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CIDADES :: Cidade da Ponte
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CIDADES :: Cidade da Ponte
Descrição Básica
Cidade da Ponte é uma das últimas fronteiras com o reino dos mortos. Do lado de cá do rio, há grama verde e outro lado o solo é cinza e morto e todas as noites uma névoa densa cobre toda a área até metade do rio.
A cidade tem uma pequena murada de madeira de cerca de 4 metros de altura. Existem algumas torres de madeira de vigília e permanentemente guerreiros à cavalo e com cornetas vigiam a passagem na ponte. Nunca ocorreu invasão de mortos vivos desde a época de Ecatron, mas os Cavaleiros da Ponte, como são chamados. Permanecem dia e noite vigilantes. Poucas pessoas atravessam a ponte até Stuária.
A cidade vive da pesca no rio e da plantação de cereais as margem do rio. As casas da cidade são construídas acima do solo, pois na época das chuvas o rio pode transbordar.
É comum os vigias das torres e os cavaleiros da ponte contarem histórias de gritos horrendos no meio da noite ou de vultos caminhando em fila no meio da névoa do outro lado. Mas nenhum nunca foi atacado.
Tipo de População: 100% Humanos.
Economia Local: Vivem da pesca e da plantação de cereais
Sênior: Senado com 20 membros.
Guarda local: Médio porte.
Templos: Magnus, Stack e uma pequena igreja de Hagr.
População: 7.000 habitantes
Warden Bardson
By akizhao
Aparência
Warden é um jovem de 22 anos de idade, que assumiu prematuramente a responsabilidade de capitão dos cavaleiros da ponte assim que seu irmão Wooden faleceu.
Apesar a aparência jovial, Warden é um grande líder, cheio de responsabilidades para com o seu dever.
Tem cabelos curtos e ruivos, um corpo magro com músculos bem definidos, um rosto delicado, quase sem barba e um semblante sempre sério.
Personalidade
Warden tem uma fraqueza que está ligada a morte do seu irmão (seu grande apoio) - ele se julga responsável ao fato do seu irmão ter sido assassinado em uma emboscada e o senado utiliza tal fraqueza para obter vantagens sobre ele.
Seus sargentos e sua noiva Starlla Whitestaff, filha do arquimago Ruffius Whitestaff, tentam levantar sua moral e autoconfiança gradativamente.
Anteriormente a morte de seu irmão, ele apoiava o levante do exército contra o senado, pois acreditava que as minas de diamantes deveriam ser reconquistadas para retomar a velha glória da Cidade da Ponte.
Warden é sensato e obstinado, fora treinado na capital nas artes da escrita, das línguas e da filosofia, além de ser ótimo músico e dançarino.
Seus traços finos e personalidade forte levou ao senado a acreditar que era afeminado, mas ao demonstrar sua bravura e língua sagaz nos debates de clãs, os poderosos nobres viram o que o garoto ruivo de olhos verdes com rosto pelado; era na verdade um lince oculto.
História
Descendente da família Bardson (fundadores da cidade), Warden Bardson é atual líder dos cavaleiros da ponte. Após a última incursão anual de verão ao reino dos Mortos, viu seu irmão mais velho e antigo líder Wooden Bardson ser morto por uma emboscada realizada por goblinóides, na qual ele não foi capaz de impedir.
Warden vive o dilema de ter o sangue de seu irmão em suas mãos e tal sentimento de culpa o faz pensar que jamais será um líder a altura do mesmo.
Recentes missões provaram que ele é capaz de comandar o grupo e ser ainda melhor do que seu impetuoso irmão.
Amado por seus companheiros e temido pelos seus inimigos. Os membros do senado temem pela sua alta popularidade com o povo e suas antigas idéias de retomar a mina de diamantes.
Por ser descendente direto dos primeiros governantes da cidade, o senado teme que Warden levante-se contra eles, derrubando-os e assumindo o comando da cidade, isto faz com que o senado trame contra a vida de Warden Bardson.
Combate
No combate, Warden luta montado em seu cavalo denominado seta d'elfo um corcel muito veloz, diferente dos cavalos pesados de sua terra. Ele usa um sabre de altíssima qualidade e um mosquete, herdado de sua família de geração a geração, um presente dos anões ao seu ancestral Bardson. Ambas as armas o tornam um cavaleiro incomum entre os demais que utilizam espadas pesadas.
A família Bardson conhece o segredo da pólvora, mas em honra aos velhos aliados Anões, mantêm tal fórmula em segredo.
Depois de assumir o comando dos cavaleiros Warden tem planos de armar todos os seus homens com as armas mágicas dos anões e com elas dominas a velha mina de diamantes.
Na cintura ele leva uma corneta de guerra que sempre toca antes de qualquer combate para animar seus companheiros de batalha.
Ruffius Cajado Branco
Aparência:
Ruffius é um homem alto de pele morena, usa uma longa barba e cabelos encaracolados negros, gosta de vestir robes negros em contraste com um turbante vermelho que usa na cabeça e cajado branco. É dotado de um corpo robusto e saudável. Seu apego pela estética reflete também em um político astuto.
Personalidade:
Devido a oposição ao senado que controla não apenas a grande produção de grãos, como também o transporte até Tâmatuz, ele logo conseguiu aliados entre os palacianos e construiu seu comércio de tecido e fumo exótico. Através de acordos comerciais e contatos em Tâmatuz, ele conseguiu um transporte fluvial mais barato que os controlados pelo senado, o que gerou ainda mais revolta por parte dos políticos locais contra sua pessoa.
Ardiloso para com seus opositores e amado pelos seus afetos.
Ruffius apóia incondicionalmente Warden em sua campanha para tornar-se Senador-Sênior e assegura que os magos da capital vão garantir a estabilidade do futuro governante. Seus aprendizes usam da magia para disfarce e espionagem, mantendo todos os inimigos sob vigília. "Não há nada que o velho do turbante não possa saber" é um velho ditado entre os camponeses locais.
História:
Ruffius é um dos senadores da Cidade da Ponte.
Quando chegou na cidade, ele ganhou infâmia entre a população local, mas as mudanças que ele trouxe a cidade com seu séqüitos de aprendizes, foram bem quistas o que deu a ele um lugar no senado da cidade.
O maior problema que ele teve foi preconceito do senado com relação ao fato dele não ser um cidadão de Cidade da Ponte e intrometer-se na política local. Ruffius amenizou a situação quando sua filha Starlla noivou com Warden Bardson que além de um genro honrado era um grande aliado político.
Quando Wooden morreu e o senado passou a olhar com outros olhos para Warden, a situação inverteu-se para Ruffius.
Quando Ruffius mudou-se para a Cidade da Ponte, seu principal objetivo era: estudar as propriedades da terra das brumas (reino dos mortos) que trazem alguém que morra em suas terras de volta a uma sub-vida, mas ao chegar na cidade encontrou um senado que está no poder a mais de dez anos e ele acredita que por falta de visão ou ingenuidade da população local, ninguém nota que tal senado utiliza de seu poder para monopolizar a produção de grãos e superfaturar os preços.
Ele também apóia as idéias de Warden de reconquistar a mina de diamantes o que fez com que recentemente fosse expulso do senado da cidade. Ele sabe que o senado formado por donos de grandes terras e de grandes produções são contra a retomada da mina, pois isso ocasionaria em uma baixa produtividade de grãos e consequentemente prejuízos a seus bolsos.
Combate:
Nunca se viu Ruffius em combate, mas em sua arena de treino particular, ele treina combate com suas armas exóticas: como cimitarras, o bordão e chakram.
Sua utilização da magia está voltada para a arte das ilusões. Ele distraí o povo em épocas de festas, mas em combates é capaz de iludir seus oponentes e abate-los rapidamente com suas armas.
Desde a sua chegada já foram ouvidas explosões em sua morada, bem como a ocorrência de tempestades repentinas que surgem em dias claros e ensolarados.
Khelton , o corvo
Aparência:
Khelton tem uma aparência que representa muito bem seu caráter. Magro, alto, com um rosto fino, olha penetrante, sempre vestido com roupas escuras e sério. Jamais está disposto para brincadeiras, o que o faz temido pela população pobre e pelas crianças da cidade, uma vez que ele detesta crianças.
Personalidade:
Dissimulado frio e calculista – é um resumo perfeito de Khelton. Poucos viram a verdadeira face de Khelton, aqueles que a viram morreram instantes depois. Com seu plano maligno ele conquistou o poder e o apoio do povo. Apesar disso, ele não contava com alguns empecilhos: Warden Bardson.
Warden estudou na mesma escola que ele e conhecia um pouco do temperamento mesquinho e egoísta de Khelton. Logo que Khelton voltou para a cidade Warden também retornou passando a ser membro dos Cavaleiros da Ponte.
Logo que o irmão de Warden morreu e ele tornou-se o comandante dos cavaleiros, influenciado por Ruffius, ele tornou-se totalmente contra o senado local, o que não agradou nada a Khelton.
Khelton já inicia seu plano para acabar com este problema, mas ele teme o poder de Ruffius e prefere o enfrentar dentro da política. Já Warden, ele reserva um assassinato limpo e discreto para este rival.
História:
Senador-Sênior da cidade e mais jovem membro do órgão (32 anos), secretamente ele vive uma vida dupla. No senado um implacável astuto político que não tolera a influência da capital e deseja banir os cavaleiros da ponte para tomar todo poderio da cidade para si.
Além disso, Khelton faz parte de uma guilda de assassinos que tem como objetivo controlar o comércio de grãos local.
Khelton estudou durante sua juventude na grande cidade de Tâmatuz. Dono de uma mente fria e calculista ele planejou secretamente a morte de seu pai para tomar posse de seu lugar entre o conselho local. Na época que estudava, ele já era membro da guilda de assassino, enviou então aliados a cidade a fim de assassinarem seu pai. Quando recebeu a carta de seus parentes, ele rapidamente voltou para sua cidade natal.
Faltava pouco tempo para as eleições do conselho e com sua lábia e dono de uma mente brilhante ele rapidamente foi acolhido pelo conselho como substituto de seu pai.
Ninguém suspeita das atividades obscuras de Khelton. Dissimulado com atitudes benevolentes e altruístas ele gasta e apóia utilização dos recursos da cidade em obras de caridade e reformas de templos.
Muitos os vêem como um paladino do deus da bondade.
O apelido foi recebido por suas vestes negras e corpo magro.
Combate:
Poucos acreditam que Khelton seja capaz de lutar, uma vez que seu porte físico aparenta um homem frágil. Mas ao contrário, Khelton também foi treinado na arte da guerra, assim como Warden. Ele é um exímio espadachim.
Utiliza as duas mãos em combate geralmente usando uma espada leve e uma adaga.
Um de seus pontos fracos é a queda por mulheres, e seus inimigos podem utilizar esta artimanha contra ele. Khelton utiliza meios escusos para derrotar seus adversários, como venenos em suas armas.
Cavaleiros da Ponte:
Os Cavaleiros da Ponte são mais antigos que a própria fundação da Cidade da Ponte, antes conhecidos como Cavaleiros de Bardson, pois eram membros do exército real de Ecatron sob o comando de Altair Bardson.
Com o passar dos anos, os cavaleiros que vigiam a fronteira passaram a ser conhecidos como Cavaleiros da Ponte, porém até hoje sob o comando da família Bardson.
Como cavaleiros, eles são parte do exército do reino, devendo ordens apenas ao Rei e a sua própria hierarquia militar.
Desta forma, os cavaleiros são na cidade um poder paralelo ao poder do Senado, o que tem incomodado muito o Senador-Sênior e seus acólitos.
Os Cavaleiros, apesar de pertencerem a um alto escalão dentro da hierarquia militar e terem a sua própria hierarquia, não tem influência direta dentro da cidade, já que este poder pertence ao senado.
Ser um Cavaleiro da Ponte:
Primeiro, o candidato deve ser identificado como digno desse status por um dos cavaleiros que o apresenta a seu superior.
Após alguns testes, que variam de comandante para comandante, o indicado, se aprovado, é levado a capital e apresentado ao centro de comando dos líderes das tropas de cavaleiros do reino. Se aprovado pelo alto comando, o jovem recebe o treinamento necessário na capital e ao concluir o treinamento retorna a tropa de cavaleiros que o identificou.
Ritual de Iniciação:
Após oito anos de treinamento, que envolve aprendizado em: equitação, combate com lanças e espadas e utilização de cavalos em campos de batalha, além de filosofia, astrologia, música, dança e literatura, o cavaleiro torna-se membro do grupo de cavalaria do reino.
A formação dos cavaleiros é assistida pela família real onde eles são presenteados com uma espada simbólica feita em ouro, prata e jóias preciosas, que simboliza a sua iniciação aos cavaleiros do Reino dos Magos, além de receberem seu animal de montaria. Em seguida uma festa é dada em homenagem aos recém ordenados cavaleiros.
Porém, o recém ordenado torna-se um cavaleiro do reino e então ele é enviado para alguma das ordens de cavaleiros espalhadas pelo reino. Quando ele chega a Cidade da Ponte como um dos Cavaleiros da Ponte, uma nova festa é feita na cidade em homenagem a sua chegada.
Uma apresentação de combates montados é realizada, assim como demonstrações de equitação e uso de armas. Enquanto que o recém chegado é coroado com uma coroa de flores por donzelas da cidade e recebe neste dia os cuidados dignos de um rei.
Status:
Todo Cavaleiro da Ponte é também um membro da ordem dos Cavaleiros do Reino.
Como cavaleiro eles são respeitados com grande mérito dentro do exército real, uma vez que na hierarquia militar os cavaleiros têm um status elevado.
Desta forma os cavaleiros são sempre visto como protetores e homens de honra, já que o status do Rei, para a hierarquia Militar, é considerado um General da Cavalaria (apesar do rei atual manter-se longe das questões militares).
Muitas donzelas suspiram quando um grupo de cavaleiros passa por elas.
Ser um cavaleiro do reino é uma honra e ser um Cavaleiro da Ponte é ainda uma honra maior, pois eles são os primeiros protetores do reino contra as hordas de Tukemon.
Equipamento:
Os cavaleiros da ponte utilizam um escudo triangular com o símbolo da cidade da ponte desenhado no mesmo.
Utilizam elmo com uma crina branca que sai do topo do mesmo e chega aos ombros. Utilizam um peitoral com o símbolo do reino, armaduras para os braços e pernas.
É comum o uso de lanças, porém eles sempre levam ao lado uma espada longa e fina, rápida e leve, o que possibilita golpes velozes com o galope do cavalo.
Combate:
A estratégia de combate dos Cavaleiros da Ponte é de cavalgarem em duas fileiras com homens lado a lado. A primeira fileira com cavaleiros empunhando lanças que seguem a galope sobre o exército inimigo, desorientando assim o bloco de combate do inimigo.
