glamour nas roupas ou nos corpos de pessoas. Hoje vamos mostrar vários pontos que o farão ver que a realidade daquela época era bem mais mal cheirosa do que se pensa...


1. A aparência das pessoas nos filmes é falsa

A figura das bochechas rosadas e dos vestidos limpinhos que aparecem em cada um desses filmes é uma farsa completa. A igreja havia proibido os bons hábitos de higiene existentes na época dos romanos, argumentando que eram pecados, eram caprichos, já que eram muito caros.

2. Eles não gostavam de água

Tanto padres quanto médicos espalhavam por toda a população a crença de que a água, especialmente quente, enfraquecia os músculos e reduzia as habilidades motoras, causando doenças. Ruim para os olhos, os dentes, o rosto, a água os tornaria, também, mais vulneráveis ​​ao frio. Eles também diziam que um pouco de sujeira sempre ajudava a combater futuras doenças.

3. E não só os pobres...

Até a rainha Isabel de Castela se vangloriava de ter tomado banho apenas duas vezes em toda sua vida. Um deles, foi num dia antes de seu casamento, pois era essa a tradição palaciana. Assim, a classe alta cheirava tão mal quanto a classe baixa. Os famosos vestidos e perucas eram raramente lavados e era comum a disseminação de lêndeas e piolhos. Às vezes, eles usavam pedaços de bacon para atrair os bichos para eles. Eles tinham servos que eram responsáveis ​​por sua desparasitação diária, mesmo nas partes pudendas.

4. As cidades maiores eram as mais mal cheirosas

Londres e Paris eram consideradas as cidades mais sujas. O cheiro das ruas era mortal, porém, nos edifícios públicos e nas casas, não era melhor. Era especialmente terrível quando as pessoas se reuniam em massa. Nas igrejas, queimava-se incenso para reduzir o mau cheiro.

5. Lavagem a seco

As pessoas não eram nada limpas, como você pôde averiguar. Porém, vez ou outra, faziam uma extravagância e passavam uma toalha úmida nas partes descobertas do corpo. Dessa forma, a sarna não coçava tanto...

6. As partes que permaneciam sob a roupa...

Elas não eram lavadas, simplesmente. Elas poderiam passar anos e anos até que um pingo de água tocasse sua superfície. Médicos proibiam que se lavasse as crianças. Eles diziam que a água os deixaria moles e propensos à doença. Com pânico da morte, as mães não os lavavam, e, desta forma, a mortalidade era muito elevada, pois as feridas, por exemplo, infectavam-se muito rapidamente.

7. Banho anual

Levou-se vários séculos até que as pessoas aceitassem o banho como algo necessário. No século XVII, popularizou-se o "banho anual”, que consistia em banhar-se uma vez por ano, em uma banheira de água quente.

8. Chapéus

Os homens não tiravam os chapéus ao entrar nas tabernas, nem na hora de comer. A razão para isso era a de que, se o fizessem, era muito provável que lêndeas e piolhos caíssem na comida. Além disso, com o chapéu, cheiravam menos mal.

9. A tradição de jogar o buquê nos casamentos

Os casamentos eram realizados no verão do hemisfério norte, em junho. O banho anual costumava ser feito em maio, fazendo o cheiro da multidão ser mais aceitável. As mulheres levavam buquês de flores para disfarçar esse mau cheiro. Mesmo que tivessem se banhado um mês antes, isso não era o suficiente. Assim nasceu a tradição de, no final do casamento, o buquê ser atirado, para ser utilizado pela possível próxima noiva.

10. Séculos mais tarde...

Com o advento da modernidade, no século XIX, o banhos tornaram-se mais comuns entre os homens, que se banhavam mais vezes por ano, até se acostumarem a se banhar até duas vezes por semana. As mulheres não o faziam com tanta frequência e, especialmente, não lavavam suas partes íntimas, porque se pensava que isso as tornaria inférteis.

Curiosamente, as épocas anteriores à Idade Média foram muito mais higiênicas. Os romanos e os gregos banhavam-se diariamente, e cortavam os cabelos e faziam a barba com frequência. Em meados do século V, tudo isso foi perdido e os hábitos de higiene regrediram em mais de mil anos.

druidadp escreveu:Mais um novo material para vocês apreciarem, ou repudiarem:

Fonte: https://www.paraoscuriosos.com/a3164/10-habitos-curiosos-e-asquerosos-que-ricos-e-pobres-tinham-em-comum-na-idade-media

Fonte Original: Imgur.

Curiosamente, as épocas anteriores à Idade Média foram muito mais higiênicas. Os romanos e os gregos banhavam-se diariamente, e cortavam os cabelos e faziam a barba com frequência. Em meados do século V, tudo isso foi perdido e os hábitos de higiene regrediram em mais de mil anos.

Valeu druida!!!! Material bem agrupado e convincente