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REVISÃO DAS CIDADES - NILO
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REVISÃO DAS CIDADES - NILO
MATERIAL PRONTO PARA DIAGRAMAÇÃO
Na descrição Original. Não têm nenhum detalhe relevante que envolva a cidade em Guerras, ou que é uma cidade comercial. Assim, por ser uma cultura preservada e de minoria, acredito que Nilo é uma cidade de concentração cultural, por um povo que mantêm sua cultura. Pode até ser que bardos passem no local pra conhecer uma cultura diferente, mas por demonstrar, ser uma cidade no mínimo peculiar,rsrs.. Acredito que uma boa população para o Nilo seria cerca de 7.000 habitantes.
Descrição Básica
Uma das cidades mais importantes historicamente e culturalmente em todo o continente.
Nilo é uma cidade de médio porte situada no delta do rio Tamizo, com grandes muralhas que controlam a entrada e a saída de seus moradores.
O fato mais importante nessa cidade é a presença em massa do povo oriental. Vivem mais de vinte famílias orientais nessa cidade.
As casas da cidade lembram o japão feudal, aqui é o único lugar no continente todo que se conhece a arte de Caratê e da luta desarmada, como eles chamam. Esta técnica não é ensinada a nenhuma pessoa que não pertença a família dos orientais.
Todo o ano no mês de Artum se comemora o Culto a Moron, uma festa que dura vinte dias, onde os guerreiros samurais demonstram suas técnicas ao público, e vários altares de oração são abertos a Moron.
Um dos pontos mais importantes da cidade é a taverna do Yromashi Konomato. Uma taverna oriental onde todos que querem adentrar dever deixar suas armas, armaduras e roupa do lado de fora com um vigia e vestir a veste sagrada (como eles chamam), uma espécie de robe branco todo bordado com símbolos orientais.
As mesas da taverna ficam a 50cm do chão onde os visitantes sentam em almofadas e são servidos por mulheres orientais. Não é permitida a falta de respeito com as mulheres, quando isso ocorre os Samit, como são chamados os oito samurais que tomam conta da taverna, retiram o indivíduo da taverna.
Lá dentro há um doce aroma de insenço. A principal bebida é o Saquê, uma espécie de aguardente só que bem mais forte. Existe também o Calomari, uma bebida doce e alucinógena feita de lírio branco. A comida é basicamente de peixe como vários tipos de molhos especiais.
A cidade é um poderoso ponto estratégico para o reino, pois é o ponto mais rápido para uma saída ao mar.
Seus moradores são ótimos marinheiros e todos conhecem a arte da pesca.
Na cidade ainda existe a Guilda Shinari (que significa Morte Rápida). Poderosa guilda de assassinos ninjas que utilizam suas habilidades para interpor no poder político e nas decisões de estado. Dizem que em cada poder da cidade existe um Shinari dominando e observando.
Tipo de População: 80% Humanos Orientais, 15% Humanos normais e 5% anões.
Economia Local: Vivem basicamente da pesca, mas existe também o pastoreio e o artesanato local, que rende muito para a cidade.
Nome do Regente: O regente é Oshimam.
Guarda local: Guarda é dividida em 3 categorias: os Hamari, soldados que vagam pelas ruas para manter a ordem local. Os Ha-matshi, Espécie de samurais prontos para lutarem até a morte. Peritos em armas orientais compõem a guarde de elite da cidade. E por último os Kameshi, ninjas especialistas em investigação e assassinato. Prontos para desmascaras poderosos impostores.
Templos: Hidrus e Moron.
Leis: Mesmas leis do Reino com algumas coisas mais. As mulheres devem ser submissas aos homens.
Quando andar nas ruas, as mulheres devem sempre andar atrás de seu marido, assim como em uma festa ou recepção, eles devem estar atentas de modo a nunca dar as costas a seus maridos.
Uma mulher que traia seu marido é castigada em praça pública até a morte.