A segunda fileira são de homens com espadas, que chegam matando os inimigos desorientados que tenta fugir dos lanceiros.
Uma força temida e poderosa.
Hierarquia:
Dentro dos cavaleiros da ponte existe a seguinte hierarquia:
Líder: utiliza crina negra no elmo, é o comandante de toda a tropa dos Cavaleiros da Ponte e na escala hierárquica em relação a todos os cavaleiros do reino, são considerados capitães.
Sargento de Cavalaria: Abaixo do líder está o sargento de cavalaria. São identificados pela crina vermelha. Cada sargento comanda uma tropa de 10 cavaleiros.
Cavaleiros: é a última escala dentre os Cavaleiros da Ponte. Utilizam a crina branca em seus elmos.
Outras considerações:
Geralmente, um grupo de até cinco cavaleiros tem um escudeiro. Este é contrato ou algumas vezes é um jovem que deseja aprender o ofício de cavaleiro.
Eles são responsáveis por cuidar dos cavalos, escovar, limpar e tratar. Além de cuidar das armas e armaduras dos cavaleiros, limpando-as e lustrando.
Nas horas vagas, aqueles que desejam, recebem treinamento dos cavaleiros em troca de seus cuidados.
O festival da colheita e fertilidade
Durante o outono na Cidade da Ponte é realizado o rito em homenagem a deusa Stack conhecido como Festival da Colheita e Fertilidade.
O festival ocorre entre os dias 16 e 20 do mês de Caralel.
Vários druidas residentes em Niteril e descendentes diretos do povo bárbaro que antes viviam na região vão até a cidade nesta época do ano para celebrar as festividades.
O festival consiste em uma festa celebrada nos campos, onde cada família acende uma fogueira no primeiro dia do festival e mantém ela acessa até o último dia, em representação a purificação da terra concedida por Stack.
Entre as celebrações, há o campeonato do maior legume. Todos os camponeses levam um legume que é avaliado por um júri local. Aquele que for considerado o maior, dá ao vencedor o prêmio que varia de ano para ano, mas geralmente é um grande barril de cerveja.
Para os jovens há o ritual da fertilidade ocorrido no último dia do festival, quando parte dos grãos são queimados nas fogueiras de cada família em oferenda a Stack e uma donzela (escolhida pela igreja de Stack) usando uma máscara cerimonial é solta em meio aos campos e é caçada por jovens vestidos com peles de lobos.
O jovem que primeiro capturar a moça fará os ritos cerimoniais do fim do festival junto com ela, que consistem:
Ambos recebem um ramo de trigo e dirigem-se juntos a cada fogueira acessa na cidade dando a benção de Stack aos membros daquela família, batendo com o ramo de trigo sobre a cabeça de cada membro da família. Em seguida fogueira é apagada.
E assim sucede até o final da noite, quando todas as fogueiras estiverem apagadas e todos tiverem recebido as bênçãos do casal.
Os Palacianos residentes na cidade, geralmente não se misturam a tais ritos e festejam através de grandes bailes regados a muita bebida, comida e luxúria.
Jogos Pontifícios
Os Jogos Pontifícios ocorrem entre os dias 40 a 50 do mês de Solarís e são feitos como forma de festeja e agradecer pelo verão.
Os jogos são realizados entre os homens moradores da cidade da ponte, enquanto as mulheres se divertem torcendo pelos seus homens ou cozinhando para os membros das competições.
Quase todos os homens em condições físicas razoáveis participam dos jogos Pontifícios que se dividem em competições de: Nado, corrida, levantamento de peso, arremesso de peso, arquearia, esgrima e jogos relativos a memória e ao intelecto.
É uma festa tão esperada na cidade e tão amistosa, que não há ninguém na população que não participe, nem que seja apenas assistindo aos competidores. Até mesmo os Palacianos membros do senado prestigiam os participantes.
Não há prêmios aos vencedores, a não ser a exaltação de seu ego.
Nestes dias algumas mulheres cozinham grandes quantidades de comida que são servidas em grandes mesas ao final do dia, em homenagem aos participantes e aos espectadores.
São 10 dias de grandes festividades e entrosamento entre a população local.
Existe na cidade uma academia de atletas que é usado pelos grupos de competidores dos jogos pontifícios, estes grupos são basicamente guildas, conhecidas na cidade como “bandeiras”. Vários atletas da cidade se filiam em uma destas bandeiras treinando durante todo o ano, até que uma seleção titular é feita para os jogos anuais. Estas “bandeiras” possuem popularidade e empatia do povo que torce praquela que mais o agrada. Alguns senadores, patrocinam algumas guildas de atletas investindo em seu tipo de treinamento. Os Cavaleiros da ponte também utilizam a academia, pra preparação dos jogos e treino físico militar, alem de possuírem sua própria bandeira para representação nos jogos.
Cada uma destas guildas ou bandeiras como são popularmente chamadas pode competir em conjunto selecionando até um atleta pra cada modalidade, claro que as guildas acabam tendo a vantagem por poderem participar de cada atividade com um atleta, mas nada impede que um cidadão que queira participar possa ganhar em uma modalidade específica.
Impostos locais:
Como grande parte da produção da cidade é baseada na agricultura, o senado criou a Guilda dos Agricultores de Cidade da Ponte.
É uma instituição do governo local que recebe dos produtores 1/3 de tudo que é produzido para a venda externa da cidade.
Os pequenos agricultores que plantam e colhem para consumo próprio ou para a venda entre a população local não se enquadram neste imposto, porém, os grandes produtores para ter chance de vender suas mercadorias devem se enquadrar na Guilda de Agricultores.
Como funciona:
todo grande produtor precisa vender seus produtos em Tâmatuz. Com isso ele precisa de transporte marítimo, pessoas para carregar a carga e mercadores para distribuir nos locais certos em Tâmatuz.
A Guilda dá todo esse suporte ao agricultor, em troca de 1/3 de toda a produção destinada a venda.
Desta forma o agricultor só se preocupa em produzir, entregar as sacas a guilda e depois vir receber o que foi vendido.
Além disso a Guilda proporciona a venda de sementes mais baratas aos seus associados. Facilitando assim a vida do produtor que não precisa se dirigir a capital para adquirir sementes de boa qualidade quando necessário.
Cultura Militar
Como a Cidade da Ponte remota da época da guerra "seis noites sem dia" e foi fundada exatamente por uma população estritamente militar, ela preza uma cultura vinda da época de sua fundação: que todo morador da cidade deve receber treinamento militar básico.
Esta cultura permanece até hoje, já que a cidade está na fronteira mais perigosa do reino, nunca se sabe quando será necessário o uso da força dos camponeses para resistir a uma invasão enquanto reforços não chegam.
Todo menino ao atingir a idade de 14 anos e as meninas ao atingirem a idade de 15 anos são enviadas para a escola militar.
Uma pequena fortificação existente na cidade onde alguns membros da Cavalaria da Ponte dão aula de esgrima, defesa e utilização de objetos comuns como armas de guerra.
O treinamento dos jovens dura em torno de três anos. Meninos e meninas treinam separadamente.
Tal treinamento não os torna soldados, porém lhes dão uma noção básica de ataque e defesa utilizando armas ou objetos a seu alcance que possam ser utilizados como arma. Afinal, nem sempre os camponeses têm espadas e escudos a disposição. Além disso, aprendem equitação e arquearia
Cultura local: Casamento
Os casamentos ocorrem geralmente logo após o término dos treinamentos militares dos jovens.
As mulheres casam ao atingir a idade entre 18 e 20 anos e os jovens do sexo masculino casam um pouco mais tarde, com idades entre 19 a 23 anos.
É costume local o jovem provar o seu amor pela jovem, para isso, o pai da garota estipula uma prova que deve ser cumprida pelo garoto.
Quando os pais não aprovam o rapaz, a prova geralmente é algo impossível de se conseguir, fazendo com que o jovem desista da mão de sua filha.
É muito comum que jovens casais fujão da cidade juntos devidos a estes costumes.
Após o jovem pretendente provar o seu afeto, o seu pai juntamente com o pai da noiva devem aprovar o casamento. Se o noivo não tiver pai, deverá ter alguém do sexo masculino que o represente, o mesmo ocorre com a noiva.
Após acordados, o casamento é marcado e realizado frente a uma sacerdotisa de Stack que oficializa o matrimônio.
Com o casamento oficializado, a noiva passa a ser membro da família do noivo e caso ocorra algo com o mesmo, ela deverá ser acolhida por esta família.
Entre os Palacianos, é comum o casamento arranjado para as mulheres, a fim de firmar acordos
MATERIAL EXTRA - APÊNDICE
Cidade da Ponte é uma das últimas fronteiras com o reino dos mortos. Do lado de cá do rio, há grama verde e outro lado o solo é cinza e morto e todas as noites uma névoa densa cobre toda a área até metade do rio.
A cidade tem uma pequena murada de madeira de cerca de 4 metros de altura. Existem algumas torres de madeira de vigília e permanentemente guerreiros à cavalo e com cornetas vigiam a passagem na ponte. Nunca ocorreu invasão de mortos vivos desde a época de Ecatron, mas os Cavaleiros da Ponte, como são chamados. Permanecem dia e noite vigilantes. Poucas pessoas atravessam a ponte até Stuária.
A cidade vive da pesca no rio e da plantação de cereais as margem do rio. As casas da cidade são construídas acima do solo, pois na época das chuvas o rio pode transbordar.
É comum os vigias das torres e os cavaleiros da ponte contarem histórias de gritos horrendos no meio da noite ou de vultos caminhando em fila no meio da névoa do outro lado. Mas nenhum nunca foi atacado.
Tipo de População: 100% Humanos.
Economia Local: Vivem da pesca e da plantação de cereais
Sênior: Senado com 20 membros.
Guarda local: Médio porte.
Templos: Magnus, Stack e uma pequena igreja de Hagr.
População: 7.000 habitantes
Warden Bardson
By akizhao
Aparência
Warden é um jovem de 22 anos de idade, que assumiu prematuramente a responsabilidade de capitão dos cavaleiros da ponte assim que seu irmão Wooden faleceu.
Apesar a aparência jovial, Warden é um grande líder, cheio de responsabilidades para com o seu dever.
Tem cabelos curtos e ruivos, um corpo magro com músculos bem definidos, um rosto delicado, quase sem barba e um semblante sempre sério.
Personalidade
Warden tem uma fraqueza que está ligada a morte do seu irmão (seu grande apoio) - ele se julga responsável ao fato do seu irmão ter sido assassinado em uma emboscada e o senado utiliza tal fraqueza para obter vantagens sobre ele.
Seus sargentos e sua noiva Starlla Whitestaff, filha do arquimago Ruffius Whitestaff, tentam levantar sua moral e autoconfiança gradativamente.
Anteriormente a morte de seu irmão, ele apoiava o levante do exército contra o senado, pois acreditava que as minas de diamantes deveriam ser reconquistadas para retomar a velha glória da Cidade da Ponte.
Warden é sensato e obstinado, fora treinado na capital nas artes da escrita, das línguas e da filosofia, além de ser ótimo músico e dançarino.
Seus traços finos e personalidade forte levou ao senado a acreditar que era afeminado, mas ao demonstrar sua bravura e língua sagaz nos debates de clãs, os poderosos nobres viram o que o garoto ruivo de olhos verdes com rosto pelado; era na verdade um lince oculto.
História
Descendente da família Bardson (fundadores da cidade), Warden Bardson é atual líder dos cavaleiros da ponte. Após a última incursão anual de verão ao reino dos Mortos, viu seu irmão mais velho e antigo líder Wooden Bardson ser morto por uma emboscada realizada por goblinóides, na qual ele não foi capaz de impedir.
Warden vive o dilema de ter o sangue de seu irmão em suas mãos e tal sentimento de culpa o faz pensar que jamais será um líder a altura do mesmo.
Recentes missões provaram que ele é capaz de comandar o grupo e ser ainda melhor do que seu impetuoso irmão.
Amado por seus companheiros e temido pelos seus inimigos. Os membros do senado temem pela sua alta popularidade com o povo e suas antigas idéias de retomar a mina de diamantes.
Por ser descendente direto dos primeiros governantes da cidade, o senado teme que Warden levante-se contra eles, derrubando-os e assumindo o comando da cidade, isto faz com que o senado trame contra a vida de Warden Bardson.
Combate
No combate, Warden luta montado em seu cavalo denominado seta d'elfo um corcel muito veloz, diferente dos cavalos pesados de sua terra. Ele usa um sabre de altíssima qualidade e um mosquete, herdado de sua família de geração a geração, um presente dos anões ao seu ancestral Bardson. Ambas as armas o tornam um cavaleiro incomum entre os demais que utilizam espadas pesadas.
A família Bardson conhece o segredo da pólvora, mas em honra aos velhos aliados Anões, mantêm tal fórmula em segredo.
Depois de assumir o comando dos cavaleiros Warden tem planos de armar todos os seus homens com as armas mágicas dos anões e com elas dominas a velha mina de diamantes.
Na cintura ele leva uma corneta de guerra que sempre toca antes de qualquer combate para animar seus companheiros de batalha.
Ruffius Cajado Branco
Aparência:
Ruffius é um homem alto de pele morena, usa uma longa barba e cabelos encaracolados negros, gosta de vestir robes negros em contraste com um turbante vermelho que usa na cabeça e cajado branco. É dotado de um corpo robusto e saudável. Seu apego pela estética reflete também em um político astuto.
Personalidade:
Devido a oposição ao senado que controla não apenas a grande produção de grãos, como também o transporte até Tâmatuz, ele logo conseguiu aliados entre os palacianos e construiu seu comércio de tecido e fumo exótico. Através de acordos comerciais e contatos em Tâmatuz, ele conseguiu um transporte fluvial mais barato que os controlados pelo senado, o que gerou ainda mais revolta por parte dos políticos locais contra sua pessoa.
Ardiloso para com seus opositores e amado pelos seus afetos.
Ruffius apóia incondicionalmente Warden em sua campanha para tornar-se Senador-Sênior e assegura que os magos da capital vão garantir a estabilidade do futuro governante. Seus aprendizes usam da magia para disfarce e espionagem, mantendo todos os inimigos sob vigília. "Não há nada que o velho do turbante não possa saber" é um velho ditado entre os camponeses locais.
História:
Ruffius é um dos senadores da Cidade da Ponte.
Quando chegou na cidade, ele ganhou infâmia entre a população local, mas as mudanças que ele trouxe a cidade com seu séqüitos de aprendizes, foram bem quistas o que deu a ele um lugar no senado da cidade.
