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CIDADES:: Fronteira

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resolvido CIDADES:: Fronteira

Mensagem por Aeon Qua Jul 28, 2010 10:38 pm

Descrição Básica
A cidade de Fronteira é uma cidade murada na divida do Reino dos Magos e do reino Drow e a única forma de ir para o norte sem passar pela floresta negra ou ir mais a leste e contornar Niteril.
Fronteira mantém alguns guardas na estrada e cobra um “pedágio”, correspondente ao imposto de Viagem pelo reino.
A cidade é grande e muito violenta. Vivem da agricultura e da extração de madeira de Niteril, uma vez que extrair madeira Negra é atrair a atenção das criaturas profanas que vivem dentro desta floresta.
Tipo de População: 80% humanos, 10% anões, 2% meio-elfos, 1% elfos e 7% outros..
Economia Local: Madeireira e agrícola.
Senador-Sênior: Jaros Slauter
Leis: as mesmas do reino.
Guarda local: Médio porte.
Templos: Stack, Corlow, Magnus e Hagr.
População: 27.000 habitantes.

Geografia.
A cidade de Fronteira fica em um ponto estratégico importante, situada nas proximidades de duas florestas, a Floresta Negra e a Floresta de Niteril, formando um corredor de passagem que é a única entrada segura para a Capital do Reino dos Magos, a não ser que o viajante deseje entrar pelas florestas, o que nunca foi muito recomendado.
Em se tratar de uma cidade de divisa com outro reino, estar rodeada por inúmeros perigos, a guarda local mal tem tempo pra atender a população, deixando que a violência cresça na cidade.
A proximidade com a cidade de Guerreira torna as coisas meio complicadas, pois todo comercio, imigrantes, viajantes e outros não tão bem intencionadas, desembarcam aqui, e a as coisas complicam ainda mais quando se pensa na floresta Negra e a cidade de Stambel, não deixando a nenhum viajante uma parada segura a não ser a cidade de Fronteira.

Na Fronteira:

Assim que você atravessa a Fronteira entre o Reino Drow e o Reino dos Magos, a menos de 5 km da cidade de Fronteira você avistará uma casa de pedra, que lembra um pequeno forte, onde se encontra os Soldados da Fronteira e o Posto de Viagem onde os impostos devem ser pagos e onde os magos devem se identificar como tal.
Neste posto avançado encontram-se 20 soldados, um clérigo da igreja de Magnus, responsável pela emissão da documentação aos magos recém chegados e um palaciano escrivão, responsável pela fiscalização e arrecadação dos impostos.
O posto é composto por uma pequena capela de Magnus com um quarto individual para o clérigo, um escritório destinado ao Palaciano, uma sala sem janelas e fechada por uma porta de ferro onde ficam todo o dinheiro arrecadado antes de ser enviado a capital, um grande cômodo ao fundo onde ficam alojado os soldados e um grande quarto no segundo andar destinado ao palaciano.
O palaciano escrivão é responsável pela troca do dinheiro dos viajantes que chegam de outro reino.
Além disso há uma pequena torre onde um soldado vigia a chegada de viajantes vindo pela estrada sul.

Os Soldados da Fronteira:

Os Soldados da Fronteira estão entre os melhores soldados do Reino. São homens com grande treinamento militar e conhecimento em táticas de guerra, capazes de identificar uma possível invasão ou batedores na fronteira. Além disso, todos eles são também mensageiros velozes capazes de permanecer dias sobre um cavalo sem descansar.

Ser um Soldado da Fronteira:

Ninguém é iniciado como soldado da fronteira, estes soldados são escolhidos entre os soldados do reino e recebem o treinamento extra para tornar-se soldados da fronteira.
Os homens escolhidos para esta função tem geralmente um perfil determinado, que seguem ordens sem questionar e capazes de suportar as mais adversas situações.

Ritual de Iniciação:

Quando são escolhidos para tornarem-se soldados da fronteira, estes passam por duros treinamentos de resistência, paciência, conhecimento histórico e cultural dos demais reinos de ERA.
O treinamento é árduo e alguns soldados chegam a não suportar o mesmo, ocorrendo até morte.
Eles são obrigados a ficar dias acordados e realizar atividades físicas que levam o corpo ao extremo.
Além disso, recebem treinamento sobre rotas, formas de cavalgar e melhores meios para chegar até a capital sem ser visto e de forma mais rápida possível.
O treinamento dura 1 ano e quando é terminado, recebem uma carta com o destino para o qual serão enviados.
Não há festas para aclamação dos escolhidos, mas nos 3 dias de descanso que recebem entre o dia da formação e a viagem que farão até a fronteira onde serão enviados, eles festejam a sua maneira, geralmente com muitas mulheres e bebida.

Status:

Não existe distinção hierárquica entre os soldados da fronteira e os soldados do reino. Porém há um respeito maior a estes soldados, primeiro pelo treinamento extra que recebem, segundo por serem poucos dentro do reino.

Equipamento:

Os soldados da fronteira recebem um armadura com o símbolo do reino talhado no peito em baixo relevo. A armadura tem suporte para uma capa vermelha que eles utilizam, além de um elmo que protege a cabeça com tiras vermelhas que saem da parte posterior de lateral do elmo.
As armas destes soldados variam com seu estilo de combate, mas são de altíssima qualidade.

Combate:

São treinados para combate individuais e exímios em manter um território quando sitiados. Por pior que seja a situação, eles têm grandes conhecimentos para improvisar e tornar a sua posição uma vantagem contra o inimigo, permitindo que poucos consigam superar muito (no caso de serem sitiados).

Hierarquia:

Eles seguem a mesma hierarquia militar dos soldados do reino.

Dira, líder das operações da Guilda dos Olhos Negros.

CIDADES:: Fronteira Thief_by_BenWootten

Aparência:
Dira é uma das mulheres mais lindas de Fronteira e posso arriscar dizer que de todo o Reino dos Magos. Sua pele é diferente de qualquer outra mulher da região, fina e sedosa.
Alguns chegam a dizer que tamanha beleza foi conseguida através de magia, mas seus lacaios juram que não.
Uma pele clara, com cabelos negros e ondulados que quando soltos chegam próxima a sua cintura. Seus olhos de um azul profundo são capazes de encantar o homem que os fite, porém não se engane com sua aparência, quando deseja, Dira pode ser cruel.
Quase sempre utiliza roupas masculinas, como calça, armadura de couro e toucas de ladino. Porém suas roupas são muito bem trabalhadas, e acredita-se que exista magia nas runas desenhadas em seu manto.