População: cerca de 7.500 habitantes
Na descrição Original. Não têm nenhum detalhe relevante que envolva a cidade em Guerras, ou que é uma cidade comercial. Assim, por ser uma cultura preservada e de minoria, acredito que Nilo é uma cidade de concentração cultural, por um povo que mantêm sua cultura. Pode até ser que bardos passem no local pra conhecer uma cultura diferente, mas por demonstrar, ser uma cidade no mínimo peculiar,rsrs.. Acredito que uma boa população para o Nilo seria cerca de 7.000 habitantes.
SUPLEMENTO
Os clãs de Nilo
Segundo o livro dos anéis, o Imperador Dragão Amaterasu foi o primeiro Imperador de Nilo e criador da raça dos Kenjin. Segundo a lenda a Orochi, a serpente docaos iria destruir o mundo e toda existência, mas amparado por Moron e seus filhos Byako, Suzako, Genbu e Seiryuu em uma grande batalha o Imperador e seus filhos venceram a serpente, mas em troca o Imperador Dragão morreu e de seu palácio das estrelas os seus filhos exilaram-se para o firmamento aonde fundaram a cidade de Nilo e por lá iriam alternar o poder a cada ciclo de vida das famílias de cada irmão, que viriam a se tornar os clãs de Nilo.
Em fato os Kenjin são seres humanos que conheciam Era antes das primeiras colonizações. Mapas cartográficos comprovam a visita, mas nenhuma exploração dos mesmos. Foram os Kenjin, segundo eles contam, que guiaram os humanos no exílio do além mar. As histórias antigas ditam que os Kenjin possuíam um império milenar a beira da destruição quando decidiram exilar-se e abandonar seus domínios, tal história é vista como falsa, pois contraria os princípios do Bushido. Enfim muitas lendas contam sobre a vinda dos Kenjin junto aos outros povos humanos do além mar, mas diferente dos outros a cultura dos Kenjin permaneceu intacta.
Nilo e seus arredores são uma nação dentro da nação, apesar de pagarem impostos a coroa Belthoriana, uma carta real lhes concede o direito de possuir um exército, governo, leis e costumes próprios. Os Kenjin convivem por anos sem misturar sua cultura e são vistos com indiferença e certo descontentamento a parte do povo Belthoriano. A coroa, os consideram aliados importantes, eles possuem ótimos navegadores, pensadores, e uma medicina peculiar além de inúmeros costumes antigos e diferentes para entretenimento da nobreza Belthoriana. Os Kenjin e os Belthorianos lutaram tanto juntos que são considerados irmãos de armas.
O Clã Imperial ( Amaterasu)
Símbolo: Raposa de 9 caudas
Histórico, metas e sonhos: Herdeiros de Amaterasu, o nobre aquele que comandou as espadas de Moron e derrotou Orochi e liderou a nação Kenjin.
Responsáveis pelo comando político de Nilo, esse clã possui os juízes e autoridades de direito de Nilo além de diplomatas espalhados por todas grandes nações em Era. Os Imperiais são intermediadores entre todos os clãs e todas medidas devem ser avaliadas por eles, poderá ser um problema para o clã que se interpõe a jurisprudência deste clã.
Membro: Somente Keijins nascidos nas famílias Asashina, Daidoji, Doji, Kakita. Yasuki, Seppun, Otomo e Miya.
Tipo de afiliação: Familiar e Política
Escala de influência: Nilo (Grande) e Belthor (Moderada)
Afiliação: Membros deste clã são líderes treinados e dotados de uma oratória e presença notavelmente superior aos demais clãs.
O Clã Mercante ( Byakko)
Símbolo: Tigre Branco
Histórico, metas e sonhos: Herdeiros de Byakko, o justo aquele que convocou todas espadas de Moron, derrotou Orochi e construiu a nação Kenjin.
Se nilo é o que é atualmente é devido as construções e negociações desse clã que é o mais aberto de todos para o estrangeiro. Tal comportamento é mal visto por alguns, mas os mercadores possuem um poder político forte não superando o Imperial claro...