O maior problema que ele teve foi preconceito do senado com relação ao fato dele não ser um cidadão de Cidade da Ponte e intrometer-se na política local. Ruffius amenizou a situação quando sua filha Starlla noivou com Warden Bardson que além de um genro honrado era um grande aliado político.
Quando Wooden morreu e o senado passou a olhar com outros olhos para Warden, a situação inverteu-se para Ruffius.
Quando Ruffius mudou-se para a Cidade da Ponte, seu principal objetivo era: estudar as propriedades da terra das brumas (reino dos mortos) que trazem alguém que morra em suas terras de volta a uma sub-vida, mas ao chegar na cidade encontrou um senado que está no poder a mais de dez anos e ele acredita que por falta de visão ou ingenuidade da população local, ninguém nota que tal senado utiliza de seu poder para monopolizar a produção de grãos e superfaturar os preços.
Ele também apóia as idéias de Warden de reconquistar a mina de diamantes o que fez com que recentemente fosse expulso do senado da cidade. Ele sabe que o senado formado por donos de grandes terras e de grandes produções são contra a retomada da mina, pois isso ocasionaria em uma baixa produtividade de grãos e consequentemente prejuízos a seus bolsos.
Combate:
Nunca se viu Ruffius em combate, mas em sua arena de treino particular, ele treina combate com suas armas exóticas: como cimitarras, o bordão e chakram.
Sua utilização da magia está voltada para a arte das ilusões. Ele distraí o povo em épocas de festas, mas em combates é capaz de iludir seus oponentes e abate-los rapidamente com suas armas.
Desde a sua chegada já foram ouvidas explosões em sua morada, bem como a ocorrência de tempestades repentinas que surgem em dias claros e ensolarados.
Khelton , o corvo
Aparência:
Khelton tem uma aparência que representa muito bem seu caráter. Magro, alto, com um rosto fino, olha penetrante, sempre vestido com roupas escuras e sério. Jamais está disposto para brincadeiras, o que o faz temido pela população pobre e pelas crianças da cidade, uma vez que ele detesta crianças.
Personalidade:
Dissimulado frio e calculista – é um resumo perfeito de Khelton. Poucos viram a verdadeira face de Khelton, aqueles que a viram morreram instantes depois. Com seu plano maligno ele conquistou o poder e o apoio do povo. Apesar disso, ele não contava com alguns empecilhos: Warden Bardson.
Warden estudou na mesma escola que ele e conhecia um pouco do temperamento mesquinho e egoísta de Khelton. Logo que Khelton voltou para a cidade Warden também retornou passando a ser membro dos Cavaleiros da Ponte.
Logo que o irmão de Warden morreu e ele tornou-se o comandante dos cavaleiros, influenciado por Ruffius, ele tornou-se totalmente contra o senado local, o que não agradou nada a Khelton.
Khelton já inicia seu plano para acabar com este problema, mas ele teme o poder de Ruffius e prefere o enfrentar dentro da política. Já Warden, ele reserva um assassinato limpo e discreto para este rival.
História:
Senador-Sênior da cidade e mais jovem membro do órgão (32 anos), secretamente ele vive uma vida dupla. No senado um implacável astuto político que não tolera a influência da capital e deseja banir os cavaleiros da ponte para tomar todo poderio da cidade para si.
Além disso, Khelton faz parte de uma guilda de assassinos que tem como objetivo controlar o comércio de grãos local.
Khelton estudou durante sua juventude na grande cidade de Tâmatuz. Dono de uma mente fria e calculista ele planejou secretamente a morte de seu pai para tomar posse de seu lugar entre o conselho local. Na época que estudava, ele já era membro da guilda de assassino, enviou então aliados a cidade a fim de assassinarem seu pai. Quando recebeu a carta de seus parentes, ele rapidamente voltou para sua cidade natal.
Faltava pouco tempo para as eleições do conselho e com sua lábia e dono de uma mente brilhante ele rapidamente foi acolhido pelo conselho como substituto de seu pai.
Ninguém suspeita das atividades obscuras de Khelton. Dissimulado com atitudes benevolentes e altruístas ele gasta e apóia utilização dos recursos da cidade em obras de caridade e reformas de templos.
Muitos os vêem como um paladino do deus da bondade.
O apelido foi recebido por suas vestes negras e corpo magro.
Combate:
Poucos acreditam que Khelton seja capaz de lutar, uma vez que seu porte físico aparenta um homem frágil. Mas ao contrário, Khelton também foi treinado na arte da guerra, assim como Warden. Ele é um exímio espadachim.
Utiliza as duas mãos em combate geralmente usando uma espada leve e uma adaga.
Um de seus pontos fracos é a queda por mulheres, e seus inimigos podem utilizar esta artimanha contra ele. Khelton utiliza meios escusos para derrotar seus adversários, como venenos em suas armas.
Cavaleiros da Ponte:
Os Cavaleiros da Ponte são mais antigos que a própria fundação da Cidade da Ponte, antes conhecidos como Cavaleiros de Bardson, pois eram membros do exército real de Ecatron sob o comando de Altair Bardson.
Com o passar dos anos, os cavaleiros que vigiam a fronteira passaram a ser conhecidos como Cavaleiros da Ponte, porém até hoje sob o comando da família Bardson.
Como cavaleiros, eles são parte do exército do reino, devendo ordens apenas ao Rei e a sua própria hierarquia militar.
Desta forma, os cavaleiros são na cidade um poder paralelo ao poder do Senado, o que tem incomodado muito o Senador-Sênior e seus acólitos.
Os Cavaleiros, apesar de pertencerem a um alto escalão dentro da hierarquia militar e terem a sua própria hierarquia, não tem influência direta dentro da cidade, já que este poder pertence ao senado.
Ser um Cavaleiro da Ponte:
Primeiro, o candidato deve ser identificado como digno desse status por um dos cavaleiros que o apresenta a seu superior.
Após alguns testes, que variam de comandante para comandante, o indicado, se aprovado, é levado a capital e apresentado ao centro de comando dos líderes das tropas de cavaleiros do reino. Se aprovado pelo alto comando, o jovem recebe o treinamento necessário na capital e ao concluir o treinamento retorna a tropa de cavaleiros que o identificou.
Ritual de Iniciação:
Após oito anos de treinamento, que envolve aprendizado em: equitação, combate com lanças e espadas e utilização de cavalos em campos de batalha, além de filosofia, astrologia, música, dança e literatura, o cavaleiro torna-se membro do grupo de cavalaria do reino.
A formação dos cavaleiros é assistida pela família real onde eles são presenteados com uma espada simbólica feita em ouro, prata e jóias preciosas, que simboliza a sua iniciação aos cavaleiros do Reino dos Magos, além de receberem seu animal de montaria. Em seguida uma festa é dada em homenagem aos recém ordenados cavaleiros.
Porém, o recém ordenado torna-se um cavaleiro do reino e então ele é enviado para alguma das ordens de cavaleiros espalhadas pelo reino. Quando ele chega a Cidade da Ponte como um dos Cavaleiros da Ponte, uma nova festa é feita na cidade em homenagem a sua chegada.
Uma apresentação de combates montados é realizada, assim como demonstrações de equitação e uso de armas. Enquanto que o recém chegado é coroado com uma coroa de flores por donzelas da cidade e recebe neste dia os cuidados dignos de um rei.
Status:
Todo Cavaleiro da Ponte é também um membro da ordem dos Cavaleiros do Reino.
Como cavaleiro eles são respeitados com grande mérito dentro do exército real, uma vez que na hierarquia militar os cavaleiros têm um status elevado.
Desta forma os cavaleiros são sempre visto como protetores e homens de honra, já que o status do Rei, para a hierarquia Militar, é considerado um General da Cavalaria (apesar do rei atual manter-se longe das questões militares).
Muitas donzelas suspiram quando um grupo de cavaleiros passa por elas.
Ser um cavaleiro do reino é uma honra e ser um Cavaleiro da Ponte é ainda uma honra maior, pois eles são os primeiros protetores do reino contra as hordas de Tukemon.
Equipamento:
Os cavaleiros da ponte utilizam um escudo triangular com o símbolo da cidade da ponte desenhado no mesmo.
Utilizam elmo com uma crina branca que sai do topo do mesmo e chega aos ombros. Utilizam um peitoral com o símbolo do reino, armaduras para os braços e pernas.
É comum o uso de lanças, porém eles sempre levam ao lado uma espada longa e fina, rápida e leve, o que possibilita golpes velozes com o galope do cavalo.
Combate:
A estratégia de combate dos Cavaleiros da Ponte é de cavalgarem em duas fileiras com homens lado a lado. A primeira fileira com cavaleiros empunhando lanças que seguem a galope sobre o exército inimigo, desorientando assim o bloco de combate do inimigo.
A segunda fileira são de homens com espadas, que chegam matando os inimigos desorientados que tenta fugir dos lanceiros.
Uma força temida e poderosa.
Hierarquia:
Dentro dos cavaleiros da ponte existe a seguinte hierarquia:
Líder: utiliza crina negra no elmo, é o comandante de toda a tropa dos Cavaleiros da Ponte e na escala hierárquica em relação a todos os cavaleiros do reino, são considerados capitães.
Sargento de Cavalaria: Abaixo do líder está o sargento de cavalaria. São identificados pela crina vermelha. Cada sargento comanda uma tropa de 10 cavaleiros.
Cavaleiros: é a última escala dentre os Cavaleiros da Ponte. Utilizam a crina branca em seus elmos.
Outras considerações:
Geralmente, um grupo de até cinco cavaleiros tem um escudeiro. Este é contrato ou algumas vezes é um jovem que deseja aprender o ofício de cavaleiro.
Eles são responsáveis por cuidar dos cavalos, escovar, limpar e tratar. Além de cuidar das armas e armaduras dos cavaleiros, limpando-as e lustrando.
Nas horas vagas, aqueles que desejam, recebem treinamento dos cavaleiros em troca de seus cuidados.
O festival da colheita e fertilidade
Durante o outono na Cidade da Ponte é realizado o rito em homenagem a deusa Stack conhecido como Festival da Colheita e Fertilidade.
O festival ocorre entre os dias 16 e 20 do mês de Caralel.
Vários druidas residentes em Niteril e descendentes diretos do povo bárbaro que antes viviam na região vão até a cidade nesta época do ano para celebrar as festividades.
O festival consiste em uma festa celebrada nos campos, onde cada família acende uma fogueira no primeiro dia do festival e mantém ela acessa até o último dia, em representação a purificação da terra concedida por Stack.
Entre as celebrações, há o campeonato do maior legume. Todos os camponeses levam um legume que é avaliado por um júri local. Aquele que for considerado o maior, dá ao vencedor o prêmio que varia de ano para ano, mas geralmente é um grande barril de cerveja.
Para os jovens há o ritual da fertilidade ocorrido no último dia do festival, quando parte dos grãos são queimados nas fogueiras de cada família em oferenda a Stack e uma donzela (escolhida pela igreja de Stack) usando uma máscara cerimonial é solta em meio aos campos e é caçada por jovens vestidos com peles de lobos.
O jovem que primeiro capturar a moça fará os ritos cerimoniais do fim do festival junto com ela, que consistem:
Ambos recebem um ramo de trigo e dirigem-se juntos a cada fogueira acessa na cidade dando a benção de Stack aos membros daquela família, batendo com o ramo de trigo sobre a cabeça de cada membro da família. Em seguida fogueira é apagada.
E assim sucede até o final da noite, quando todas as fogueiras estiverem apagadas e todos tiverem recebido as bênçãos do casal.
Os Palacianos residentes na cidade, geralmente não se misturam a tais ritos e festejam através de grandes bailes regados a muita bebida, comida e luxúria.
Jogos Pontifícios
Os Jogos Pontifícios ocorrem entre os dias 40 a 50 do mês de Solarís e são feitos como forma de festeja e agradecer pelo verão.
Os jogos são realizados entre os homens moradores da cidade da ponte, enquanto as mulheres se divertem torcendo pelos seus homens ou cozinhando para os membros das competições.
Quase todos os homens em condições físicas razoáveis participam dos jogos Pontifícios que se dividem em competições de: Nado, corrida, levantamento de peso, arremesso de peso, arquearia, esgrima e jogos relativos a memória e ao intelecto.
É uma festa tão esperada na cidade e tão amistosa, que não há ninguém na população que não participe, nem que seja apenas assistindo aos competidores. Até mesmo os Palacianos membros do senado prestigiam os participantes.
Não há prêmios aos vencedores, a não ser a exaltação de seu ego.
Nestes dias algumas mulheres cozinham grandes quantidades de comida que são servidas em grandes mesas ao final do dia, em homenagem aos participantes e aos espectadores.
São 10 dias de grandes festividades e entrosamento entre a população local.
Existe na cidade uma academia de atletas que é usado pelos grupos de competidores dos jogos pontifícios, estes grupos são basicamente guildas, conhecidas na cidade como “bandeiras”. Vários atletas da cidade se filiam em uma destas bandeiras treinando durante todo o ano, até que uma seleção titular é feita para os jogos anuais. Estas “bandeiras” possuem popularidade e empatia do povo que torce praquela que mais o agrada. Alguns senadores, patrocinam algumas guildas de atletas investindo em seu tipo de treinamento. Os Cavaleiros da ponte também utilizam a academia, pra preparação dos jogos e treino físico militar, alem de possuírem sua própria bandeira para representação nos jogos.
Cada uma destas guildas ou bandeiras como são popularmente chamadas pode competir em conjunto selecionando até um atleta pra cada modalidade, claro que as guildas acabam tendo a vantagem por poderem participar de cada atividade com um atleta, mas nada impede que um cidadão que queira participar possa ganhar em uma modalidade específica.
Impostos locais:
Como grande parte da produção da cidade é baseada na agricultura, o senado criou a Guilda dos Agricultores de Cidade da Ponte.
É uma instituição do governo local que recebe dos produtores 1/3 de tudo que é produzido para a venda externa da cidade.
Os pequenos agricultores que plantam e colhem para consumo próprio ou para a venda entre a população local não se enquadram neste imposto, porém, os grandes produtores para ter chance de vender suas mercadorias devem se enquadrar na Guilda de Agricultores.
Como funciona:
todo grande produtor precisa vender seus produtos em Tâmatuz. Com isso ele precisa de transporte marítimo, pessoas para carregar a carga e mercadores para distribuir nos locais certos em Tâmatuz.
A Guilda dá todo esse suporte ao agricultor, em troca de 1/3 de toda a produção destinada a venda.
Desta forma o agricultor só se preocupa em produzir, entregar as sacas a guilda e depois vir receber o que foi vendido.
Além disso a Guilda proporciona a venda de sementes mais baratas aos seus associados. Facilitando assim a vida do produtor que não precisa se dirigir a capital para adquirir sementes de boa qualidade quando necessário.