Personalidade:
É o braço direito de Austriel e uma das únicas pessoas que tem contato direto com a líder do crime de Fronteira.
Nada passa despercebido por Dira, afinal, ela tem lacaios espalhados por toda a região.
Uma mulher bela, porém com astúcia de um felino. Realmente merece o título de chefe de operações da guilda, afinal, em se tratando de roubos e assassinatos, Dira têm um vasto currículo.
Na cidade ela vale seu peso em ouro, procurada apenas como: Felino da Noite. Porém ninguém tem nem ao menos a descrição dela.
Dira cumpre as ordens de Austriel sem questionar, mesmo que isso signifique assassinar seu melhor amigo. Isso a torna uma peça chave na mão de Austriel, ao mesmo tempo que é muito bem recompensada por tal fidelidade.

História:
Muitos acreditam que Dira seja filha de Austriel, isso não é verdade, mas também não deixa de ser mentira.
Dira foi pega por Austriel ainda bebê e criada como uma verdadeira filha.
Treinou com o melhores e mais famosos ladinos do reino. Aprendeu história, dança, artes e fala as mais variadas línguas.
Seu currículo de ladino começou logo cedo, cometendo seu primeiro furto aos 12 anos, e seu primeiro assassinato aos 17. Logo sua cabeça estava entre os ladinos mais procurados da Fronteira.
Houve uma época que soldados especiais foram enviados a fronteira atrás de Dira, após alguns meses a guilda conseguiu um “bode expiatório” que foi morto como a “Felino da Noite.”
Hoje ela raramente atua, ficando mais na parte administrativa do negócio lucrativo da guilda

Combate:
Dira raramente entra em combate direto. Seu combate é furtivo e seus ataques são silenciosos e mortais. Dira chegará a suas costas sem que você perceba e no momento que sentir seu hálito perfumado, sentira as adagas envenenada perfurando suas costas.

Jaros Slauter.
CIDADES:: Fronteira Janos_Slynt_by_henning

Aparência:
Jaros tem 42 anos de idade, vaidoso, gosta de vestir-se bem e estar sempre dentro da moda entre a nobreza palaciana.
Um tanto calvo e grisalho, não é um homem muito belo.
Manca levemente da perna esquerda, onde recebeu uma punhalada em um assalto quando ainda jovem.

Personalidade:
Um homem sóbrio que governa muito bem a cidade de Fronteira, representando a cidade no conselho do senado perante o rei.
Porém é bastante ganancioso e isso a acaba tornando sua integridade duvidosa.
Ele é amado pela população pobre, pois costuma fazer grande caridade a mesma. Pode-se dizer que é um homem de coração bom, mas que se envolve com as pessoas erradas.

História:
Jaros é um nobre Palaciano de 42 anos. Membro do senado de Fronteira desde seus 22 anos e atual Senador-Sênior.
Teve uma vida sofrida quando era jovem. Filho de um mercador de peixes em Tâmatuz, apanhava todos os dias de seu pai, até que fugiu de casa e se envolveu com uma jovem Palaciana com quem se casou.
A partir daí sua vida mudou. Ele tornou-se Palaciano e logo ocupava um cargo político na cidade de Fronteira onde vive até hoje.
Aos 32 anos ficou viúvo, perdendo a esposa vítima de uma peste.
Hoje alguns dizem que ele tem um caso com Milady Austriel, mas nada foi comprovado. Se for verdade, ele é um dos poucos homens de Froteira que pôde ver Austriel frente a frente.
A verdade é que ele já foi visto várias vezes visitando a Taverna da Milady.

Combate:
Jaros não entra em combate, prefere resolver seus problema na conversa, se isso não funcionar ele tentará pagar bem seus agressores para que estes desistam de fazer qualquer mal a ele.
É um político nato.


MATERIAL ESXTRA DA CIDADE. PÁGINA DESCRITIVA

Milady Austriel
Guilda dos Olhos Negros.