Membro: Somente Keijins nascidos nas famílias Moshi, Tsuruchi, Yoritomo, Horiuchi, Ide, Iuchi, Moto, Shinjo e Utaku.
Tipo de afiliação: Familiar e Mercantil.
Escala de influência: Nilo (Moderado) e Belthor (Pequena)
Afiliação: Membros deste clã aprendem a negocia, contabilizar e construir edificações e são os melhores navegadores de Nilo.
O Clã Assassino (Suzako)
Símbolo: Fênix
Histórico, metas e sonhos: Herdeiros de Suzako, o ardil aquele que incitou espadas de Moron, derrotou Orochi e inspirou a nação Kenjin.
Utilizando o Bushido ao seu favor e técnicas de espionagem e sabotagem, este clã tivera muitos problemas no passado com os demais. Mas atualmente pouco se envolve nas questões políticas abertamente e visa ficar por trás dos panos em busca de lucro e poder.
Membro: Somente Keijins nascidos nas famílias Chuda, Goju, Daigotsu, Bayushi, Shosuro, Soshi e Yogo.
Tipo de afiliação: Familiar e Criminosa.
Escala de influência: Nilo (Moderado) e Belthor (Pequena)
Afiliação: Membros deste clã devem ser aptos a dissimular e obter prestígio através da trapaça ardilosamente.
O Clã Guerreiro (Seiryuu)
Símbolo: Dragão
Histórico, metas e sonhos: Herdeiros de Seiryuu, o corajoso aquele que sacrificou-se pelas espadas de Moron, derrotou Orochi e salvou a nação Kenjin.
Honra e glória encobrem os poderosos guerreiros de Nilo, mais ainda esse clã que vive para a batalha e protege a cidade com o dever outorgado pelos deuses. Pouco interessados nas questões políticas, os Guerreiros são os leões de chácara entre os clãs e vivem as desavenças com os assassinos e duelos sempre são travados entre esses clãs.
Membro: Somente Keijins nascidos nas famílias Hida, Hiruma, Kaiu, Kuru, Toritaka, Yasuki, Akodo, Ikoma, Kitsu e Matsu.
Tipo de afiliação: Familiar e Militar.
Escala de influência: Nilo (Moderado) e Belthor (Pequena).
Afiliação: Membros deste clã são treinados para o combate e movidos a uma disciplina e honra baseado no Bushido.
O Clã Sábio (Genbu)
Símbolo: Tartaruga com serpentes no casco.
Histórico, metas e sonhos: Herdeiros de Genbu, o altivo aquele que ensinou as espadas de Moron, derrotou Orochi e ajudou a nação Kenjin.
Os guardiões da cultura Kenjin e aqueles que mantém as tradições a salvo. O culto a Moron foi o grande responsável pelo status desse clã que possui muitos anciões e monges. O poder desse clã na cultura Nilo é alto, tanto que cada clã antes de realizar algo geralmente pede conselho aos Sábios do Clã. Sempre mantendo a neutralidade do
Membro: Somente Keijins nascidos nas famílias Hitomi, Kitsuki, Mirumoto, Tamori, Togashi, Agasha, Asako, Isawa e Shiba.
Tipo de afiliação: Familiar e Religiosa.
Escala de influência: Nilo (Moderado) e Belthor (Pequena).
Afiliação: Membros deste clã são treinados em cerimônias do chá, escrita, artes em geral e são mestre e luta desarmada e filosofia zen.
O Clã Renegado (Ronin)
Símbolo: Lótus
Histórico, metas e sonhos: Herdeiros de Ronin, o covarde aquele que abandonou as espadas de Moron, ajudou Orochi e traiu a nação Kenjin.
Muitas famílias perderam o seu nome devido a desonra, mas quando possuem o direito imperial de vingança podem alterar o nome. Muitos do clã renegado são membros de outros clãs que adotados pelas famílias que se desgraçaram no passado e ainda tentam recuperar seu nome e retornar ao antigo status de clã. Utilizados como massa de manobra e mão de obra barata pelos demais clãs, esse mercenários nunca vão retomar sua honra e continuar com as migalhas...