Cultura Militar
Como a Cidade da Ponte remota da época da guerra "seis noites sem dia" e foi fundada exatamente por uma população estritamente militar, ela preza uma cultura vinda da época de sua fundação: que todo morador da cidade deve receber treinamento militar básico.
Esta cultura permanece até hoje, já que a cidade está na fronteira mais perigosa do reino, nunca se sabe quando será necessário o uso da força dos camponeses para resistir a uma invasão enquanto reforços não chegam.
Todo menino ao atingir a idade de 14 anos e as meninas ao atingirem a idade de 15 anos são enviadas para a escola militar.
Uma pequena fortificação existente na cidade onde alguns membros da Cavalaria da Ponte dão aula de esgrima, defesa e utilização de objetos comuns como armas de guerra.
O treinamento dos jovens dura em torno de três anos. Meninos e meninas treinam separadamente.
Tal treinamento não os torna soldados, porém lhes dão uma noção básica de ataque e defesa utilizando armas ou objetos a seu alcance que possam ser utilizados como arma. Afinal, nem sempre os camponeses têm espadas e escudos a disposição. Além disso, aprendem equitação e arquearia
Cultura local: Casamento
Os casamentos ocorrem geralmente logo após o término dos treinamentos militares dos jovens.
As mulheres casam ao atingir a idade entre 18 e 20 anos e os jovens do sexo masculino casam um pouco mais tarde, com idades entre 19 a 23 anos.
É costume local o jovem provar o seu amor pela jovem, para isso, o pai da garota estipula uma prova que deve ser cumprida pelo garoto.
Quando os pais não aprovam o rapaz, a prova geralmente é algo impossível de se conseguir, fazendo com que o jovem desista da mão de sua filha.
É muito comum que jovens casais fujão da cidade juntos devidos a estes costumes.
Após o jovem pretendente provar o seu afeto, o seu pai juntamente com o pai da noiva devem aprovar o casamento. Se o noivo não tiver pai, deverá ter alguém do sexo masculino que o represente, o mesmo ocorre com a noiva.
Após acordados, o casamento é marcado e realizado frente a uma sacerdotisa de Stack que oficializa o matrimônio.
Com o casamento oficializado, a noiva passa a ser membro da família do noivo e caso ocorra algo com o mesmo, ela deverá ser acolhida por esta família.
Entre os Palacianos, é comum o casamento arranjado para as mulheres, a fim de firmar acordos
MATERIAL EXTRA - APÊNDICE
História
Pouco após a guerra das “Seis noite sem dia” grande parte da população do reino de Ecatron fugiu para o sul. Destes, muitos atravessaram o rio e estabelecera moradas mais a Oeste, antes uma área pouco habitada.
Os anões se retiraram para o leste, seu atual reino, enquanto que os humanos foram expulsos para além do rio Negro. Muitos seguiram para o Oeste selvagem. Foi nesta época que um grupo de colonos fundou a cidade da ponte (em 633 do calendário humano). No início não era muito mais do que um pequeno aglomerado de famílias e soldados sobreviventes que decidiram estabelecer morada próxima a última fronteira de terra viva com a terra tocada pela morte na esperança do retorno de Ecatron.
Logo que os colonos estabeleceram – se em tal local os problemas tiveram início. Entre a orla de Niteril e o reio Negro vivia uma tribo de bárbaros humanos (1) e tribos goblinóides que vivam naquela região muito antes de Ecatron subir ao trono.
Algumas das famílias seguiram mais para o Oeste, fugindo da represaria de tais tribos, enquanto que alguns soldados escolheram ficar na última divisa do reino, na esperança do retorno de seu amado rei Ecatron.
Durante alguns anos os humanos lutaram contra os bárbaros e os goblinóides da região.
Foi no ano de 656 que um dos Líderes do vilarejo recém fundado, filho do velho General Altair das tropas de Ecatron, Bardson casou-se com a rainha bárbara Boacéia unificando assim as tribos bárbaras da região com os humanos recém chegados.
A unificação foi próspera para ambos, pois unindo o poderio militar dos remanescentes de Ecatron e o conhecimento dos bárbaros da região, eles rapidamente expulsaram as tribos goblinóides para o norte, esperando sua morte dentro do reino das brumas, o reino dos Mortos, na batalha que ficou conhecida como “batalha dos chifres”.
Seis anos depois, com a unificação dos bárbaros e dos colonos, Bardson envia uma carta ao atual rei Longnorth oficializando a Cidade da Boacéia (em homenagem a sua esposa) como cidade oficial do reino dos Magos e colocando-se a disposição aos serviços do reino.
A construção da ponte (ano de 672 ao ano 680) ligando a cidade ao reino dos Mortos se deu ao fato da descoberta de jazidas de diamantes, antes exploradas pela cidade de Anawab que desapareceu na guerra das “Seis noites sem dia”. As Jazidas encontravam-se dentro do território dos Mortos, mas não muito longe das margens do Rio Negro.
Desta forma os trabalhadores eram enviados de dia com uma escolta de soldados e retornavam antes do cair da noite.
Rapidamente a cidade prosperou utilizando o rio para comercializar as jazidas de diamante com a recém criada cidade de Tâmatuz, que aflorava em prosperidade rapidamente, já que era a capital do reino nesta época.
Mas foi no ano de 684 que a mina de diamantes foi atacada e os trabalhadores (quase 60% dos homens da cidade) não retornaram ao cair da noite.
Inicialmente acreditou-se num ataque das criaturas morto-vivas do reino das Brumas, mas uma investigação verificou que o ataque havia sido feito pelos goblinóides que fugiram para o norte anos atrás e que se escondiam nos rochedos e ruínas de Anawab próximos a mina de diamantes.
Os trabalhadores e os poucos soldados resistiam ao ataque permanecendo dentro da mina, mas isso os impedia de sair e combater em campo aberto contra o exército goblinóide que fazia o cerco ao local.
Bardson foi informado pelos batedores da situação. Ele, o veterano Hawkeye e alguns cavaleiros que permaneciam na cidade cavalgaram para libertar os trabalhadores e amigos que estavam presos na mina.
O combate durou um dia inteiro e pequena parte dos goblinóides sobreviventes, fugiram para o terreno rochoso enquanto os demais regavam o terreno com seu sangue negro.
Apesar da exaustão, os soldados e os trabalhadores presos na mina a dois dias, vagaram durante toda a noite em retorno a sua casa.
As brumas a noite tornavam-se mais densa e vultos podiam ser vistos sobre a fraca iluminação das tochas.
Oito homens desapareceram naquela noite, ninguém viu o que houve. Mas após tal ataque e acontecimentos Bardson declarou que as atividades na mina eram de alto risco e poderiam trazer um grande mal a cidade, e possivelmente os goblinóides mortos naquele dia levantariam como mortos vivos para habitar a região amaldiçoada, com tais declarações ele colocou como suspensa as atividades na mina de diamantes.
A cidade entrou numa crise economia. Todos moradores do local dependiam de alguma forma do comércio das minas.
Muitos dos novos moradores que chegaram em busca da prosperidade no local partiram nos anos que se seguiram, restando apenas os primeiros colonos e seus descendentes na região.
O nome da cidade com o tempo foi esquecido e tornou-se apenas Cidade da Ponte.
Atualmente o líder dos cavaleiros da ponte é Warden Bardson da família Bardson, muito respeitada na cidade.
Os cavaleiros são uma milícia treinada e destinada a vigiar a ponte. Algumas vezes eles escoltam mercadores até a cidade de Stuária.
1 - Acredita-se que tais humanos estabeleceram aqui antes da colonização de Belthor. Possivelmente vindo através dos mares. Ninguém sabe ao certo. Mas não eram descendentes da expansão humana.
Clima e Geografia
O clima na região da cidade da ponte é temperado. As estações são bem definidas e a cidade se adéqua as condições climáticas para a realização do comércio, aos festivais de colheita e religiosos.
O terreno plano e fértil ajuda ainda mais nas sempre fartas colheitas da região que subsiste a localidade e exporta para outros pontos do reino através do rio negro até a capital Tâmatuz.
No inverno a neve cai intensamente. As famílias estocam comida para garantirem a sobrevivência nesta época do ano.
No inverno as noites são mais longas e os ventos tornam-se mais fortes trazendo sons estranhos do reino dos Mortos, criando-se o costume de colocar símbolos religiosos nas portas das casas e oferecer aos deuses como proteção contra os espíritos do inverno.
A primavera é a estação que mais chove. Através de aquedutos os Homens da Ponte conseguem irrigar suas plantações e levar água a cidade, mantendo seus reservatórios abastecidos.
O rio por si só já nutre todas as necessidades desta população. Mas o conselho sempre se mantém precavido e usa a sabedoria dos Druidas da região (moradores de Niteril) para supervisionar o uso dos recursos do rio, tais com a fauna e flora.
Durante o outono é realizado o festival da colheita e fertilidade, onde ocorre a adoração a Stack. Os druidas celebram nos campos os ritos que os povos bárbaros faziam antes da colonização. Os camponeses celebram com fogueiras, dança e canto junto aos druidas que organizam os ritos de colheita e fertilidade. Parte da colheita é queimada no ritual e uma donzela é caçada em uma cerimônia religiosa de fertilidade durante períodos no outono que variam de acordo com as fases das luas.
Os nobres avessos aos costumes bárbaros não se misturam a tais ritos repudiando os antigos costumes da plebe.
Eles fazem a celebração a seu modo, em bailes e banquetes luxuosos convidando vários mercadores e nobres locais.
O verão deixa a temperatura estável e agradável.
Durante o verão os Homens da Ponte dedicam-se a caça, pesca e competições para demonstrar força e capacidade.
Durante a semana final do verão os jogos Pontifícios são celebrados com competições de força, corridas e diversas outras.
A Cidade da Ponte durante os jogos dobra sua população, o que é muito lucrativo para as pousadas e tavernas da região. Muitos camponeses sedem suas casas por uma determinada quantia para hospedar os forasteiros, sendo essa uma forma de ganhar um dinheiro extra durante a festa. Qualquer pessoa pode se inscrever nos jogos e realizar apostas.
Apesar de ocorrer alguns incidentes como brigas e arruaças, a milícia consegue manter a ordem com apoio dos cidadãos da cidade.
Nessa estação as tropas da cidade faz incursões além da ponte e atacam goblinoídes, mortos-vivos e outros seres que possam compor uma ameaça contra cidade. Apenas missões de patrulha e não uma cruzada de erradicação, já que a cidade não goza da população de outrora
Sociedade e Cultura
A sociedade da Cidade da Ponte é feudalista, mas as leis prezam pela vida dos cidadãos. Sendo estes os descendentes dos colonos e bárbaros fundadores da cidade.
O conselho de lordes comanda as diretrizes econômica e legislativa através do voto fechado. O conselho é eleito por plebiscito popular a cada quatro anos. Os aptos ao voto são homens letrados líderes de família e dono de alguma propriedade agrária ou arrendada por um lorde local.
De fato o mesmo conselho governa com justiça e honestidade há 10 anos e não existe interesse popular em retirá-los devido a boa gestão.
O camponês vive uma vida relativamente boa. Um terço de tudo que ele produz é pago em impostos. Mas eles possuem o direito de obter as sementes para o plantio por preços mais baixos.
A plantação de cereais é a mais difundida na região e, além disso, o artesanato é bem popular na cidade. A produção agrícola de cereais é a fonte de renda local desde a perda das jazidas de diamantes. A exportação faz-se pelo rio negro até a grande cidade de Tâmatuz.
Todo cidadão tem por obrigação ser treinado para o exercito ao atingir a maior idade. Os soldados propriamente ditos constituem a milícia da família Bardson, Os Cavaleiros da Ponte, que tem o ofício de soldado e são responsáveis pela guarnição das torres e muralhas e treinamento dos cidadãos as armas.
O modelo já se mostrou eficaz, tanto que nos festivais alguns arruaceiros costumam ser capturados por cidadãos locais. Apesar deste comportamento, em sua maioria os cidadãos são corteses e acolhedores, mas possuem um sangue guerreiro em suas veias e orgulham-se de sua descendência militar.
O cidadão comemora as principais passagens de idade: ao nascer um banquete é celebrado entre as famílias. Ao atingir a idade necessária meninos e meninas ajudam nos afazeres domésticos junto aos pais ou aprendem um ofício da família. Na adolescência homens e mulheres aprendem ofício de guerreiro: aprendem a equitação, arquearia e lições de combate até atingirem idade de matrimônio.
Para casar o homem tem de provar seu afeto e ser acolhido pela filha e pelo patriarca da família da noiva.
Após isso o filho, com permissão de seu próprio pai, só poderá casar-se com a benção de um sacerdote da crença local e a noiva, após o casamento, passa a ser de responsabilidade da família do noivo. O casamento entre os nobres é geralmente realizado para formalizar alianças e apaziguar animo.
Já entro os camponeses o casamento é realizado por amor e não por negócios.
O patriarca da família é o líder e possui os direitos e privilégios. Ele escolhe as diretrizes da família e quem ou que apoiar.
Os clãs são constituídos por famílias aliadas que cooperam entre si em suas questões.
Última edição por Aeon em Dom Jul 25, 2010 2:14 pm, editado 3 vez(es)
Re: CIDADES :: Cidade da Ponte
rs. vai ficar tudo pronto hj...... melhor,, Agora. rsrs
vou por o resto aki..
só acrescentei uns paragrafos no artigo dos jogos pontificios e aumentei a população,, acho que uns 7.00 a 10.000 habitantes... pq a cidade tem estrutura politica,comercial e militar..... então acho que mesmo passando por um periodo de falência, tem uma estrutura de "cidade-produtora",rs.
Precisamos de mais imagens aqui hein .... vo da uma caçada
vou por o resto aki..
só acrescentei uns paragrafos no artigo dos jogos pontificios e aumentei a população,, acho que uns 7.00 a 10.000 habitantes... pq a cidade tem estrutura politica,comercial e militar..... então acho que mesmo passando por um periodo de falência, tem uma estrutura de "cidade-produtora",rs.
Precisamos de mais imagens aqui hein .... vo da uma caçada
Re: CIDADES :: Cidade da Ponte
CIDADE DA PONTE
Uma das últimas fronteiras com o reino dos mortos; vive da pesca no rio e da plantação de cereais às suas margens. Do lado de cá do rio há grama verde, enquanto no outro lado o solo é cinza e morto. A cidade possui uma pequena murada de madeira com cerca de 4 metros de altura. Existem algumas torres de vigília, feitas de madeira e três guerreiros, a cavalo e com cornetas, vigiam permanentemente a passagem pela ponte. Desde a época de Ecatron nunca mais ocorreram invasões de mortos-vivos, mas os vigias (Cavaleiros da Ponte, como são chamados) permanecem dia e noite vigilantes. Poucas pessoas atravessam a ponte até Stuária e todas as noites uma densa névoa cobre toda a área até metade do rio.