Meu nome é Lollin dedos leves. Recebi este apelido devido a profissão que escolhi para minha vida, para muitos ela é considerada um ato de vagabundagem, exploração alheia, trapaceiro, gatuno ou o mais conhecido: ladrão.
Eu, por outro lado, prefiro me considerar um observador de oportunidades, que vê formas de enfrentar a vida de maneira prazerosa e fácil. Esta minha forma de levar a vida me trouxe a uma estranha cidade, estranha aos olhos de quem tem o dom para olhar. A cidade de Fronteira, no Reino dos Magos.
Era inicio de inverno, um inverno bem rigoroso para aquela época do ano. Cheguei a cidade de Fronteira vindo de Dortwn, eu me cansei da maresia e do cheio de peixe daquela cidade, assim como suas regras e sua guerra entra as guildas. Queria um lugar pacifico, onde pudesse exercer minha profissão com tranqüilidade, e a cidade que escolhi foi essa: Fronteira.
Minha fonte de informação naquele lugar era um Irmão de meu pai, um simplório agricultor da região, seu nome Rayndir. Com seus 50 anos, e inúmeros filhos e filhas, trabalhava arduamente em sua fazenda para tirar o sustento de seu corpo. Na mensagem que lhe enviei antes de partir de Dortw, eu dizia que gostaria de passar o inverno em sua casa, para conhecer melhor a família, disse para ele ficar despreocupado, pois pagaria por minha estadia e em breve pretenderia montar um negocio na cidade, como não recebi resposta, presumo que tudo foi entendido, mais seria difícil obter reposta devido circunstâncias furtivas em que deixei a cidade de Dortwn.
O inverno já começa a mostrar seu hálito da morte quando cheguei a Fronteira numa manhã nublada. Utilizei todo meu trato social aprendido em anos de profissão para ludibriar os Palacianos, percebi como toda a família ficou encantada com toda esta bobagem, acreditando que eu realmente tinha dinheiro para abrir um negócio na região. É hilário como as pessoas se encantam com simples jogos de palavras bonitas, as primas se derreteram com a minha presença, e toda esta abertura na recepção me permitiu avaliar bem a situação.
Passei o dia na fazenda de meu tio e quando noite saí para avaliar a cidade, queria olhar o local, conhecer as pessoas e seus modos, tomar uma cerveja e quem sabe fazer um pequeno trabalho em uma casa que avistei na minha chegada. Uma boa casa, grande cheia de utensílio que valeriam algumas moedas no mercado paralelo.
Tudo corria bem, como deveria de ser. Como minha experiência assaltar essa casa foi fácil como tirar doce de criança, começava a gostar da cidade.
Mas ainda hoje me pergunto como não pude perceber aquilo, eu não sabia, mas estava sendo observado o tempo todo, e logo que sai da casa fui interceptado por dois homens, vestidos com longas capas negras.
- Boa noite senhor Lollin, estávamos esperando pelo senhor. – disse o primeiro homem.
Com o susto inicial tentei correr e quando dei os primeiros passos o homem gritou para mim:
- Não adianta correr Sr. Lollin, para onde vai? Para a fazenda de seu tio? Pare imediatamente e venha conosco!
Minha mente treinada para avaliar situações como essas, me fizeram pensar duas vezes antes de parar, mas eles sabiam demais, como saberiam tanto assim, e as dúvidas em minha cabeça me fizeram parar. Eu me virei e saquei as duas adagas que levava sobre minha capa.
- Estou armado, se desejam me enfrentar lutarei até a morte! – Aquilo foi uma tentativa desesperada de intimidar. No fundo eu sabia que jamais lutaria até a morte. E acho que eles também sabiam disso.
- Não queremos briga - disse o mais alto deles - Milady Austriel não gosta que façam trabalhos sem seu consentimento. E gostaria de conhecê-lo, uma vez que age em seu território.
Sabia que não tinha outra escolha, decidi acompanhar los. Em minha cabeça, perguntas sem respostas fervilhavam: Como havia me descoberto?
Será que meu tio sabia das minhas intenções na cidade? Ou seria algum dos meus primos um ladino? Não acredito que um bando de camponeses simplórios haviam me ludibriado.
Depois de caminhar por algumas ruas me deparei com uma torre de três andares anexa a uma grande casa. A casa lembrava mais uma taverna, tinha dois andares e ficava próxima a muralha da cidade, era grande e bonita. Como as tavernas Nobres que encontramos em algumas cidades. Na entrada havia uma pequena praça bem cuidada, com um lindo chafariz, nele uma estátua um pouco estranha, em alguns aspectos lembrava um belo navio com asas, ou seria algum pássaro desconhecido por mim, mais isso não importa.
Na frente da casa havia mais dois guardas bem armados vigiando a porta como duas esfinges, a porta encontrava-se fechada, mesmo assim pude ouvir o som de música e conversas animadas vindo do interior.
Os meus guias, ou captores, ainda não sabia dizer ao certo o que seriam, aproximaram-se da entrada e os guardas abriram a porta para nossa entrada.
Deparei-me com algo que não esperava. Uma taverna luxuosa, com belas mulheres servindo as mesas em copos de vidro, isso mesmo, vidro, algo só visto entre os altos palacianos. Comida e bebida a vontade e de alta qualidade, vários castiçais de ouro e prata. Nas mesas, vários colegas de profissão comiam, bebiam e separavam moedas (Estelques).
Todo esse esplendor ofuscou minha percepção e não reparei quando uma linda mulher vestida com armadura de couro se aproximou e disse:
- Como vai Sr. Lollin, venha e sente-se comigo ao balcão.
Eu prontamente, como se encantado com sua beleza, com um sorriso maroto nos lábios, fiz um sinal que sim com a cabeça. Enquanto os dois homens que estava ao meu lado fizeram uma reverência e saíram.
-Meu nome é Dira, sou a chefe das operações locais, meus contatos me informaram que o Sr. é recém chegado na cidade e estava atuando sem a nossa permissão.
Com um ar de estranhes perguntei:
- Bom Milady, primeiramente conceda-me uma pergunta. Seu nome não é Austriel?
- Não Sr. Lollin, lady Austriel nunca trata diretamente com seus empregados, ela apenas esquadrinha suas mentes e ordena suas vontades.
- Espere um minuto. Eu não trabalho pra ninguém, a não ser pra mim mesmo!
Ela toma um pequeno gole do vinho colocado a sua frente por uma bela mulher e diz:
- Creio que não entendeu Sr. Lollin, se deseja trabalhar nesta cidade ou você trabalha pra Guilda dos Olhos Negros ou não trabalha pra ninguém.
- Entendo.... posso pensar alguns dias antes de aceitar a proposta? – Apesar de ter várias perguntas em mente, queria estar livre daquele lugar o mais rápido possível. Apesar da doçura na voz de Dira seu olhar ameaçador pesava como um fardo nas minhas costas.
- Sim, porque não? Mais antes de sair deixe sua colaboração de 40% do seu roubo realizado esta noite.
Não pude me controlar e bradei em voz alta!
- Como pode? 40% do que consegui esta noite é quase metade de tudo que tenho aqui.
Subitamente houve um profundo silêncio na taverna, como se todos estivessem prestando atenção em nossa conversa, e Dirá mais uma vez prova o vinho em seu copo e com um ar de seriedade diz:
- Se realizou seu trabalho no território de lady Autriel, nada mais justo que deixe 40% aqui conosco, é melhor do que sair daqui sem nada. Não acha?
O olhar da bela mulher sobre mim era quase o olhar de uma medusa me petrificando. Eu sabia que sair dali com 60% era melhor do que sair sem nada e ser morto algumas ruas a frente. Sem dizer qualquer palavra, abri o saco que levava e saparei a parte que cabia a eles. Quando terminei, ela completou:
-Lhe daremos três dias para pensar, retorne aqui neste período. Se não retornar daremos como não aceita a proposta de lady Austiel. Desta forma é melhor procurar outra profissão ou sair da cidade. Pois se encontrarmos você agindo sem nossa autorização você deixará para lady Austriel muito mais do que 40%. Você me entendeu?
Naquela noite deixei aquela taverna o mais rápido que pude, e olhando pra traz vi uma silhueta feminina na janela mais alta da torre. Tal visão me fez gelar dos pés a cabeça e algo dizia em minha mente: você é meu, não resista.
Como uma cantiga doce penetrava no mais profundo âmago de minha alma, as palavras penetravam em minha mente, e quanto mais corria, mais sua voz ficava clara, foi como ficar louco e voltar a lucidez, tive que correr e me atirar no primeiro cocho de cavalo cheio d´agua para que a voz em minha mente parasse, então desmaiei. No dia seguinte acordei na fazenda do meu tio, no celeiro pra ser mais exato.
Nos dias que se seguiram andei pela cidade reparando a tudo e a todos.
Perguntava as pessoas sobre lady Autriel, mas minhas perguntas ficavam sem respostas. Alguns se retiravam da minha presença, outros diziam que tal nome não existia ali. Mas eu podia sentir o tremor percorrer o corpo das pessoas que ouviam tal nome. Até que certa noite um dos meus primos chegou ao meu quarto e disse:
- Você procura respostas sobre ela. Eu lhe darei algumas das respostas que tenho.
Dizem às lendas que ela é uma bruxa com mais de 150 anos, e tem sob seu controle a mente de todas as pessoas importantes na cidade, dizem que no lugar de seus olhos existem apenas dois buracos sem fim e se fita-los sua mente será prisioneira da dela. Os soldados, o senado e todos os palacianos a temem e a veneram ao mesmo tempo, mas ninguém sabe ao certo quem “ela“ é. Sua vontade é a lei e todos a obedecem.
Uns dizem que “ela” comanda a Guilda de ladrões local. Outros que ela é a amante do senador-sênior, mas o que é certeza a todos é que não devem desafiá-la. Mesmo sem nunca ter visto o seu rosto, muitos que a desafiaram enlouquecem e se matam atirando-se da muralha. Alguns acreditam que sejam apenas os membros da Guilda local que criaram tal lenda para impor medo e respeito par as autoridades locais. Eu tenho minhas dúvidas. Muitos a chamam de Os Olhos Negros. Dizem que ninguém consegue estar fora de alcance de seus olhos negros. Às vezes acho que “ela” pode ser uma deusa, ou algo muito pior. – pude ver o tremor que meu primo sentia ao falar tais coisas para mim e eu mesmo pedia sentir tal temor sem explicar porque, apenas me lembrando da silhueta na janela da torre.
Depois de ter ouvido a respeito dessas coisas, arrumei minha mochila, despedi-me do meu tio e corri a mais rápido que pude para a capital do Reino dos Magos, e sempre que tenho a chance eu conto esta história, e acrescento no final, que Pra mim: “ela” é um demônio que manipula as mentes das pessoas e brinca com os humanos como se fossem seus peões em seu jogo particular, que os deuses me protejam. Nunca mais ponho meus pés naquela cidade maldita.