Membro: Somente Keijins nascidos nas famílias Hoshi, Kaeru, Yotsu, Chuda, Heichi, Kasuga, Suzume, Ktisune, Tonbo, Usagi, Ujina e Ichiro.
Tipo de afiliação: Familiar.
Escala de influência: Nilo (Pequena).
Afiliação: Renegados de outros clãs podem adentrar no Clã Renegado. Este clã é uma união dos párias para benefício próprio, em troca de serviços baratos eles ganham maior prestígio que antes perderam.
SUPLEMENTO
Cultura de Nilo
Sem clã
Qualquer cidadão do Nilo que nasça sem pertencer a um clã, não poderá ter um sobrenome e em certos casos até o próprio nome é apenas uma anunciação oral.
O nome está agregado à honra de um Kenjin, ao se perder o nome perde-se a identidade. Um Kenjin chefe de família tem por obrigação defende-la e caso a perca, assim como seus bens deve-se cometer o ritual do Harakiri para restabelecer sua honra. Quando não se comete o suicídio ritual harakiri , a família torna-se ronin e deverá ser avaliada antes de ser aceita ao Clã Renegado, que não é reconhecido, mas tolerado pelos demais.
Os cidadãos comuns de Nilo dedicam-se apenas aos serviços e possui pouco tempo de entretenimento, a cultura Kenjin visa o trabalho e a superioridade além de uma disciplina rígida e tradições milenares.
Os estrangeiros só são aceitos mediante autorização do Daymio (e é claro, se os Shinari permitirem), o estrangeirismo é visto como doença, e qualquer estrangeiro terá dificuldades em se adaptar devido aos costumes e hábitos diferentes dos Kenjin.
.(1) uma criança sem clã é aquela cujo nascimento veio de um Kenjin e de um estrangeiro. Quando dois membros de clãs diferentes se unem, a esposa passa a pertencer ao clã do marido, porém isso é muito raro de ocorrer.
Ano novo Kenjin
Ocorre anualmente durante o solstício de verão.
O único período em que se para o trabalho em Nilo, celebra-se a passagem do ano na contagem Kenijin e fundação do império Amaterasu. Festas com barracas de comidas e bebidas típicas, danças e espetáculos.
Há uma demonstração de luta desarmada que é muito apreciada. Muitas pessoas viajam longas distâncias para ver a festa que dura 4 dias (começando dois dias antes e dois dias depois).
Durante esse período as armas são proibidas em memória aos ancestrais, porém um Kenjin desarmado é o mesmo que um forasteiro portando armas.
A contagem de ano para os Kenjin é diferente em toda ERA, eles nunca pararam que contar os anos, desta forma, no calendário Kenijim o ano é de 4.632 do ano do Dragão, quando surgiu o império.
Casamento em Nilo
Os casamentos em Nilo são arrumados entre os chefes de famílias dos Clãs. Raramente dois clãs se misturam, porém se isso ocorrer a mulher passa a ser parte do clã do marido.
Um dote deve ser pago a família do noivo. Isso se deve ao fato da esposa sair da proteção de seu pai e a partir daquela data ser responsabilidade do noivo.
O casamento é celebrado com ritos que duram 2 dias.
Outras culturas- A esposa deve ser submissa a família e ao marido seu protetor. Estar sempre atenta ao mesmo e jamais dar as costas a ele quando estiver em lugares públicos.
- As mulheres e crianças também são as últimas a sentarem-se a mesa para alimentar.
- Quando caminham na rua a esposa deve sempre vir atrás do marido seguida pelos filhos.
- As filhas, enquanto não se casam, são responsabilidades do marido pela sua segurança. Assim como a esposa e os filhos com menos de 14 anos. Um filho com 15 anos já tem capacidade para se defender sozinho e geralmente será casado e passará a constituir sua própria família
Governo
O Daymio é o principal poder da cidade de Nilo, o posto é dado ao membro eleito no clã imperial e depois aceito pelos demais clãs. O Daymio é responsável pelo poder geral e representação de Nilo em toda ERA. Seu dever é intermediar as disputas e as questões externas do cotidiano da Cidade. Manter a ordem e estabilidade dos poderes é uma questão de honra. A conduta do Daymio é sempre avaliada.