As casas da cidade são construídas acima do solo, com o uso de palafitas, pois na época das chuvas o rio pode transbordar, como já ocorreu algumas vezes. Os vigias das torres e os Cavaleiros da Ponte por vezes contam histórias de gritos horrendos no meio da noite ou de vultos caminhando em fila no meio da névoa do outro lado do rio, mas nem um foi atacado.
Tipo de População:100% Humanos.
Economia Local:Vivem da pesca e da plantação de cereais.
Sistema Político: Senado com 20 membros.
Nome do Regente/Senador Sênior:Um conselho com os mais velhos do local é formado para as tomadas de decisões da cidade.
Guarda local: Médio porte.
Templos: Corllow, Magnus, Stack e uma pequena igreja de Hagr.
População: 7.000 habitantes
PERSONALIDADES DA CIDADE
Warden Bardson
By akizhao
APARÊNCIA
Warden é um jovem de 22 anos que assumiu, prematuramente, a responsabilidade de capitão dos Cavaleiros da Ponte assim que seu irmão, Wooden, faleceu. Apesar da aparência jovial, Warden é um grande líder, cheio de responsabilidades para com o seu dever. Tem cabelos curtos e ruivos, um corpo magro, porém com músculos bem definidos, um rosto delicado, quase sem barba, e um semblante sempre sério.
PERSONALIDADE
Warden tem uma fraqueza que está ligada a morte do seu irmão (seu grande apoio) – ele se julga responsável pelo assassinato de seu irmão em uma emboscada – e o senado utiliza tal fraqueza para obter vantagens sobre ele. Seus sargentos e sua noiva, Starlla Cajado Branco, filha do Arquimago Ruffius Cajado Branco, tentam levantar sua moral e autoconfiança gradativamente.
Antes da morte de seu irmão, ele apoiava o levante do exército contra o senado, pois acreditava que as minas de diamantes deveriam ser reconquistadas com o objetivo de retomar a velha glória da Cidade da Ponte. Warden é sensato e obstinado, foi treinado na capital nas artes da escrita, das línguas e da filosofia, além de ser ótimo músico e dançarino.
Seus traços finos e maneirismos levaram o senado a acreditar que era afeminado, mas ao demonstrar sua bravura e língua afiada nos debates de clã, os nobres e poderosos viram o que o garoto ruivo, de olhos verdes e rosto pelado, era na verdade: um lince oculto.
HISTÓRIA
Descendente da família Bardson (fundadora da cidade), Warden Bardson é o atual líder dos Cavaleiros da Ponte. Após a última incursão anual de verão ao reino dos Mortos, viu seu irmão mais velho e antigo líder Wooden Bardson ser morto em uma emboscada realizada por goblinóides, a qual ele não foi capaz de impedir.
Warden vive o dilema de ter o sangue de seu irmão em suas mãos e tal sentimento de culpa o faz pensar que jamais será um líder à altura do mesmo, ainda que as missões recentes tenham provado que ele é não apenas capaz de comandar o grupo, como é ainda melhor do que seu impetuoso irmão. Amado por seus companheiros e temido por seus inimigos, a popularidade crescente de Warden perante o povo assusta os membros do senado por causa de suas antigas idéias de retomar a mina de diamantes.
Por ser descendente direto dos primeiros governantes da cidade, o senado teme que Warden levante-se contra eles, derrubando-os e assumindo o comando da cidade. Por esta razão o senado trama, silenciosamente, contra a vida de Warden Bardson.
COMBATE
No combate Warden luta montado em seu cavalo, chamado Seta d'Elfo, um corcel muito veloz, diferente dos cavalos pesados de sua terra. Ele usa um sabre de altíssima qualidade e um mosquete, uma herança de sua família, que é passado de geração em geração (um presente dos anões ao seu ancestral Bardson). Ambas as armas o tornam um cavaleiro incomum entre os demais, que utilizam lanças e espadas pesadas.
A família Bardson conhece os segredos da pólvora, mas em honra a seus velhos aliados Anões, mantêm sua fórmula em segredo. Depois de assumir o comando dos cavaleiros Warden planeja armar todos os seus homens com as armas mágicas dos Anões e com elas dominar a velha mina de diamantes.
Na cintura ele leva uma corneta de guerra que sempre toca, antes dos combates, para animar seus companheiros de batalha.
Ruffius Cajado Branco
APARÊNCIA
Ruffius é um homem alto de pele morena, usa uma longa barba e cabelos negros encaracolados. Gosta de vestir um turbante vermelho sobre a cabeça, contrastando com seus robes negros e cajado branco. É dotado de um corpo robusto e saudável. Seu apego pela estética passa a imagem de um político sagaz e atencioso.
PERSONALIDADE
Por opôr-se ao senado, que controla não apenas a maior parte da produção de grãos como também o transporte até Tâmatuz, ele logo conseguiu aliados entre os Palacianos e construiu seu comércio de tecido e fumo exóticos. Através de acordos comerciais e contatos em Tâmatuz, ele conseguiu um transporte fluvial mais barato que os controlados pelo senado, o que gerou ainda mais revolta contra sua pessoa, por parte dos políticos locais.
Ardiloso para com seus opositores e amado pelos seus afetos, Ruffius apoia Warden incondicionalmente em sua campanha para tornar-se Senador-Sênior e assegura pessoalmente que os magos da capital garantirão a estabilidade do futuro governante. Seus aprendizes usam magia para disfarce e espionagem, mantendo todos os inimigos sob observação. Diz um velho ditado entre os camponeses locais:
Uma das últimas fronteiras com o reino dos mortos; vive da pesca no rio e da plantação de cereais às suas margens. Do lado de cá do rio há grama verde, enquanto no outro lado o solo é cinza e morto. A cidade possui uma pequena murada de madeira com cerca de 4 metros de altura. Existem algumas torres de vigília, feitas de madeira e três guerreiros, a cavalo e com cornetas, vigiam permanentemente a passagem pela ponte. Desde a época de Ecatron nunca mais ocorreram invasões de mortos-vivos, mas os vigias (Cavaleiros da Ponte, como são chamados) permanecem dia e noite vigilantes. Poucas pessoas atravessam a ponte até Stuária e todas as noites uma densa névoa cobre toda a área até metade do rio.
As casas da cidade são construídas acima do solo, com o uso de palafitas, pois na época das chuvas o rio pode transbordar, como já ocorreu algumas vezes. Os vigias das torres e os Cavaleiros da Ponte por vezes contam histórias de gritos horrendos no meio da noite ou de vultos caminhando em fila no meio da névoa do outro lado do rio, mas nem um foi atacado.
Tipo de População:100% Humanos.
Economia Local:Vivem da pesca e da plantação de cereais.
Sistema Político: Senado com 20 membros.
Nome do Regente/Senador Sênior:Um conselho com os mais velhos do local é formado para as tomadas de decisões da cidade.
Guarda local: Médio porte.
Templos: Corllow, Magnus, Stack e uma pequena igreja de Hagr.
População: 7.000 habitantes
PERSONALIDADES DA CIDADE
Warden Bardson
By akizhao
APARÊNCIA
Warden é um jovem de 22 anos que assumiu, prematuramente, a responsabilidade de capitão dos Cavaleiros da Ponte assim que seu irmão, Wooden, faleceu. Apesar da aparência jovial, Warden é um grande líder, cheio de responsabilidades para com o seu dever. Tem cabelos curtos e ruivos, um corpo magro, porém com músculos bem definidos, um rosto delicado, quase sem barba, e um semblante sempre sério.
PERSONALIDADE
Warden tem uma fraqueza que está ligada a morte do seu irmão (seu grande apoio) – ele se julga responsável pelo assassinato de seu irmão em uma emboscada – e o senado utiliza tal fraqueza para obter vantagens sobre ele. Seus sargentos e sua noiva, Starlla Cajado Branco, filha do Arquimago Ruffius Cajado Branco, tentam levantar sua moral e autoconfiança gradativamente.
Antes da morte de seu irmão, ele apoiava o levante do exército contra o senado, pois acreditava que as minas de diamantes deveriam ser reconquistadas com o objetivo de retomar a velha glória da Cidade da Ponte. Warden é sensato e obstinado, foi treinado na capital nas artes da escrita, das línguas e da filosofia, além de ser ótimo músico e dançarino.
Seus traços finos e maneirismos levaram o senado a acreditar que era afeminado, mas ao demonstrar sua bravura e língua afiada nos debates de clã, os nobres e poderosos viram o que o garoto ruivo, de olhos verdes e rosto pelado, era na verdade: um lince oculto.
HISTÓRIA
Descendente da família Bardson (fundadora da cidade), Warden Bardson é o atual líder dos Cavaleiros da Ponte. Após a última incursão anual de verão ao reino dos Mortos, viu seu irmão mais velho e antigo líder Wooden Bardson ser morto em uma emboscada realizada por goblinóides, a qual ele não foi capaz de impedir.
Warden vive o dilema de ter o sangue de seu irmão em suas mãos e tal sentimento de culpa o faz pensar que jamais será um líder à altura do mesmo, ainda que as missões recentes tenham provado que ele é não apenas capaz de comandar o grupo, como é ainda melhor do que seu impetuoso irmão. Amado por seus companheiros e temido por seus inimigos, a popularidade crescente de Warden perante o povo assusta os membros do senado por causa de suas antigas idéias de retomar a mina de diamantes.
Por ser descendente direto dos primeiros governantes da cidade, o senado teme que Warden levante-se contra eles, derrubando-os e assumindo o comando da cidade. Por esta razão o senado trama, silenciosamente, contra a vida de Warden Bardson.
COMBATE
No combate Warden luta montado em seu cavalo, chamado Seta d'Elfo, um corcel muito veloz, diferente dos cavalos pesados de sua terra. Ele usa um sabre de altíssima qualidade e um mosquete, uma herança de sua família, que é passado de geração em geração (um presente dos anões ao seu ancestral Bardson). Ambas as armas o tornam um cavaleiro incomum entre os demais, que utilizam lanças e espadas pesadas.
A família Bardson conhece os segredos da pólvora, mas em honra a seus velhos aliados Anões, mantêm sua fórmula em segredo. Depois de assumir o comando dos cavaleiros Warden planeja armar todos os seus homens com as armas mágicas dos Anões e com elas dominar a velha mina de diamantes.
Na cintura ele leva uma corneta de guerra que sempre toca, antes dos combates, para animar seus companheiros de batalha.
Ruffius Cajado Branco
APARÊNCIA
Ruffius é um homem alto de pele morena, usa uma longa barba e cabelos negros encaracolados. Gosta de vestir um turbante vermelho sobre a cabeça, contrastando com seus robes negros e cajado branco. É dotado de um corpo robusto e saudável. Seu apego pela estética passa a imagem de um político sagaz e atencioso.
PERSONALIDADE
Por opôr-se ao senado, que controla não apenas a maior parte da produção de grãos como também o transporte até Tâmatuz, ele logo conseguiu aliados entre os Palacianos e construiu seu comércio de tecido e fumo exóticos. Através de acordos comerciais e contatos em Tâmatuz, ele conseguiu um transporte fluvial mais barato que os controlados pelo senado, o que gerou ainda mais revolta contra sua pessoa, por parte dos políticos locais.
Ardiloso para com seus opositores e amado pelos seus afetos, Ruffius apoia Warden incondicionalmente em sua campanha para tornar-se Senador-Sênior e assegura pessoalmente que os magos da capital garantirão a estabilidade do futuro governante. Seus aprendizes usam magia para disfarce e espionagem, mantendo todos os inimigos sob observação. Diz um velho ditado entre os camponeses locais:
"Não há nada que o velho do turbante não possa descobrir."
Desde a sua chegada já foram ouvidas explosões em sua morada, bem como a ocorrência de tempestades repentinas que surgem em dias claros e ensolarados.
HISTÓRIA
Ruffius era um dos senadores da Cidade da Ponte. Quando chegou à cidade ele ganhou infâmia entre a população local, mas as mudanças que ele trouxe à cidade, com seu séquito de aprendizes, foram bem vistas, o que lhe garantiu um lugar no senado local. O maior problema que ele enfrentou foi o preconceito do senado com relação ao fato de ele não ser um cidadão de Cidade da Ponte e intrometer-se na política local. Ruffius amenizou a situação quando sua filha, Starlla, noivou com Warden Bardson que, além de um genro honrado, é um grande aliado político.
Quando Wooden morreu e o senado passou a olhar com outros olhos para Warden, a situação inverteu-se para Ruffius. Logo que se mudou para Cidade da Ponte seu principal objetivo era estudar as propriedades da terra das brumas (Reino dos Mortos), que trazem alguém que morra em suas terras de volta a uma subvida, mas ao chegar à cidade encontrou um senado que está no poder a mais de dez anos e ele acredita que, por falta de visão ou ingenuidade da população local, ninguém nota que tal senado utiliza de seu poder para monopolizar a produção de grãos e superfaturar os preços.
Ruffius apóia as idéias de Warden quanto a reconquistar a mina de diamantes o que fez com que, recentemente, fosse expulso do senado da cidade. Ele sabe que o senado, formado por donos de grandes terras e de grandes produções, é contra a retomada da mina, pois isso resultaria em uma baixa produtividade de grãos e consequente prejuízo a seus bolsos.
COMBATE
Ruffius nunca foi visto em combate, mas em sua arena de treino particular ele treina combate com suas armas exóticas: cimitarras, bordão e chakram. Sua magia é dedicada à arte das ilusões; ele diverte o povo em épocas de festas, mas em combates é capaz de iludir seus oponentes e abatê-los rapidamente com suas armas.
Khelton “ o Corvo”
APARÊNCIA
Khelton tem uma aparência que combina muito com seu caráter: magro, alto, com um rosto fino, olhar penetrante e semblante sério, está sempre vestido com roupas escuras. Jamais está disposto para brincadeiras, é temido por boa parte da população pobre e pelas crianças da cidade. Khelton detesta crianças.
PERSONALIDADE
Dissimulado, frio e calculista – resumem Khelton perfeitamente. Poucos viram sua verdadeira face e aqueles que a viram morreram instantes depois. Com seu plano maligno ele conquistou o poder e obteve apoio do povo. Apesar disso, ele não contava com alguns empecilhos, em especial Warden Bardson.