Geografia ;
Milady Austriel
Guilda dos Olhos Negros.

Criação e Texto: Lourival “Zoltran”
Adaptação do Texto: Edson “Druida das Pradarias”


Última edição por Aeon em Sáb Jul 31, 2010 12:49 pm, editado 4 vez(es)
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resolvido Re: CIDADES:: Fronteira

Mensagem por Aeon Qua Jul 28, 2010 10:43 pm

Bem, falta acrescentar aas imagens e o material do Zoltran, mas isso sai jaja...
o quero falar aqui é sobre a população.... até concordo que ela seja de 27.000,,, mas acho que 100%¨humanos não é conivente, ja que é uma cidade de fronteira com outros reinos, um dos principais caminhos para acesso ao Reino. vamo estudar isso...

talvez 50% humanos 15% Meio-Elfo 10% Elfos 10% Anões 10% Outros 5% Drows
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resolvido Re: CIDADES:: Fronteira

Mensagem por druidadp Qui Jul 29, 2010 7:46 am

Opa, vi que faltou tipo de população né... o material original tem faltado alguns itens, como esse e Leis que já notei e acho que o Aeon tinha até comentado e eu não havia entendido o comentário dele.... enfim.... muito bom Aeon. Vou colocar essa informação ali.
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resolvido Re: CIDADES:: Fronteira

Mensagem por Aeon Qui Jul 29, 2010 6:36 pm

blz,, vlwz druid.... as outras cidades ja estão com leis tbm, qualquer caso como este te aviso por PM
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resolvido Re: CIDADES:: Fronteira

Mensagem por Fenmarel Sex Jul 30, 2010 5:43 am

Seria uma boa que o Fino nos falasse se percebeu alguma diferença nos itens que constam no início de cada cidade. Pelo que percebi eles costumam seguir um padrão:

Tipo de População:
Economia Local:
Nome do Regente:
Personalidades:
Guarda local:
Templos:
Leis:
População:


Acho que poderíamos acrescentar "Forma de Governo" antes do "Regente" e se houver alguma variação, como é o caso de Florestal, onde a entrada está "Senador Sênior", isso não deveria aparecer aqui, mas na parte onde é feita a descrição da hierarquia local.

Regente é quem governa, quem manda. O resto é apenas uma titulação.

Deveríamos manter sempre a mesma organização no início de cada cidade, sem variações ou exceções. Minha opinião. Alguém concorda?
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resolvido Re: CIDADES:: Fronteira

Mensagem por druidadp Sex Jul 30, 2010 8:25 am

Fenmarel escreveu:Seria uma boa que o Fino nos falasse se percebeu alguma diferença nos itens que constam no início de cada cidade. Pelo que percebi eles costumam seguir um padrão:

Tipo de População:
Economia Local:
Nome do Regente:
Personalidades:
Guarda local:
Templos:
Leis:
População:


Acho que poderíamos acrescentar "Forma de Governo" antes do "Regente" e se houver alguma variação, como é o caso de Florestal, onde a entrada está "Senador Sênior", isso não deveria aparecer aqui, mas na parte onde é feita a descrição da hierarquia local.

Regente é quem governa, quem manda. O resto é apenas uma titulação.

Deveríamos manter sempre a mesma organização no início de cada cidade, sem variações ou exceções. Minha opinião. Alguém concorda?

É uma boa observação. Acho interessante..... Aeon e Fininho: comentem.
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resolvido Re: CIDADES:: Fronteira

Mensagem por Aeon Sáb Jul 31, 2010 12:07 pm

Bom,, realmente os "atributos" básicos da cidade,,,, vamo chamar assim essas definições, seguem um padrão pra todas as cidades,,,

mais olha só eu não concordo em colocar " forma de governo" no meio disso.

Por exemplo,, "Senador Senior" ou "Regente" são titulos dados pelo reino. Mas descrever a forma de governo da cidade ja estaria no desenvolver da cidade. Como por exemplo se tivesimos leis específicas da cidade, ou caractéristicas do Regente ( Se bem que essa seria definida no Regente)

Eu concordo em acrescentar " Forma de Governo" mas acho que ela deve ser separada destes "Atributos" da descrição básica,,,, e pode ser tratado em cada cidade separadamente,,, como por exemplo as descrições de:
Geografia, Festas, Costumes,,,,, essas coisas, entendem.

Porque a forma de governo ja fica descrita na cidade... como exemplo, eu vou citar Nilo, do Reino Belthor, que tem um governo diferenciado e é explicado na cidade.
Como exemplo também podemos citar Florestal, que o Governo é constituido por um "conselho",,, e a forma que esse conselho trabalha é descrito na cidade.

Mas andei olhando lostay,, acredito que naquela cidade, ja podemos aplicar essa idéia do Fen...

Por exemplo, o título será "Senador-Senior". Mas iremos descrever depois como forma de governo, que o cara é capitão e regente da cidade...
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resolvido Re: CIDADES:: Fronteira

Mensagem por druidadp Sáb Jul 31, 2010 2:43 pm

Sem querer passar a bola pra frente, mas já passando. Queria ver o que a galera da revisão pensa.... o que vocês escolherem que fica mais apresentável para o leitor beleza.