O Daymio é o sensei máximo e todo samurai deve respeito a ele. Qualquer desacato ao Daymio , é considerado um ato de desonra e punido com a morte.
Os senhores do clã são os mais poderosos abaixo do Daymio e através dele que as ordens do Daymio são executadas. O Daymio possui uma guarda pessoal denominada Juponggatana, 10 samurais de elite de cada clã que são responsáveis pela vida do Daymio e devem dar a vida por ele se necessário.
Diplomacia
Quando um nobre é dotado de muita inteligência e carisma um convite do Daymio pode ser enviado a sua pessoa. O Diplomata Kenjin é a voz do império além das fronteiras de Nilo. Treinado pra notar o sentimento humano e dotado de uma disciplina impecável, o diplomata imperial apresenta-se primeiro com seus títulos e após isso demonstra os costumes de sua terra como a cerimônia do chá. Após o período de apresentações o diplomata kenjin usa de sua lábia feroz para trazer mais luz e prosperidade a sua cidade pátria. Os diplomatas imperiais estão entre os maiores de ERA, por vezes contratados para representar a nação Belthoriana.
Religião
O culto a Morom e aos espíritos ancestrais é a forma mais comum da religião e costumes dos Kenjin. O espiritualismo e a mediação Zen fazem parte do cotidiano de cada cidadão. Os ancestrais devem ser respeitados e seus atos podem desonrar toda família, conselhos espirituais são dados pelos sensei no templos de Moron. Os kenjin são educados e cordiais até com seu pior inimigo, para que o seu CHI (força espiritual) sempre seja equilibrado.
O Rei ki é o positivo, You ki o negativo e o Mei Ki o neutro que é objetivo de cada kenjin manter o equilíbrio necessário assim como Moron o fez ao ser iluminado pela sabedoria.
Justiça
A segurança de Nilo fica com os magistrados que são chefes de polícia que a mando do Daymio, são os executores das leis. Os magistrados podem também julgar e condenar uma pessoa de acordo com as leis Kenjin.
Os executores são responsáveis pelos harakiris, o suicídio ritual dos kenjin em atos de desonra no qual o ritualista enfia uma wakizashi no ventre e o executor decapta o mesmo.
SUPLEMENTO
Taverna Yromashi Konomato
Do Clã: Byakko (Clã Mercante)
Localização: A taverna de Yromashi Konomato fica as margens do delta do Anuviron é uma das mais belas construções de Nilo.
O dono da taverna: Seu nome é Yromashi Konomato, um oriental de 52 anos, pais de 8 filhas que trabalham com ele na taverna.
A construção: Com suas cores fortes em vermelho, laranja e branco a taverna não apenas atraí por sua beleza, mas também por seu interior exótico.
Quem se depara com a taverna verá uma construção extremamente bela com grandes telhas vermelhas em formato triangular com os beirais voltados para cima, arquitetura vista unicamente em Nilo.
A grande porta dupla de madeira da taverna é pintada de vermelho e conta com um grande símbolo circular feito em outro e prata.
A taverna fica sobre palafitas, estando a 60cm acima do solo. Uma escada com 5 degraus leva a uma varanda que antecede a porta.
Vigiando a entrada da taverna há 2 Samits que recolhem armas, armaduras e roupas dos visitantes e lhes entregam um robe branco com runas orientais bordados com linhas vermelhas. Os robes ficam dentro de um grande baú ao lado da porta e estão sempre lavados e perfumados.
Ao entrar no interior da taverna, você passará por uma ante-sala com uma grande estátua de Maron e vários incensos acesos dando um ar místico ao local. Logo a frente há uma porta que corre lateralmente (algo visto apenas aqui) e feita com bambu e um fino pano pintado com imagens de dragões, sois e guerreiros orientais. Ali há um lavabo onde uma das filhas de Yromashi lava os pés dos clientes que entram.