Como estudaram na mesma escola, Warden veio a conhecer um pouco do temperamento mesquinho e egoísta de Khelton. Ambos retornaram à cidade por volta da mesma época, quando Warden passou a ser um membro dos Cavaleiros da Ponte. Logo que o irmão de Warden morreu e ele tornou-se o comandante dos cavaleiros, influenciado por Ruffius, passou a se opor totalmente ao senado local e isso não agradou nada a Khelton. O Corvo inicia agora seu plano para acabar com este problema, mas ele teme o poder de Ruffius, preferindo enfrentá-lo dentro da política. Já para Warden ele reserva um assassinato limpo e discreto. Seu apelido foi recebido por suas vestes negras e corpo magro.
HISTÓRIA
Senador-Sênior da cidade e o mais jovem membro do conselho (com 32 anos), vive uma vida dupla. No senado é um implacável e astuto político, que não tolera a influência da capital e deseja banir os Cavaleiros da Ponte para tomar todo o poderio da cidade para si. Por outro lado, Khelton faz parte de uma guilda de assassinos que tem como objetivo controlar o comércio de grãos local.
Khelton estudou, durante sua juventude, na grande cidade de Tâmatuz. Dono de uma mente fria e calculista, ele planejou secretamente a morte de seu pai com o objetivo de assumir seu lugar no conselho local. Na época em que estudava ele já era membro da guilda de assassinos, dessa forma enviou alguns aliados à cidade a fim de assassinarem seu pai. Quando recebeu a carta de seus parentes, avisando sobre o falecimento, ele rapidamente retornou à sua cidade natal. Faltava pouco tempo para as eleições do conselho. Dono de uma mente brilhante e com sua lábia, ele rapidamente foi acolhido pelo conselho como substituto de seu pai.
Ninguém suspeita das atividades obscuras de Khelton. Dissimulado, com atitudes benevolentes e altruístas, ele gasta e apoia a utilização dos recursos da cidade em obras de caridade e reformas de templos. Muitos os vêem como um paladino do deus da bondade.
COMBATE
Poucos acreditam que seja capaz de lutar, uma vez que seu porte físico representa um homem frágil, mas muito pelo contrário, Khelton também foi treinado na arte da guerra, assim como Warden. Ele é um exímio espadachim. Utiliza as duas mãos em combate (uma vez que é ambidestro) geralmente usando uma espada leve e uma adaga. Um de seus pontos fracos é sua queda por mulheres, e seus inimigos podem utilizar esta artimanha contra ele. Khelton utiliza-se de meio escusos para derrotar seus adversários, como embeber suas armas em veneno.
CAVALEIROS DA PONTE
Os Cavaleiros da Ponte são mais antigos que a própria fundação da Cidade da Ponte. Antes conhecidos como Cavaleiros de Bardson (pois eram membros do exército real de Ecatron sob o comando de Altair Bardson), os cavaleiros que vigiam a fronteira passaram a ser conhecidos como Cavaleiros da Ponte com o passar dos anos, ainda assim até hoje sob o comando da família Bardson.
Como cavaleiros eles são parte do exército do reino, devendo obediência apenas ao Rei e à sua própria hierarquia militar. Desta forma, os cavaleiros são um poder paralelo ao poder do Senado na cidade, o que tem incomodado muito o Senador-Sênior e seus acólitos. Os Cavaleiros, apesar de pertencerem a um alto escalão dentro da hierarquia militar e terem a sua própria hierarquia, não tem influência direta dentro da cidade, já que este poder pertence ao senado.
SER UM CAVALEIRO DA PONTE
Primeiro, o candidato deve ser identificado como digno desse status por um dos cavaleiros, que o apresentará a seu superior. Após alguns testes, que variam de comandante para comandante, o indicado, se aprovado, é levado à capital e apresentado ao centro de comando dos líderes das tropas de Cavaleiros do Reino. Se aprovado pelo alto comando, o jovem recebe o treinamento necessário na capital e ao concluir o treinamento é enviado à tropa de cavaleiros que o identificou.
RITUAL DE INICIAÇÃO
Após quase oito anos de treinamento (que envolvem aprendizado em equitação, combate com lanças e espadas e utilização de cavalos em campos de batalha, além de filosofia, astrologia, música, dança e literatura), o cavaleiro torna-se membro do grupo de cavalaria do reino.
A formatura dos cavaleiros, onde eles recebem seu animal de montaria e são presenteados com uma espada ornamental (feita de ouro, prata e gemas preciosas), que simboliza a sua ingressão nos Cavaleiros do Reino dos Magos, é assistida pela Família Real. Em seguida é dada uma festa em homenagem aos cavaleiros recém-ordenados, que são sagrados Cavaleiros do Reino e então cada um é enviado para alguma das ordens de cavaleiros espalhadas pelo reino. Quando o cavaleiro chega à Cidade da Ponte como um dos Cavaleiros da Ponte, uma nova festa é realizada na cidade, em homenagem à sua chegada. Uma apresentação de combates montados é realizada, assim como demonstrações de equitação e uso de armas, enquanto o recém-chegado é coroado, com uma coroa de flores, pelas donzelas da cidade e recebe durante este dia os cuidados dignos de um Rei.
STATUS
Todo Cavaleiro da Ponte é também um membro da ordem dos Cavaleiros do Reino. Como cavaleiros eles são respeitados com grande mérito dentro do exército real uma vez que, na hierarquia militar, os cavaleiros tem um status elevado. Os cavaleiros são sempre vistos como protetores e homens de honra, já que o status do Rei, para a hierarquia Militar, é considerado um General da Cavalaria (apesar do Rei atual manter-se longe das questões militares).
Muitas donzelas suspiram quando um grupo de cavaleiros passa por elas. Ser um Cavaleiro do Reino é uma honra e ser um Cavaleiro da Ponte é uma honra ainda maior, pois eles são os primeiros protetores do reino contra as hordas de Tukemon.
EQUIPAMENTO
Os Cavaleiros da Ponte utilizam um escudo triangular com o símbolo da Cidade da Ponte desenhado no mesmo. Utilizam um elmo com uma crina branca que sai de seu topo e chega à altura dos ombros, um peitoral com o símbolo do reino, além de armadura para os braços e pernas. É comum o uso de lanças, porém eles sempre levam ao lado uma espada pesada, que permite desferir golpes devastadores contra oponentes próximos.
COMBATE
A estratégia de combate dos Cavaleiros da Ponte é de cavalgarem em duas fileiras, com homens lado a lado. A primeira fileira de cavaleiros empunha lanças e segue a galope sobre o exército inimigo, desorientando assim o bloco de combate do inimigo. A segunda fileira é composta por homens com espadas, que chegam matando os inimigos desorientados que tentam fugir dos lanceiros. Uma força temida e poderosa.
HIERARQUIA
Dentro dos Cavaleiros da Ponte existe a seguinte hieraquia:
Líder
Possui uma crina negra no elmo. É o comandante de todas as tropas dos Cavaleiros da Ponte e é considerado um Capitão na escala hierárquica, em relação a todos os Cavaleiros do Reino.
Sargento de Cavalaria
Está abaixo do Líder e pode ser identificado pela crina vermelha sobre seu elmo. Cada Sargento comanda uma tropa de dez cavaleiros. Atualmente a cidade conta com três sargentos de cavalaria: Arthur Melvez, Jander Von Marquez e Elber Alturiam.
Cavaleiro
É o menor grau entre os Cavaleiros da Ponte. Utiliza a crina branca em seu elmo.
OUTRAS CONSIDERAÇÕES
Grupos de até cinco cavaleiros costumam ter um escudeiro, que pode ser contratado ou, algumas vezes, pode ser um jovem que deseja aprender o ofício de cavaleiro. Escudeiros são responsáveis por cuidar dos cavalos, escovar, limpar e tratar, além de cuidar das armas e armaduras dos cavaleiros, limpando-as e lustrando. Nas horas vagas, aqueles que desejam, recebem treinamento dos cavaleiros em troca de seus cuidados.
O FESTIVAL DA COLHEITA E DA FERTILIDADE
Durante o outono é realizado um rito em homenagem à deusa Stack, conhecido como Festival da Colheita e Fertilidade. O festival ocorre entre os dias 16 e 20 do mês de Caralel e vários druidas, residentes em Niteril e descendentes diretos do povo bárbaro (que antes vivia na região), vão até a cidade nesta época do ano para celebrar as festividades. O festival consiste em uma festa celebrada nos campos, onde cada família acende uma fogueira no primeiro dia do festival e a mantém acessa até o último dia, para representar a purificação da terra, concedida por Stack.
Entre as celebrações, há o campeonato do maior legume. Nele, todos os camponeses levam um legume colhido por si, que é avaliado por um júri local. Aquele que for considerado o maior dá ao vencedor o prêmio, que muda a cada ano, mas geralmente é um grande barril de cerveja.
Para os jovens há o ritual da fertilidade, que ocorre no último dia do festival, quando parte dos grãos são queimados na fogueira de cada família em oferenda a Stack e uma donzela (escolhida pela igreja de Stack) usando uma máscara cerimonial é solta em meio aos campos e é “caçada” por jovens vestidos com peles de lobos. O jovem que capturar primeiro a moça fará os ritos cerimoniais do fim do festival junto com ela. Os ritos consistem no seguinte:
Ambos recebem um ramo de trigo e dirigem-se, juntos, a cada fogueira acesa na cidade, dando a benção de Stack aos membros daquela família, batendo suavemente com o ramo de trigo sobre a cabeça de cada membro da família. Em seguida fogueira é apagada. E assim sucede até o final da noite, quando todas as fogueiras estiverem apagadas e todos tiverem recebido as bênçãos do casal.
Os Palacianos residentes na cidade, geralmente não se misturam a tais ritos e festejam através de grandes bailes regados a muita bebida, comida e luxúria.
JOGOS PONTIFÍCIOS
Os Jogos Pontifícios ocorrem entre os dias 40 a 50 do mês de Solarís e são feitos como forma de festeja e agradecer pela chegada do verão. Os jogos são realizados entre os homens moradores da Cidade da Ponte, enquanto as mulheres se divertem torcendo pelos seus homens ou cozinhando para os membros das competições.
Quase todos os homens em condições físicas razoáveis participam dos Jogos Pontifícios, que se dividem em competições de natação, corrida, levantamento de peso, arremesso de peso, arquearia, esgrima e jogos relativos à memória e ao intelecto. É uma festa tão esperada na cidade, e tão amistosa, que não há ninguém na população que não participe, nem que seja apenas assistindo aos competidores. Até mesmo os Palacianos e membros do senado prestigiam os participantes. Não há prêmios aos vencedores, a não ser a exaltação de seu ego.
Nestes dias algumas mulheres cozinham grandes quantidades de comida, que é servida em grandes mesas ao final do dia, em homenagem aos participantes e aos espectadores. São dez dias de grandes festividades e entrosamento entre a população local.
IMPOSTOS LOCAIS
Como grande parte da produção da cidade é baseada na agricultura, o senado criou a Guilda dos Agricultores de Cidade da Ponte. É uma instituição do governo local que recebe dos produtores 1/3 de tudo que é produzido para exportação. Os pequenos agricultores que plantam e colhem para consumo próprio, ou para a venda entre a população local, não se enquadram neste imposto, porém os grandes produtores, para ter o direito de vender suas mercadorias, devem se enquadrar na Guilda de Agricultores.
COMO FUNCIONA
Todo grande produtor precisa vender seus produtos em Tâmatuz, com isso ele precisa de transporte fluvial, pessoas e animais para carregar a carga e mercadores para distribuir nos locais certos em Tâmatuz. A Guilda dá todo esse suporte ao agricultor, em troca de 1/3 de toda a produção destinada à venda. Desta forma o agricultor só se preocupa em produzir, entregar as sacas à guilda e depois vir receber o que foi vendido. Além disso, a Guilda proporciona a venda de sementes mais baratas aos seus associados. Facilitando assim a vida do produtor, que não precisa se dirigir à capital para adquirir sementes de boa qualidade quando necessário.
CULTURA MILITAR
Como a Cidade da Ponte remonta à época das "Seis Noites Sem Dia" e foi fundada por uma população estritamente militar, ela preza uma cultura vinda da época de sua fundação: a de que todo morador da cidade deve receber treinamento militar básico. Esta cultura permanece até hoje, já que a cidade está na fronteira mais perigosa do reino e nunca se sabe quando será necessário o uso da força dos camponeses para resistir a uma invasão enquanto reforços não chegam.
Todo menino, ao atingir 14 anos, e menina, ao atingir 15 anos, é enviado à escola militar, uma pequena fortificação existente na cidade, onde alguns membros da Cavalaria da Ponte dão aula de esgrima, defesa e utilização de objetos comuns como armas de guerra. O treinamento dos jovens dura em torno de três anos. Meninos e meninas treinam separadamente. Tal treinamento não os torna soldados, porém lhes oferece uma noção básica de ataque e defesa utilizando armas ou objetos ao seu alcance que possam ser utilizados como arma, afinal, nem sempre os camponeses têm espadas e escudos à disposição e, além disso, aprendem equitação e arquearia.
CULTURA LOCAL
CASAMENTO
Os casamentos geralmente ocorrem logo após o término do treinamento militar dos jovens. As mulheres se casam ao atingir idades entre os 18 e 20 anos e os jovens do sexo masculino casam um pouco mais tarde, com idades entre 19 e 23 anos. É costume local o jovem provar o seu amor pela jovem, para isso o pai da garota estipula uma prova que deve ser cumprida pelo garoto. Quando os pais não aprovam o rapaz, a prova costuma ser algo impossível de se conseguir, fazendo com que o jovem desista da mão de sua filha. É muito comum jovens casais fugirem da cidade juntos devidos a estes costumes.
Após o jovem pretendente provar o seu afeto o seu pai, juntamente com o pai da noiva, deve aprovar o casamento. Se o noivo não tiver pai deverá ter alguém do sexo masculino que o represente e o mesmo vale para a noiva. Uma vez concluído o acordo, o casamento é marcado e realizado frente a uma sacerdotisa de Stack, que oficializa o matrimônio. Com o casamento oficializado a noiva passa a ser membro da família do noivo e caso ocorra algo com o mesmo ela deverá será acolhida por esta família.
Entre os Palacianos é comum o casamento arranjado para as mulheres, a fim de firmar acordos e estreitar alianças, porém os costumes são os mesmos e o encontro entre o pai da noiva e o pai do noivo é sempre precedido de uma grande festa.
HISTÓRIA
Ruffius era um dos senadores da Cidade da Ponte. Quando chegou à cidade ele ganhou infâmia entre a população local, mas as mudanças que ele trouxe à cidade, com seu séquito de aprendizes, foram bem vistas, o que lhe garantiu um lugar no senado local. O maior problema que ele enfrentou foi o preconceito do senado com relação ao fato de ele não ser um cidadão de Cidade da Ponte e intrometer-se na política local. Ruffius amenizou a situação quando sua filha, Starlla, noivou com Warden Bardson que, além de um genro honrado, é um grande aliado político.