Lembrando apenas que esse é um livro do REINO e não da cidade... então as cidades aqui recebem descrições básicas mesmos.... elas receberão um detalhamento quando tiverem os livros de cada uma delas.... sim, nós vamos chegar lá... um livro para cada cidade.... Wink
Mas um passinho de cada vez.
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resolvido Re: CIDADES:: Fronteira

Mensagem por Fenmarel Dom Ago 01, 2010 10:23 pm

Permitam-me explicar melhor meu ponto de vista.

Forma de Governo: Monarquia.

Forma de Governo: Conselho de Anciões.

Forma de Governo: Senado liderado por um membro Sênior.

Forma de Governo: Conselho dos Líderes das Guildas Locais.

Forma de Governo: Anarquia.

Acho que agora deu pra entender melhor a idéia né? Então seria uma entrada base pra evitar descrições mais longas e dar uma idéia de como o local é organizado. Ainda assim é ao longo da descrição da cidade onde isso tudo seria mais detalhado e sob qualquer aspecto de governo um regente é um regente então os títulos passariam a ser definidos ao longo da entrada "Hierarquia Social" de cada cidade.

Diante dessa nova perspectiva, o que acha Aeon? Druida? Fino? Alguém mais?
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resolvido Re: CIDADES:: Fronteira

Mensagem por druidadp Dom Ago 01, 2010 11:32 pm

Acho interessante, porém já temos de pensar nisso para acrescentr também no livro de Belthor em uma futura revisão...

por mim tá OK....
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resolvido Re: CIDADES:: Fronteira

Mensagem por Aeon Seg Ago 02, 2010 8:25 pm

druidadp escreveu:Acho interessante, porém já temos de pensar nisso para acrescentr também no livro de Belthor em uma futura revisão...

por mim tá OK....


Mesmo ponto de vista;
vou olhar as cidades que ja estão concluidas e acrescentar esta informação
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resolvido Re: CIDADES:: Fronteira

Mensagem por Fenmarel Qua Ago 18, 2010 2:04 am

CIDADE :: FRONTEIRA

A cidade de Fronteira é uma cidade murada na divisa entre o Reino dos Magos e o reino Drow (e a única forma de ir para o norte sem passar pela Floresta Negra ou ir mais a oeste e contornar Niteril). Fronteira mantém alguns guardas na estrada e cobra um “pedágio”, correspondente ao imposto de viagem pelo reino. A cidade é grande e muito violenta, vivem da agricultura e da extração de madeira de Niteril, mesmo sabendo que extrair madeira Negra é atrair a atenção das criaturas profanas que vivem dentro desta floresta.

Tipo de População: 80% humanos, 10% anões, 2% meio-elfos, 1% elfos e 7% outros.
Economia Local: Madeireira e agrícola.
Senador Sênior: Jaros Slauter.
Leis: As mesmas do reino.
Guarda local: Médio porte.
Templos: Stack, Corlow, Magnus e Hagr.
População: 27.000 habitantes.

GEOGRAFIA
A cidade de Fronteira fica em um ponto estratégico importante, situada nas proximidades de duas florestas, a Floresta Negra e a Floresta de Niteril, formando um corredor de passagem que é a única entrada segura para a Capital do Reino dos Magos, a não ser que o viajante deseje entrar pelas florestas, o que nunca foi muito recomendado.

Por se tratar de uma cidade que faz divisa com outro reino, estando rodeada por inúmeros perigos, a guarda local mal tem tempo para atender à população, deixando que a violência cresça na cidade. Uma vez que diversos comerciantes, viajantes e imigrantes (além de pessoas de reputação duvidosa) passam por Fronteira e as relações com cidades próximas (como Guerreira e Stambel) não são muito amistosas, os receios quanto à segurança apenas se agravam ao pensar na Floresta Negra. Desta forma os viajantes veem a cidade de Fronteira como a única parada segura da região.

NA FRONTEIRA
Assim que atravessar a fronteira entre o Reino Drow e o Reino dos Magos, a menos de 5 Km da cidade de Fronteira, você avistará um posto avançado de Fronteira, uma casa de pedra que lembra um pequeno forte, onde se encontram os Soldados da Fronteira e o Posto de Viagem. É neste local onde os impostos de viagem devem ser pagos e os magos devem apresentar seus documentos de identificação.

No posto avançado encontram-se 20 soldados, um clérigo da igreja de Magnus (responsável pela emissão da documentação aos magos recém-chegados) e um Palaciano escrivão, responsável pela fiscalização e arrecadação dos impostos. O posto possui uma pequena capela de Magnus com um quarto individual para o clérigo, um escritório destinado ao Palaciano, uma sala sem janelas e fechada por uma porta de ferro onde ficam todo o dinheiro arrecadado antes de ser enviado à capital, um grande cômodo ao fundo (onde ficam alojado os soldados) e um grande quarto no segundo andar destinado também ao Palaciano.

O Palaciano escrivão é responsável pela troca do dinheiro dos viajantes que chegam de outro reino, além disso, há uma pequena torre onde um soldado vigia a estrada sul, atento à chegada de viajantes.

OS SOLDADOS DE FRONTEIRA
Homens com grande treinamento militar e conhecimento em táticas de guerra, são capazes de identificar rapidamente uma possível invasão ou mesmo batedores nos arredores da fronteira; estão entre os melhores soldados do Reino. Todos eles são também mensageiros velozes, capazes de permanecer dias sobre um cavalo sem descansar.

SER UM SOLDADO DE FRONTEIRA
Ninguém é iniciado já com o objetivo de se tornar um Soldado de Fronteira, ao invés disso estes soldados são escolhidos dentre os melhores do reino e recebem treinamento adicional para tornarem-se Soldados de Fronteira. Os homens escolhidos para esta função costumam seguir um perfil bem determinado, seguindo ordens sem questionar e sendo capazes de suportar as mais adversas situações.

RITUAIS DE INICIAÇÃO
Quando são escolhidos para tornarem-se Soldados de Fronteira, estes passam por duros treinamentos de resistência, paciência, conhecimento histórico e cultural dos demais reinos de ERA. O treinamento é árduo e alguns soldados chegam a não suportá-lo (algumas vezes ocasionando até mesmo a morte). Obrigados a ficar acordados durante dias e a realizar atividades físicas que levam o corpo a extremos, recebem ainda treinamento sobre rotas, formas de cavalgar e melhores meios para chegar até a capital sem serem vistos e da forma mais rápida possível.