Ao atravessar esta porta verá um grande salão com algumas colunas pintadas de vermelho e com detalhes em branco. Pendurados pela taverna existem globos de incenso exalando um ótimo cheiro pela mesma.
No lado norte da Taverna há uma varanda sobre o reio, a mesma fica a céu aberto e há mesas ali.
Não há balcões na taverna, uma porta na lateral leste dá acesso a cozinha onde Yromashi permanece preparando as comidas e bebidas. Suas filhas estão sempre em lugares estratégicos dentro da taverna e sempre que alguém deseja alguma coisa, basta tocar um pequeno sino que há em cada uma das mesas e elas rapidamente atenderão.
Empregados: Quem serve os clientes são as filhas de Yromashi que vestem-se com um vestido longo e apertado ao corpo, o cabelo preso em um coque e belas pinturas no rosto que evidenciam seus olhos boca.
Elas são muito belas, mas se alguém faltar o respeito com alguma delas, elas apenas sorrirão educadamente e discretamente dirão a algum Samit que os convidará a se retirar do recinto.
Raramente problemas ocorrem na taverna, porém os Samits são treinados em técnicas de imobilização com poucos golpes.
Se alguém tenta agarrar uma das filhas de Yromashi, será atirado no rio pelos Samits.
Na taverna trabalha 8 Samit de confiança de Yromashi.
Costumes: As mesas do lugar não têm mais do que 30 cm de altura, e as cadeiras são almofadas luxuosas e confortáveis, onde as pessoas podem se sentar.
As pessoas devem entrar descalço na taverna, e na ante-sala há um lavabo para os pés onde uma das filhas de Yromashi fica encarregada de lavar os pés daqueles que entram.
Também não é permitido que casais que entrem na taverna troquem carícias, se isso ocorrer eles serão convidados a se retirar.
Ninguém entra na taverna quando o limite de mesas e lugares que existem na mesma é atingido, isso é medido pela quantidade de robes na entrada. É comum haver fila na entrada da mesma.
Os valores: A taverna cobra valores um pouco mais altos que o normal cobrando nas tavernas de outras cidades. Há mais duas tavernas em Nilo, porém não se comparam a de Yromashi e seguem o padrão das tavernas comuns em ERA, servindo cerveja, carnes, vinho. A única taverna com padrões orientais é a de Yromashi e por isso é difícil comparar seus preços com as outras tavernas, porque o que é servido ali é muito diferente do que é servido nas demais tavernas e em sua maioria são receitas únicas de Yromashi.
O cardápio:
Não dá para descrever todo o cardápio da taverna aqui, porém todo ele se baseia em peixes, legumes e cereais.
Meliri: é um ensopado de peixe e legumes, muito apreciado pelas pessoas que vão até o local. É servido em uma cumbuca e é bebido. Acompanha com um bolo de milho salgado. O valor de uma porção para uma pessoa é de 5 moedas correntes.
Bolo Yromashi: Feito com um bolo de milho salgado servido com folhas de uma verdura local conhecida como Leopone, são grandes folhas verdes e grossas que tem um sabor amargo. O bolo custa 5 moedas locais.
Peixe iematsho: O principal prato da taverna. O peixe iematsho (que lembra um salmão e é comum nesta área do rio Anuviron) é assado em brasa enrolado em folhas de Leopone e temperado com mel e cheiro verde. O sabor é indescritível, porém o custo deste prato desencoraja um pouco. Mas um único peixe dá para sustentar 3 pessoas. O valor do mesmo é de 20 moedas locais.
Fatias de Peixe iematsho: O peixe iematsho é servido em fatias finas e crua sobre uma tábua de carvalho.
Junto ao prato é servido uma cumbuca com o tempero de Yromashi, um caldo viscoso e escuro, feito com folhas de Leopone, fígado de iematsho e várias ervas especiais, muitas compradas de marcadores de lugares distantes. O preparo deste tempero é um segredo de família.