Quando Wooden morreu e o senado passou a olhar com outros olhos para Warden, a situação inverteu-se para Ruffius. Logo que se mudou para Cidade da Ponte seu principal objetivo era estudar as propriedades da terra das brumas (Reino dos Mortos), que trazem alguém que morra em suas terras de volta a uma subvida, mas ao chegar à cidade encontrou um senado que está no poder a mais de dez anos e ele acredita que, por falta de visão ou ingenuidade da população local, ninguém nota que tal senado utiliza de seu poder para monopolizar a produção de grãos e superfaturar os preços.
Ruffius apóia as idéias de Warden quanto a reconquistar a mina de diamantes o que fez com que, recentemente, fosse expulso do senado da cidade. Ele sabe que o senado, formado por donos de grandes terras e de grandes produções, é contra a retomada da mina, pois isso resultaria em uma baixa produtividade de grãos e consequente prejuízo a seus bolsos.
COMBATE
Ruffius nunca foi visto em combate, mas em sua arena de treino particular ele treina combate com suas armas exóticas: cimitarras, bordão e chakram. Sua magia é dedicada à arte das ilusões; ele diverte o povo em épocas de festas, mas em combates é capaz de iludir seus oponentes e abatê-los rapidamente com suas armas.
Khelton “ o Corvo”
APARÊNCIA
Khelton tem uma aparência que combina muito com seu caráter: magro, alto, com um rosto fino, olhar penetrante e semblante sério, está sempre vestido com roupas escuras. Jamais está disposto para brincadeiras, é temido por boa parte da população pobre e pelas crianças da cidade. Khelton detesta crianças.
PERSONALIDADE
Dissimulado, frio e calculista – resumem Khelton perfeitamente. Poucos viram sua verdadeira face e aqueles que a viram morreram instantes depois. Com seu plano maligno ele conquistou o poder e obteve apoio do povo. Apesar disso, ele não contava com alguns empecilhos, em especial Warden Bardson.
Como estudaram na mesma escola, Warden veio a conhecer um pouco do temperamento mesquinho e egoísta de Khelton. Ambos retornaram à cidade por volta da mesma época, quando Warden passou a ser um membro dos Cavaleiros da Ponte. Logo que o irmão de Warden morreu e ele tornou-se o comandante dos cavaleiros, influenciado por Ruffius, passou a se opor totalmente ao senado local e isso não agradou nada a Khelton. O Corvo inicia agora seu plano para acabar com este problema, mas ele teme o poder de Ruffius, preferindo enfrentá-lo dentro da política. Já para Warden ele reserva um assassinato limpo e discreto. Seu apelido foi recebido por suas vestes negras e corpo magro.
HISTÓRIA
Senador-Sênior da cidade e o mais jovem membro do conselho (com 32 anos), vive uma vida dupla. No senado é um implacável e astuto político, que não tolera a influência da capital e deseja banir os Cavaleiros da Ponte para tomar todo o poderio da cidade para si. Por outro lado, Khelton faz parte de uma guilda de assassinos que tem como objetivo controlar o comércio de grãos local.
Khelton estudou, durante sua juventude, na grande cidade de Tâmatuz. Dono de uma mente fria e calculista, ele planejou secretamente a morte de seu pai com o objetivo de assumir seu lugar no conselho local. Na época em que estudava ele já era membro da guilda de assassinos, dessa forma enviou alguns aliados à cidade a fim de assassinarem seu pai. Quando recebeu a carta de seus parentes, avisando sobre o falecimento, ele rapidamente retornou à sua cidade natal. Faltava pouco tempo para as eleições do conselho. Dono de uma mente brilhante e com sua lábia, ele rapidamente foi acolhido pelo conselho como substituto de seu pai.
Ninguém suspeita das atividades obscuras de Khelton. Dissimulado, com atitudes benevolentes e altruístas, ele gasta e apoia a utilização dos recursos da cidade em obras de caridade e reformas de templos. Muitos os vêem como um paladino do deus da bondade.
COMBATE
Poucos acreditam que seja capaz de lutar, uma vez que seu porte físico representa um homem frágil, mas muito pelo contrário, Khelton também foi treinado na arte da guerra, assim como Warden. Ele é um exímio espadachim. Utiliza as duas mãos em combate (uma vez que é ambidestro) geralmente usando uma espada leve e uma adaga. Um de seus pontos fracos é sua queda por mulheres, e seus inimigos podem utilizar esta artimanha contra ele. Khelton utiliza-se de meio escusos para derrotar seus adversários, como embeber suas armas em veneno.
CAVALEIROS DA PONTE
Os Cavaleiros da Ponte são mais antigos que a própria fundação da Cidade da Ponte. Antes conhecidos como Cavaleiros de Bardson (pois eram membros do exército real de Ecatron sob o comando de Altair Bardson), os cavaleiros que vigiam a fronteira passaram a ser conhecidos como Cavaleiros da Ponte com o passar dos anos, ainda assim até hoje sob o comando da família Bardson.
Como cavaleiros eles são parte do exército do reino, devendo obediência apenas ao Rei e à sua própria hierarquia militar. Desta forma, os cavaleiros são um poder paralelo ao poder do Senado na cidade, o que tem incomodado muito o Senador-Sênior e seus acólitos. Os Cavaleiros, apesar de pertencerem a um alto escalão dentro da hierarquia militar e terem a sua própria hierarquia, não tem influência direta dentro da cidade, já que este poder pertence ao senado.
SER UM CAVALEIRO DA PONTE
Primeiro, o candidato deve ser identificado como digno desse status por um dos cavaleiros, que o apresentará a seu superior. Após alguns testes, que variam de comandante para comandante, o indicado, se aprovado, é levado à capital e apresentado ao centro de comando dos líderes das tropas de Cavaleiros do Reino. Se aprovado pelo alto comando, o jovem recebe o treinamento necessário na capital e ao concluir o treinamento é enviado à tropa de cavaleiros que o identificou.
RITUAL DE INICIAÇÃO
Após quase oito anos de treinamento (que envolvem aprendizado em equitação, combate com lanças e espadas e utilização de cavalos em campos de batalha, além de filosofia, astrologia, música, dança e literatura), o cavaleiro torna-se membro do grupo de cavalaria do reino.
A formatura dos cavaleiros, onde eles recebem seu animal de montaria e são presenteados com uma espada ornamental (feita de ouro, prata e gemas preciosas), que simboliza a sua ingressão nos Cavaleiros do Reino dos Magos, é assistida pela Família Real. Em seguida é dada uma festa em homenagem aos cavaleiros recém-ordenados, que são sagrados Cavaleiros do Reino e então cada um é enviado para alguma das ordens de cavaleiros espalhadas pelo reino. Quando o cavaleiro chega à Cidade da Ponte como um dos Cavaleiros da Ponte, uma nova festa é realizada na cidade, em homenagem à sua chegada. Uma apresentação de combates montados é realizada, assim como demonstrações de equitação e uso de armas, enquanto o recém-chegado é coroado, com uma coroa de flores, pelas donzelas da cidade e recebe durante este dia os cuidados dignos de um Rei.
STATUS
Todo Cavaleiro da Ponte é também um membro da ordem dos Cavaleiros do Reino. Como cavaleiros eles são respeitados com grande mérito dentro do exército real uma vez que, na hierarquia militar, os cavaleiros tem um status elevado. Os cavaleiros são sempre vistos como protetores e homens de honra, já que o status do Rei, para a hierarquia Militar, é considerado um General da Cavalaria (apesar do Rei atual manter-se longe das questões militares).
Muitas donzelas suspiram quando um grupo de cavaleiros passa por elas. Ser um Cavaleiro do Reino é uma honra e ser um Cavaleiro da Ponte é uma honra ainda maior, pois eles são os primeiros protetores do reino contra as hordas de Tukemon.
EQUIPAMENTO
Os Cavaleiros da Ponte utilizam um escudo triangular com o símbolo da Cidade da Ponte desenhado no mesmo. Utilizam um elmo com uma crina branca que sai de seu topo e chega à altura dos ombros, um peitoral com o símbolo do reino, além de armadura para os braços e pernas. É comum o uso de lanças, porém eles sempre levam ao lado uma espada pesada, que permite desferir golpes devastadores contra oponentes próximos.
COMBATE
A estratégia de combate dos Cavaleiros da Ponte é de cavalgarem em duas fileiras, com homens lado a lado. A primeira fileira de cavaleiros empunha lanças e segue a galope sobre o exército inimigo, desorientando assim o bloco de combate do inimigo. A segunda fileira é composta por homens com espadas, que chegam matando os inimigos desorientados que tentam fugir dos lanceiros. Uma força temida e poderosa.
HIERARQUIA
Dentro dos Cavaleiros da Ponte existe a seguinte hieraquia:
Líder
Possui uma crina negra no elmo. É o comandante de todas as tropas dos Cavaleiros da Ponte e é considerado um Capitão na escala hierárquica, em relação a todos os Cavaleiros do Reino.
Sargento de Cavalaria
Está abaixo do Líder e pode ser identificado pela crina vermelha sobre seu elmo. Cada Sargento comanda uma tropa de dez cavaleiros. Atualmente a cidade conta com três sargentos de cavalaria: Arthur Melvez, Jander Von Marquez e Elber Alturiam.
Cavaleiro
É o menor grau entre os Cavaleiros da Ponte. Utiliza a crina branca em seu elmo.
OUTRAS CONSIDERAÇÕES
Grupos de até cinco cavaleiros costumam ter um escudeiro, que pode ser contratado ou, algumas vezes, pode ser um jovem que deseja aprender o ofício de cavaleiro. Escudeiros são responsáveis por cuidar dos cavalos, escovar, limpar e tratar, além de cuidar das armas e armaduras dos cavaleiros, limpando-as e lustrando. Nas horas vagas, aqueles que desejam, recebem treinamento dos cavaleiros em troca de seus cuidados.
O FESTIVAL DA COLHEITA E DA FERTILIDADE
Durante o outono é realizado um rito em homenagem à deusa Stack, conhecido como Festival da Colheita e Fertilidade. O festival ocorre entre os dias 16 e 20 do mês de Caralel e vários druidas, residentes em Niteril e descendentes diretos do povo bárbaro (que antes vivia na região), vão até a cidade nesta época do ano para celebrar as festividades. O festival consiste em uma festa celebrada nos campos, onde cada família acende uma fogueira no primeiro dia do festival e a mantém acessa até o último dia, para representar a purificação da terra, concedida por Stack.
Entre as celebrações, há o campeonato do maior legume. Nele, todos os camponeses levam um legume colhido por si, que é avaliado por um júri local. Aquele que for considerado o maior dá ao vencedor o prêmio, que muda a cada ano, mas geralmente é um grande barril de cerveja.
Para os jovens há o ritual da fertilidade, que ocorre no último dia do festival, quando parte dos grãos são queimados na fogueira de cada família em oferenda a Stack e uma donzela (escolhida pela igreja de Stack) usando uma máscara cerimonial é solta em meio aos campos e é “caçada” por jovens vestidos com peles de lobos. O jovem que capturar primeiro a moça fará os ritos cerimoniais do fim do festival junto com ela. Os ritos consistem no seguinte:
Ambos recebem um ramo de trigo e dirigem-se, juntos, a cada fogueira acesa na cidade, dando a benção de Stack aos membros daquela família, batendo suavemente com o ramo de trigo sobre a cabeça de cada membro da família. Em seguida fogueira é apagada. E assim sucede até o final da noite, quando todas as fogueiras estiverem apagadas e todos tiverem recebido as bênçãos do casal.
Os Palacianos residentes na cidade, geralmente não se misturam a tais ritos e festejam através de grandes bailes regados a muita bebida, comida e luxúria.
JOGOS PONTIFÍCIOS
Os Jogos Pontifícios ocorrem entre os dias 40 a 50 do mês de Solarís e são feitos como forma de festeja e agradecer pela chegada do verão. Os jogos são realizados entre os homens moradores da Cidade da Ponte, enquanto as mulheres se divertem torcendo pelos seus homens ou cozinhando para os membros das competições.
Quase todos os homens em condições físicas razoáveis participam dos Jogos Pontifícios, que se dividem em competições de natação, corrida, levantamento de peso, arremesso de peso, arquearia, esgrima e jogos relativos à memória e ao intelecto. É uma festa tão esperada na cidade, e tão amistosa, que não há ninguém na população que não participe, nem que seja apenas assistindo aos competidores. Até mesmo os Palacianos e membros do senado prestigiam os participantes. Não há prêmios aos vencedores, a não ser a exaltação de seu ego.
Nestes dias algumas mulheres cozinham grandes quantidades de comida, que é servida em grandes mesas ao final do dia, em homenagem aos participantes e aos espectadores. São dez dias de grandes festividades e entrosamento entre a população local.
IMPOSTOS LOCAIS
Como grande parte da produção da cidade é baseada na agricultura, o senado criou a Guilda dos Agricultores de Cidade da Ponte. É uma instituição do governo local que recebe dos produtores 1/3 de tudo que é produzido para exportação. Os pequenos agricultores que plantam e colhem para consumo próprio, ou para a venda entre a população local, não se enquadram neste imposto, porém os grandes produtores, para ter o direito de vender suas mercadorias, devem se enquadrar na Guilda de Agricultores.
COMO FUNCIONA
Todo grande produtor precisa vender seus produtos em Tâmatuz, com isso ele precisa de transporte fluvial, pessoas e animais para carregar a carga e mercadores para distribuir nos locais certos em Tâmatuz. A Guilda dá todo esse suporte ao agricultor, em troca de 1/3 de toda a produção destinada à venda. Desta forma o agricultor só se preocupa em produzir, entregar as sacas à guilda e depois vir receber o que foi vendido. Além disso, a Guilda proporciona a venda de sementes mais baratas aos seus associados. Facilitando assim a vida do produtor, que não precisa se dirigir à capital para adquirir sementes de boa qualidade quando necessário.
CULTURA MILITAR
Como a Cidade da Ponte remonta à época das "Seis Noites Sem Dia" e foi fundada por uma população estritamente militar, ela preza uma cultura vinda da época de sua fundação: a de que todo morador da cidade deve receber treinamento militar básico. Esta cultura permanece até hoje, já que a cidade está na fronteira mais perigosa do reino e nunca se sabe quando será necessário o uso da força dos camponeses para resistir a uma invasão enquanto reforços não chegam.