O treinamento dura um ano e ao terminá-lo o Soldado de Fronteira recebe uma carta com o destino para o qual será enviado. Não há festas para aclamação dos concluintes, mas nos três dias de descanso que recebem, entre o dia da formatura e a viagem que farão até a fronteira para a qual serão enviados, eles festejam à sua maneira, geralmente com muitas mulheres e bebida.

STATUS
Não existe distinção hierárquica entre Soldados de Fronteira e soldados do reino. Porém há um respeito maior aos primeiros, tanto pelo treinamento extra que recebem quanto por serem poucos dentro do reino.

EQUIPAMENTO
Os Soldados de Fronteira recebem uma armadura com o símbolo do reino talhado no peito, em baixo relevo, e um elmo. A armadura tem encaixes para uma capa vermelha que eles utilizam, enquanto o elmo, decorado com tiras vermelhas (que saem da parte posterior de sua lateral), protege a cabeça. As armas destes soldados variam conforme seu estilo de combate, mas são sempre de altíssima qualidade.

COMBATE
São treinados para combate individual e exímios em manter um território quando sitiados. Por pior que seja a situação, eles têm grandes conhecimentos que lhes permitem improvisar e tornar a sua posição uma vantagem contra o inimigo, permitindo que poucos consigam superá-los (no caso de serem sitiados).

HIERARQUIA
Eles seguem a mesma hierarquia militar dos soldados do reino.

PERSONALIDADES DA CIDADE
[n]Dira, líder das operações da Guilda dos Olhos Negros[/n]

CIDADES:: Fronteira Thief_by_BenWootten

APARÊNCIA
Dira é uma das mulheres mais lindas de Fronteira (e posso arriscar dizer que de todo o Reino dos Magos), sua pele é diferente de qualquer outra mulher da região, suave e sedosa. Alguns chegam a dizer que tamanha beleza foi conseguida através de magia, mas seus lacaios juram que não.

Pele clara, cabelos negros e ondulados, que quando soltos, chegam próximos da sua cintura, seus olhos, de um azul profundo, são capazes de encantar o homem que os fite, porém não se engane com sua aparência, quando deseja, Dira pode ser cruel. Quase sempre utiliza roupas masculinas, como calça, armadura de couro e toucas de ladino. Porém suas roupas são muito bem trabalhadas, e acredita-se que exista magia nas runas desenhadas em seu manto.

PERSONALIDADE
É o braço direito de Austriel e uma das únicas pessoas que tem contato direto com a líder do crime em Fronteira. Nada passa despercebido por Dira, afinal, ela tem lacaios espalhados por toda a região.

Uma mulher bela com a astúcia de um felino, ela realmente merece o título de chefe de operações da guilda, afinal, em se tratando de roubos e assassinatos, Dira tem um vasto currículo. Na cidade ela vale seu peso em ouro, sendo procurada apenas pelo codinome Felino da Noite, no entanto ninguém tem sequer uma descrição dela.

Dira cumpre as ordens de Austriel sem questionar, mesmo que isso signifique assassinar seu melhor amigo. Isso a torna uma peça chave na mão de Austriel, ao mesmo tempo em que é muito bem recompensada por tal fidelidade.

HISTÓRIA
Muitos acreditam que Dira seja filha de Austriel e embora isso não seja verdade, também não é exatamente mentira... Dira foi pega por Austriel ainda bebê e criada como uma verdadeira filha. Treinou com os melhores e mais famosos ladinos do reino. Aprendeu história, dança, artes e fala as mais variadas línguas.

Seu currículo de ladino começou logo cedo, cometendo seu primeiro furto aos doze anos, e seu primeiro assassinato aos dezessete. Logo sua cabeça estava entre os ladinos mais procurados de Fronteira. Houve uma época que soldados especiais foram enviados a Fronteira atrás de Dira, mas após alguns meses a guilda conseguiu um “bode expiatório” que foi morto no lugar do “Felino da Noite”. Hoje ela raramente atua, ficando mais na parte administrativa dos lucrativos negócios da guilda.

COMBATE
Dira raramente entra em combate direto, seu combate é furtivo e seus ataques são silenciosos e mortais. Dira chegará às suas costas sem que você perceba e no momento em que sentir seu hálito perfumado, sentirá as adagas envenenadas perfurando suas costas.


Jaros Slauter

CIDADES:: Fronteira Janos_Slynt_by_henning

APARÊNCIA
Jaros tem 42 anos de idade, é vaidoso, gosta de vestir-se bem e de estar sempre dentro da moda entre a nobreza palaciana. Um tanto calvo e grisalho, não é um homem muito belo, manca levemente da perna esquerda, onde recebeu uma punhalada durante um assalto quando ainda era jovem.

PERSONALIDADE
Um homem sóbrio, que governa muito bem a cidade de Fronteira, representa a cidade no conselho do senado perante o rei. No entanto, Jaros é bastante ganancioso e isso acaba tornando sua integridade duvidosa. Ele é amado pela população pobre, pois costuma fazer grande caridade à mesma. Pode-se dizer que é um homem de coração bom, mas que se envolve com as pessoas erradas.

HISTÓRIA
Jaros é um nobre Palaciano de 42 anos. Membro do senado de Fronteira desde seus 22 anos e atual Senador-Sênior, teve uma vida sofrida quando era jovem.

Filho de um mercador de peixes em Tâmatuz, apanhava todos os dias de seu pai, até que fugiu de casa e se envolveu com uma jovem Palaciana, com quem se casou. A partir daí sua vida mudou e ele tornou-se Palaciano, logo ocupando um cargo político na cidade de Fronteira, onde vive até hoje.

Aos 32 anos ficou viúvo, perdendo a esposa vítima de uma peste. Hoje alguns dizem que ele tem um caso com Milady Austriel, mas nada foi comprovado. Se for verdade, ele é um dos poucos homens de Fronteira que pôde ver Austriel frente a frente. A verdade é que ele já foi visto diversas vezes visitando a Taverna da Milady.

COMBATE
Jaros não entra em combate, prefere resolver seus problemas na conversa e se isso não funcionar ele tentará pagar bem seus agressores para que estes desistam de fazer qualquer mal a ele. É um político nato.



MATERIAL EXTRA DA CIDADE

MILADY AUSTRIEL
Guilda dos Olhos Negros

Meu nome é Lollin “Dedos Leves” e recebi este apelido devido à profissão que escolhi para minha vida. Para muitos ela é considerada um ato de vagabundagem, exploração alheia, me chamam de trapaceiro, gatuno ou, na maioria das vezes, ladrão. Eu, por outro lado, prefiro me considerar um “observador de oportunidades”, alguém que vê formas de enfrentar a vida de maneira prazerosa e fácil. Esta minha forma de levar a vida me trouxe a uma estranha cidade, isto é, estranha aos olhos de quem tem um “dom” para olhar.