Segue também uma cumbuca de pedra onde há um combustível natural que mantém uma chama acesa durante horas.
As pessoas molham as fatias de peixe iematsho no tempero e passam rapidamente no fogo, formando uma casca crocante em torno da fatia. Extremamente delicioso. Uma porção daria para 3 pessoas e custa 13 moedas locais.
Arroz: Um tipo de cereal cultivado apenas em Nilo, no delta do rio Anuviron. É servido em cumbucas e comido com 2 palitos. Geralmente o arroz é acompanhado de fatias de peixe iematsho. Uma porção de arroz para uma pessoa custa 2 moedas locais.
Saquê: é a única bebida da taverna, tida como sagrada por Yromashi. Feita com a fermentação de arroz, muito cultivado as margens do Anuviron e só encontrado aqui em Nilo. O saquê é uma bebida forte, porém transparente e límpida. Rapidamente dá aos homens a coragem e euforia dos deuses. Uma dose de saquê custa 3 moedas locais.
Calomari: O Calomari é uma bebida feita com as flores do Lírio branco, muito comum as margens do delta do Anuviron. Porém tal planta é venenosa.
Em Nilo á uma técnica milenar de preparo de uma bebida adocicada feita com as pétalas desta flor. Apenas algumas famílias detêm o segredo do preparo desta bebida que causa alucinações após a ingestão. Existem pessoas que vêem luzes colorida até outras que saem correndo e gritando da taverna pulando dentro do rio (casos muito raros). Para evitar uma overdose e até a morte do cliente, cada cliente tem direito de tomar apenas um cálice de Calomari, que custa 25 moedas locais.
SUPLEMENTO
GUILDA SHINARI
História:
Shinari é um nome proibido em Nilo, dizem que pronunciá-lo atrairá o mal a sua casa.
A Guilda Shinari é quase um clã secreto em meio aos clãs de nilo, segundo as lendas eles foram criados antes mesmo dos orientais seguirem pelo vasto mar até ERA, e eram uma guarda especial do imperador, uma guarda tão secreta que era tido como uma lenda.
Seus membros poderiam ser parte de qualquer casta da sociedade, um pescador ao seu lado poderia ser um Shinari e você nem saberia.
Após a queda do império a sociedade Shinari continuou existir, porém sem um imperador para comandá-los tornaram-se em si um verdadeiro governo secreto dentro do governo. Quando ações em Nilo são tomadas em desacordo aos Shinari é possível notar que a Guilda ainda existe e está mais viva do que nunca. Do contrário você nem notará sua existência.
A Organização:
Os Shinari foram criados em uma irmandade de sangue com o imperador do império.
Porém, hoje já não há mais um império a ser defendido, mesmo assim a organização se manteve e jurou observar as ações da herança do império e ajudar a seu povo a manter as tradições. Para tal eles não medem esforços em suas ações, utilizam de assassinatos e ameaças para impor a ordem e manter Nilo sobre a linha.
Não se sabe ao certo quantos membros pertencem a esta organização e muito menos quem são os membros da mesma. Acredita-se que existam em torno de 65 membros.
Para tornar-se membro da organização você deve ser indicado por um Shinari, o que geralmente torna a sucessão hereditária. Os pais já preparam seus filhos para tornarem-se membros novos membros.
Os Shinari tem um juramento de sangue entre si de:
1 – O Shinari deve proteger outro Shinari com a própria vida.
2 – Todos os Shinari devem zelar pela organização e pelo segredo da mesma.
3 – Os Shinari devem zelar pelo seu povo, mesmo que isso resulte em puni-lo.
4 – O laço de sangue com o estado e com a guilda deve estar acima de laços familiares. E se para manter a ordem no governo de seu povo for necessário matar um membro da família, os Shinari devem estar dispostos a tal.
Todos os membros, são exímios assassinos, treinado nas artes secretas da camuflagem e da luta desarmada. Uma das lendas diz que um Shinari pode permanecer imóvel por dias aguardando a sua vítima.