Todo menino, ao atingir 14 anos, e menina, ao atingir 15 anos, é enviado à escola militar, uma pequena fortificação existente na cidade, onde alguns membros da Cavalaria da Ponte dão aula de esgrima, defesa e utilização de objetos comuns como armas de guerra. O treinamento dos jovens dura em torno de três anos. Meninos e meninas treinam separadamente. Tal treinamento não os torna soldados, porém lhes oferece uma noção básica de ataque e defesa utilizando armas ou objetos ao seu alcance que possam ser utilizados como arma, afinal, nem sempre os camponeses têm espadas e escudos à disposição e, além disso, aprendem equitação e arquearia.
CULTURA LOCAL
CASAMENTO
Os casamentos geralmente ocorrem logo após o término do treinamento militar dos jovens. As mulheres se casam ao atingir idades entre os 18 e 20 anos e os jovens do sexo masculino casam um pouco mais tarde, com idades entre 19 e 23 anos. É costume local o jovem provar o seu amor pela jovem, para isso o pai da garota estipula uma prova que deve ser cumprida pelo garoto. Quando os pais não aprovam o rapaz, a prova costuma ser algo impossível de se conseguir, fazendo com que o jovem desista da mão de sua filha. É muito comum jovens casais fugirem da cidade juntos devidos a estes costumes.
Após o jovem pretendente provar o seu afeto o seu pai, juntamente com o pai da noiva, deve aprovar o casamento. Se o noivo não tiver pai deverá ter alguém do sexo masculino que o represente e o mesmo vale para a noiva. Uma vez concluído o acordo, o casamento é marcado e realizado frente a uma sacerdotisa de Stack, que oficializa o matrimônio. Com o casamento oficializado a noiva passa a ser membro da família do noivo e caso ocorra algo com o mesmo ela deverá será acolhida por esta família.
Entre os Palacianos é comum o casamento arranjado para as mulheres, a fim de firmar acordos e estreitar alianças, porém os costumes são os mesmos e o encontro entre o pai da noiva e o pai do noivo é sempre precedido de uma grande festa.
MATERIAL EXTRA: APÊNDICE
HISTÓRIA
Pouco após a guerra das “Seis Noite Sem Dia” grande parte da população do reino de Ecatron fugiu para o sul. Destes, muitos atravessaram o rio e estabeleceram moradia mais a Oeste, antes uma área pouco habitada. Os anões se retiraram para o Leste, seu atual reino, ao passo que os humanos foram expulsos para além do rio Negro, muitos deles seguindo para o Oeste selvagem. Foi nesta época que um grupo de colonos fundou a Cidade da Ponte (em 633 do calendário humano). No início não era muito mais do que um pequeno aglomerado de famílias e soldados sobreviventes, que decidiram estabelecer morada próxima à última fronteira, o local onde a terra viva se encontra com a terra tocada pela morte, na esperança do retorno de Ecatron.
Logo que os colonos estabeleceram morada em tal lugar os problemas começaram. Entre a orla de Niteril e o reino negro viviam uma tribo de humanos bárbaros¹ e também tribos goblinóides que já habitavam aquela região muito antes de Ecatron subir ao trono. Algumas das famílias seguiram mais para o Oeste, fugindo da represália de tais tribos, enquanto alguns soldados escolheram permanecer na última fronteira, sem perder a fé no retorno de seu amado rei.
Durante alguns anos os humanos lutaram contra os bárbaros e os goblinóides da região, mas foi no ano de 656 quando o filho do velho General Altair (das tropas de Ecatron), um dos líderes do vilarejo recém-fundado, casou-se com a rainha bárbara Boacéia, unificando as tribos bárbaras da região com os humanos recém-chegados. O nome deste líder era Bardson.
A unificação foi próspera para ambos, pois unindo o poderio militar dos remanescentes de Ecatron ao conhecimento dos bárbaros da região, eles rapidamente expulsaram as tribos goblinóides para o norte, esperando sua morte dentro do reino das brumas (o Reino dos Mortos), na batalha que ficou conhecida como “Batalha dos Chifres”. Seis anos depois, com a unificação dos bárbaros e colonos, Bardson envia uma carta ao atual Rei, Longnorth, oficializando a Cidade da Boacéia (em homenagem a sua esposa) como cidade oficial do reino dos Magos e colocando-se à disposição do Rei e a serviço do reino.
A construção da ponte (ano de 672 ao ano 680) que liga a cidade ao Reino dos Mortos ocorreu devido à descoberta de jazidas de diamantes, antes exploradas pela cidade de Anawab (que desapareceu na guerra das “Seis Noites Sem Dia”). As jazidas encontravam-se dentro do território dos mortos, mas não muito longe das margens do Rio Negro. Desta forma os trabalhadores eram enviados de dia com uma escolta de soltados e retornavam antes do cair da noite. Rapidamente a cidade prosperou, utilizando o rio para comercializar os diamantes com a recém-criada cidade de Tâmatuz, que aflorava em prosperidade rapidamente, já que era a capital do reino nesta época.
No ano de 684 a mina de diamantes foi atacada e os trabalhadores (quase 60% dos homens da cidade) não retornaram ao cair da noite. Inicialmente acreditou-se num ataque das criaturas mortas-vivas do reino das brumas, mas uma investigação verificou que o ataque havia sido feito pelos goblinóides que haviam fugido para o norte há anos atrás e que se escondiam nos rochedos e ruínas de Anawab, próximo à mina de diamantes. Os trabalhadores e os poucos soldados resistiam aos ataques permanecendo dentro da mina, mas isso os impedia de sair e combater em campo aberto contra o exército goblinóide, que fazia o cerco ao local. Bardson foi informado da situação pelos batedores. Ele, o veterano Hawkeye e alguns cavaleiros, que haviam permanecido na cidade, cavalgaram para libertar os trabalhadores e amigos que estavam presos na mina. O combate durou um dia inteiro. Uma pequena parte dos goblinóides sobreviventes fugiu para o terreno rochoso, enquanto os demais regavam o terreno da morte com seu sangue negro. Apesar da exaustão, os soldados e os trabalhadores presos na mina há dois dias vagaram durante toda a noite, enfim retornando a suas casas.
As brumas tornavam-se mais densas à noite e vultos podiam ser vistos sob a fraca iluminação das tochas. Oito homens desapareceram naquela noite sem que ninguém visse o que houve, mas após o ataque e o restante dos acontecimentos Bardson percebeu que as atividades na mina eram de alto risco e poderiam trazer um grande mal à cidade. Possivelmente os goblinóides mortos naquele dia levantariam como mortos-vivos e passariam a habitar a região amaldiçoada. Com tais declarações Bardson suspendeu imediatamente as atividades na mina de diamantes.
Como era de se esperar, a cidade entrou numa crise econômica. Todos os moradores do local dependiam de alguma forma do comércio das minas. Muitos dos novos moradores que chegaram, em busca da prosperidade do local, partiram nos anos que se seguiram, restando apenas os primeiros colonos e seus descendentes na região. O nome da cidade foi esquecido com o tempo e a cidade tornou-se apenas Cidade da Ponte. Atualmente o líder dos Cavaleiros da Ponte é Warden, descendente da família Bardson, muito respeitada na cidade. Os cavaleiros são uma milícia treinada e destinada a vigiar a ponte. Algumas vezes eles escoltam mercadores até a cidade de Stuária.
1 - Acredita-se que os humanos bárbaros estabeleceram-se aqui antes da colonização de Belthor. Possivelmente vindo através dos mares. Ninguém sabe ao certo sua origem,mas não são descendentes da expansão humana.
CLIMA E GEOGRAFIA
O clima na região da Cidade da Ponte é temperado. As estações são bem definidas e a cidade possui condições climáticas ideais para a realização do comércio, festivais de colheita e festivais religiosos. O terreno plano e fértil ajuda ainda mais nas sempre fartas colheitas da região, que supre a localidade e ainda exporta para outros pontos do reino através do Rio Negro, chegando até a capital Tâmatuz.
No invernoé comum que a neve caia intensamente. As famílias estocam comida para essa época, desta forma garantindo a sobrevivência no período mais difícil do ano. No inverno as noites são mais longas e os ventos tornam-se mais intensos, trazendo sons estranhos do Reino dos Mortos, por isso criou-se o costume de colocar símbolos religiosos nas portas das casas e fazer oferendas aos deuses, como um pedido de proteção contra os espíritos do inverno.
A primavera é a estação das grandes chuvas. Através de engenhosos aquedutos os homens da ponte , como são chamados os habitantes locais, conseguem irrigar suas plantações e levar água à cidade, mantendo seus reservatórios abastecidos. O rio por si só já nutre todas as necessidades desta população, mas o conselho sempre se mantém precavido e usa a sabedoria dos druidas da região (moradores de Niteril) para supervisionar o uso dos recursos do rio, tais como a fauna e flora.
O outono é o período durante o qual é realizado o festival da colheita e fertilidade, onde ocorre a adoração a Stack. Os druidas celebram nos campos os ritos que os povos bárbaros faziam antes da colonização. Os camponeses celebram junto aos druidas, que organizam os ritos de colheita e fertilidade, com fogueiras, danças e canções. Parte da colheita é queimada cerimonialmente e uma donzela é “caçada” em uma cerimônia religiosa de fertilidade. Os períodos da caçada variam de acordo com as fases das luas. Os nobres avessos aos costumes bárbaros não se misturam a tais ritos, muitas vezes repudiando os antigos costumes da plebe. Eles fazem a celebração a seu modo, em bailes e banquetes luxuosos, convidando vários mercadores e nobres locais.
O verão deixa a temperatura estável e agradável. Durante o verão os homens da ponte dedicam-se à caça, pesca e competições para demonstrar força e capacidade. Durante a semana final do verão os Jogos Pontifícios são celebrados exibindo duelos de força, corridas e diversas outras atividades. A Cidade da Ponte dobra sua população durante os jogos, o que é muito lucrativo para as pousadas e tavernas da região. Muitos camponeses cedem suas casas por uma determinada quantia para hospedar os forasteiros, sendo essa uma forma de ganhar um dinheiro extra durante a festa. Qualquer pessoa pode se inscrever nos jogos e realizar apostas.
Apesar de ocorrerem alguns incidentes como brigas e arruaça a milícia consegue manter a ordem com apoio dos cidadãos da cidade. Durante o verão as tropas da cidade costumam fazer incursões além da ponte, atacando goblinóides, mortos-vivos e outros seres que possam representar uma ameaça à cidade. Apenas missões de patrulha e não uma cruzada de erradicação, já que a cidade não goza da grande população de outrora.
SOCIEDADE E CULTURA
A sociedade da Cidade da Ponte existe sob um regime feudal, mas as leis prezam pela vida dos cidadãos. Sendo estes os descendentes dos colonos e bárbaros fundadores da cidade. Um Conselho, composto por 20 Senadores, comanda as diretrizes econômicas e legislativas através do voto fechado. Esse conselho é eleito por plebiscito popular uma vez a cada quatro anos. Aqueles que estão aptos a votar são homens letrados, líderes de família e donos de alguma propriedade agrária ou arrendada por um lorde local. Nos tempos atuais o mesmo conselho tem governado, com justiça e honestidade, há 10 anos e não existe interesse popular em retirá-los devido à boa gestão.
O camponês vive uma vida relativamente boa. Um terço de tudo que ele produz é pago em impostos. Mas eles possuem o direito de obter as sementes para o plantio por preços mais baixos. A plantação de cereais é a mais difundida na região e, além disso, o artesanato é bem popular. A produção de cereais tem sido a principal fonte de renda local desde a perda das jazidas de diamantes. A exportação é feita através do Rio Negro até a grande cidade de Tâmatuz.
Todo cidadão tem por obrigação ser treinado para o exército ao atingir a maioridade. Os soldados propriamente ditos constituem a milícia da família Bardson, que têm o ofício de soldado e são responsáveis por proteger as torres e muralhas, além de treinar os cidadãos nas artes militares; eles são mais conhecidos na cidade como Cavaleiros da Ponte. O modelo já se mostrou eficaz, tanto que nos festivais alguns arruaceiros foram capturados por cidadãos locais. Apesar deste comportamento em sua maioria os cidadãos são corteses e acolhedores, mas possuem um sangue guerreiro em suas veias e orgulham-se de sua descendência militar.
Os homens da ponte comemoram as principais passagens de idade da seguinte forma:
Ao nascer a celebração é realizada com um banquete entre as famílias. Ao atingir a idade necessária meninos e meninas ajudam nos afazeres domésticos junto aos pais ou aprendem um ofício da família.
Na adolescência homens e mulheres aprendem ofícios de guerreiro. Ao longo do treinamento na academia os alunos aprendem equitação, arquearia e recebem lições de combate até atingirem idade apropriada para o matrimônio.
Para casar o homem deve provar seu afeto e ser acolhido pela filha e pelo patriarca da família da noiva. Após isso o filho, com permissão de seu próprio pai, só poderá casar se obtiver a benção de um sacerdote da crença local e a noiva, após o casamento, passa a ser de responsabilidade da família do noivo.
Entre os nobres o casamento é geralmente realizado para formalizar alianças e apaziguar os ânimos. Já entre os camponeses o casamento é realizado por amor e não por negócios.
O patriarca da família é um líder e possui os direitos e privilégios para tal. Ele escolhe as diretrizes da família e quem ou o que devem apoiar. Os clãs são constituídos por famílias aliadas que cooperam entre si em diversas questões.
Última edição por Fenmarel em Sáb Ago 28, 2010 6:22 am, editado 1 vez(es)
Re: CIDADES :: Cidade da Ponte
Agora só falta resolvermos aquela questão quanto à discordância em certa parte do texto (marcada em vermelho) e arrumar as imagens que faltam (estou procurando alguma pra ajudar).
Hasta!
Hasta!
Re: CIDADES :: Cidade da Ponte
Muito bom Fenmarel.... o projeto voltou a andar e você está bastante atento aos detalhes. Fiz a correção na própria descrição do Bardson, já que acho que Espadas Pesadas não combinam com cavaleiros.....
Veja o que acha?
Veja o que acha?
Re: CIDADES :: Cidade da Ponte
Pela descrição da forma de combate dos Cavaleiros da Ponte eles iniciam investindo com as lanças, sobre os seus cavalos, e depois usam as espadas no combate corpo-a-corpo, então acho que espadas largas seriam adequadas, pois podem ser usadas com uma ou duas mãos. O que acha? Concorda?
Re: CIDADES :: Cidade da Ponte
Fenmarel, fiz nova correção, dê uma olhada.
Fininho, fique atento as estas pequenas revisões.
Fininho, fique atento as estas pequenas revisões.
Re: CIDADES :: Cidade da Ponte
Correção final realizada.
Removi as observações e deixei o texto inteiro com as alterações devidamente inseridas.
Removi as observações e deixei o texto inteiro com as alterações devidamente inseridas.
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