Era início de inverno (um inverno bem rigoroso para aquela época do ano), cheguei à cidade de Fronteira, vindo de Dortw. Eu tinha me cansado da maresia e da porcaria do cheio de peixe daquela cidade, assim como de suas regras e sua guerra entre as guildas. Queria um lugar pacifico, onde pudesse exercer minha profissão com tranqüilidade, e a cidade que escolhi foi essa: Fronteira, no Reino dos Magos.

Meu informante naquele lugar era um dos irmãos de meu pai, um simplório agricultor da região, de nome Rayndir. Com seus 50 anos, e inúmeros filhos e filhas, trabalhava arduamente em sua fazenda, para tirar o sustento da terra. Na mensagem que enviei a ele antes de partir de Dortw, disse que gostaria de passar o inverno em sua casa, para conhecer melhor a família, ele poderia ficar despreocupado, pois eu pagaria por minha estadia e em breve pretendia montar um negocio na cidade. Como não recebi resposta, presumi que tudo tinha estava entendido (de qualquer forma seria difícil obter uma reposta, devido às circunstâncias furtivas em que deixei a cidade de Dortw).

O inverno já começava a exalar seu hálito da morte quando cheguei a Fronteira, naquela manhã nublada. Foi preciso utilizar todo o meu trato social, aprendido em anos de profissão, para ludibriar os Palacianos. Percebi como toda a família ficou encantada com toda esta bobagem, acreditando que eu realmente tinha dinheiro para abrir um negócio na região. É hilário como as pessoas se encantam com simples jogos de palavras bonitas. As primas se derreteram com minha presença, e toda esta abertura na recepção me permitiu avaliar bem a situação.

Passei o dia na fazenda de meu tio e ao cair da noite saí para avaliar a cidade. Queria olhar o local, conhecer as pessoas e seus modos, tomar uma cerveja e quem sabe fazer um pequeno trabalho em uma casa que avistei na minha chegada. Uma boa casa, grande, cheia de utensílios que valeriam algumas moedas no “mercado paralelo”.

Tudo corria bem, como deveria de ser. Como minha experiência, assaltar essa casa foi fácil como tirar doce de criança. Começava a gostar da cidade. Mas ainda hoje me pergunto como pude não perceber aquilo. Eu ainda não sabia, mas estava sendo observado o tempo todo, e logo que saí da casa fui interceptado por dois homens, vestidos com longas capas negras.

— Boa noite senhor Lollin, estávamos esperando pelo senhor. – disse o primeiro homem.
Com o susto inicial tentei correr e quando dei os primeiros passos o homem gritou para mim:
— Não adianta correr Sr. Lollin! Para onde vai? Para a fazenda de seu tio? Pare imediatamente e venha conosco!
Minha mente, treinada para avaliar situações como essas, me fez pensar duas vezes antes de parar, mas eles sabiam demais. Como saberiam tanto assim? Então foram as dúvidas em minha cabeça que me fizeram parar e eu me virei sacando as duas adagas que levava sob minha capa.
— Estou armado! Se desejam me enfrentar, lutarei até a morte! – disse em uma tentativa desesperada de intimidá-los. No fundo eu sabia que jamais lutaria até a morte e acho que eles também sabiam disso.
— Não queremos briga – rosnou o mais alto deles –. Milady Austriel não gosta que façam trabalhos sem seu consentimento. E gostaria de conhecê-lo, uma vez que age em seu território.

Sabia que não tinha outra escolha e decidi acompanhá-los. Em minha cabeça, perguntas sem respostas fervilhavam: Como havia me descoberto? Será que meu tio sabia das minhas intenções na cidade? Ou seria algum dos meus primos um ladino? Não conseguia acreditar que um bando de simplórios camponeses havia me ludibriado. Depois de caminhar por algumas ruas me deparei com uma torre de três andares anexa a uma grande casa. A casa lembrava mais uma taverna, tinha dois andares e ficava próxima à muralha da cidade, era grande e bonita, como as tavernas nobres que encontramos em algumas cidades. Na entrada havia uma pequena praça bem cuidada, com um lindo chafariz e nele uma estátua um pouco estranha, em alguns aspectos lembrava um belo navio com asas, ou seria algum pássaro desconhecido por mim? Mas isso não importa.

Na frente da casa havia mais dois guardas, bem armados, vigiando a porta como duas esfinges. A porta estava fechada, mesmo assim pude ouvir o som de música e conversas animadas vindo do interior. Os meus guias, ou captores (ainda não sabia dizer ao certo o que seriam), aproximaram-se e os guardas abriram a porta para permitir nossa entrada.

Deparei-me com algo que não esperava. Uma taverna luxuosa, com belas mulheres servindo as mesas em copos de vidro (isso mesmo, vidro! Algo só visto entre os altos palacianos). Comida e bebida à vontade e de alta qualidade, vários castiçais de ouro e prata. Nas mesas, vários colegas de profissão comiam, bebiam e separavam suas Estelques. Todo esse esplendor ofuscou minha percepção e não reparei quando uma linda mulher, vestida com armadura de couro, se aproximou.

— Como vai Sr. Lollin? Venha, sente-se comigo ao balcão.
Prontamente, como se encantado com sua beleza, com um sorriso maroto nos lábios, eu fiz um sinal que sim com a cabeça. Simultaneamente os dois homens que estava ao meu lado fizeram uma reverência e saíram.
— Meu nome é Dira, sou a chefe das operações locais – disse ela enquanto eu me sentava –, meus contatos me informaram que o senhor é um recém-chegado na cidade e que estava atuando sem a nossa permissão.
Com um ar de estranheza, perguntei:
— Bom Milady, primeiramente conceda-me uma pergunta. Seu nome não é Austriel?
— Não Sr. Lollin, lady Austriel nunca trata diretamente com seus empregados, ela apenas esquadrinha suas mentes e ordena suas vontades.
— Espere um minuto! Eu não trabalho pra ninguém, a não ser pra mim mesmo!
Ela toma um pequeno gole do vinho, colocado à sua frente por uma bela mulher, e diz:
— Creio que não entendeu Sr. Lollin, se deseja trabalhar nesta cidade ou você trabalha pra Guilda dos Olhos Negros ou não trabalha para ninguém.
— Entendo... Posso pensar alguns dias antes de aceitar a proposta?
Apesar de ter várias perguntas em mente, queria estar livre daquele lugar o mais rápido possível. Apesar da doçura na voz de Dira seu olhar ameaçador pesava como um fardo nas minhas costas.
— Sim, porque não? Mas antes de sair deixe sua colaboração de 40% do seu roubo realizado esta noite.
Dessa vez não pude me controlar e bradei em voz alta.
— Como pode? Quarenta por cento do que consegui esta noite é quase metade de tudo que tenho aqui!
Subitamente houve um profundo silêncio na taverna, como se todos estivessem prestando atenção em nossa conversa, e Dira mais uma vez prova o vinho em seu copo e com um ar de seriedade diz:
— Se realizou seu trabalho no território de lady Austriel, nada mais justo que deixe 40% aqui conosco, é melhor do que sair daqui sem nada. Não acha?
O olhar da bela mulher sobre mim era quase o olhar de uma medusa me petrificando. Eu sabia que sair dali com 60% era melhor do que sair sem nada e ser morto algumas ruas à frente. Sem dizer qualquer palavra, abri o saco que levava e separei a parte que cabia a eles. Quando terminei, ela completou:
— Lhe daremos três dias para pensar, retorne aqui neste período. Se não retornar daremos como não aceita a proposta de lady Austriel. Desta forma será melhor procurar outra profissão ou sair da cidade, pois se encontrarmos você agindo sem nossa autorização você deixará para lady Austriel muito mais do que 40%. Você me entendeu?

Deixei aquela taverna o mais rápido que pude, e olhando pra traz vi uma silhueta feminina na janela mais alta da torre. Tal visão me fez gelar dos pés à cabeça e algo dizia em minha mente “Você é meu, não resista”. Como uma doce cantiga, penetrava o âmago mais profundo de minha alma, as palavras em minha mente, e quanto mais corria, mais sua voz ficava clara. Foi como ficar louco e voltar à lucidez. Tive que correr e me atirar no primeiro cocho de cavalo cheio d´água para que a voz em minha mente parasse e então desmaiei.

No dia seguinte acordei na fazenda do meu tio, no celeiro pra ser mais exato. Nos dias que se seguiram andei pela cidade reparando em tudo e em todos. Perguntava às pessoas sobre lady Austriel, mas minhas perguntas ficavam sem resposta. Alguns se retiravam da minha presença, outros diziam que tal nome não existia ali. Mas eu podia sentir o tremor percorrer o corpo das pessoas que ouviam tal nome. Até que certa noite um dos meus primos chegou ao meu quarto e disse:
- Você procura respostas sobre ela... Eu lhe darei algumas das respostas que tenho.

E a história que ouvi foi essa:
“Segundo as lendas ela é uma bruxa com mais de 150 anos, e tem sob seu controle a mente de todas as pessoas importantes na cidade. Dizem que no lugar de seus olhos existem apenas dois buracos sem fim e que se fitá-los sua mente será prisioneira da dela. Os soldados, o senado e todos os palacianos a temem e a veneram ao mesmo tempo, mas ninguém sabe ao certo quem “ela“ é. Sua vontade é a lei e todos a obedecem. Uns dizem que “ela” comanda a Guilda de ladrões local, outros que ela é a amante do Senador-Sênior, mas o que é certeza a todos é que não devem desafiá-la. Mesmo sem nunca ter visto o seu rosto, muitos que a desafiaram enlouqueceram e se mataram ao se jogarem da muralha. Alguns acreditam que sejam apenas os membros da Guilda local que criaram tal lenda para impor medo e respeito às autoridades locais. Eu tenho minhas dúvidas...

Muitos a chamam de “Olhos Negros” e diz-se que ninguém consegue estar fora do alcance de seus olhos negros. Às vezes acho que “ela” pode ser uma deusa, ou algo muito pior.”

Pude ver o temor que meu primo sentia ao falar tais coisas para mim e eu mesmo podia sentir tal temor sem saber explicar porque, apenas me lembrando da silhueta na janela da torre. Depois de ter ouvido a respeito dessas coisas, arrumei minha mochila, despedi-me do meu tio e corri a mais rápido que pude para a capital do Reino dos Magos, e sempre que tenho a chance eu conto esta história, e acrescento no final, que para mim “ela” é um demônio que manipula as mentes das pessoas e brinca com os humanos como se fossem seus peões em seu jogo particular, que os deuses me protejam. Eu nunca mais ponho meus pés naquela cidade maldita!


Geografia;
Milady Austriel
Guilda dos Olhos Negros.

Criação e Texto: Lourival “Zoltran”
Adaptação do Texto: Edson “Druida das Pradarias
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resolvido Re: CIDADES:: Fronteira

Mensagem por Fenmarel Qua Ago 18, 2010 2:08 am

Perdoem minha (extrema) demora Milordes.
Já estou providenciando a correção de Cidade da Ponte.

Tá com você Fino!
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resolvido Re: CIDADES:: Fronteira

Mensagem por Fininho Qua Ago 18, 2010 12:38 pm

Opa... deixa comigo... já tinha feito... agora é só recolocar... valeu...
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resolvido Re: CIDADES:: Fronteira

Mensagem por Fenmarel Qui Ago 19, 2010 11:58 am

Fino, dá uma olhada se todas as cidades tem escrito "Descrição Básica" no início, pois eu acho que tirei da maioria... É que, estando abaixo do nome da cidade, acho que não precisa dizer que é uma descrição básica, o simples posicionamento já deixa isso claro.

Vê o que acha aí.
Abraço.
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resolvido Re: CIDADES:: Fronteira

Mensagem por Fininho Qui Ago 19, 2010 12:18 pm

Fenmarel escreveu:Fino, dá uma olhada se todas as cidades tem escrito "Descrição Básica" no início, pois eu acho que tirei da maioria... É que, estando abaixo do nome da cidade, acho que não precisa dizer que é uma descrição básica, o simples posicionamento já deixa isso claro.

Vê o que acha aí.
Abraço.

Exatamente.. nao precisa... as anteriores Eu ja fazia desta maneira.. mais valeu por lembrar..
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resolvido Re: CIDADES:: Fronteira

Mensagem por druidadp Qui Ago 19, 2010 1:59 pm

Viva, o projeto parece estar andando novamente.... aeeeeee......
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resolvido Re: CIDADES:: Fronteira

Mensagem por Fininho Qui Ago 19, 2010 3:00 pm

Agora nós terminamos !!!!

Bora...bora... coloca mais carvão na fornalha.
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resolvido Re: CIDADES:: Fronteira

Mensagem por Fenmarel Sex Ago 20, 2010 4:21 pm

E óleo nas velhas engrenagens!
A máquina avança novamente a todo vapor.
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