Os Shinari agem de forma organizada e estratégica. Quando realizam suas ações, eles jamais falham. Um Shinari visto, jamais deve permitir que aquele que o viu sobreviva, se isso ocorrer ele deve cometer o ritual o Harakiri ou será assassinado pelos próprios membros da Guilda para evitar que os segredos Shinari sejam revelados.
Os Shinari tem uma hierarquia simples formada por um conselho de decisões de 8 membros. Quando um destes membros é morto os demais membros elegem um novo membro dentro da guilda. As decisões da guilda são tomadas por este conselho.
Membros:
Qualquer um pode ser um Shinari, um simples verdureiro, como o próprio Daymio. E realmente é comum que a guilda tenha membros em todas as áreas da sociedade, isso facilita saber o que a população está pensando e permite que a guilda aja corretamente para manter na linha a ordem de Nilo.
Como dito acima, para tornar-se um membro, uma pessoa será convidada. O convite é feito por um pequeno pergaminho deixado em um local para que apenas aquela pessoa o encontre. Geralmente colocado momentos antes que a pessoa chegue ao local e geralmente um Shinari fica de vigília até que o convite seja encontrado, caso contrário ele é recolhido para ser posto em outro lugar novamente.
Um encontro é marcado em um lugar único, sempre deferente para cada novo membro. Um grupo de Shinari fica oculto no lugar aguardando a chegada do convidado, que então surgem em torno do mesmo, como tigres espreitando uma vítima.
O convidado é vendado e levado a um lugar de encontro secreto onde passará por alguns rituais de juramento a ordem. Se aprovado a venda é removida e todos mostram sua identidade. Se reprovado, ele será guiado até e lugar de encontro onde será abandonado.
Uma vez aceito na ordem, o membro aprende técnicas de camuflagem e ocultação. Irá aprimorar sua arte de luta não armada (afinal, se ele já foi escolhido é sinal de que ele conhece grandes técnicas de luta desarmada), além de técnicas de assassinado silencioso e rápido.
Enfim, um membro Shinari pode parecer um simples pescador a seu lado, porém se for necessário, apenas com a linha de pesca ele poderá matá-lo antes que você consiga perceber o que aconteceu.
Os Shinari podem ser membros de qualquer Clã de Nilo. Porém uma vez Shinari, eles abandonam estes clãs em espírito e assumiram o clã Shinari como o seu novo clã.
Vestes Shinari:
Existem dois tipos de traje Shinari, o traje assassino, que consistem em uma roupa negra que cobre todo o corpo deixando apenas os olhos de fora.
O segundo traje é vermelho e o rosto é coberto por uma máscara que representa a face guerreira de Seiryuu. É um traje cerimonial, mas pode ser usado em momentos de guerra para identificar os 8 generais do Shinari.
Shinari e Belthor:
O principal objetivo dos Shinari é manter a ordem da sociedade de Nilo, desta forma sua maior influência é propriamente em Nilo, porém se o governo Belthoriano começar a desequilibrar a harmonia desta sociedade, os Shinari atacarão o governo.
Existem caso de mercadores e bardos que traziam culturas diferentes e chegavam a influenciar a população de Nilo que rapidamente foram mortos pelo Shinari
Frase:
"Os Shinari são o elo da corrente que mantém viva a tradição do velho império com o novo." – Palavras ditas por um membro Shinari.
NPC Otomo Oshimam, Daymio de prata
Personalidade
Inflexível e inteligente, o Daymio de Prata assumiu o governo de Nilo após a aprovação do conselho dos clãs. Sua beleza não esconde a fúria no olhar que possui, seu apelido de Garça no passado fora substituído para águia devido ao seu talento tanto na política quanto na luta. O atual Daymio sabe como ninguém utilizar os clãs ao seu favor e fugir das intrigas de sua corte e dos Belthorianos.Junto aos seus diplomatas Oshimam visa agora criar uma nação de fato ao seu povo e fundar uma Ni-Amaterasu. Planos ainda em andamento, que estão desagradando a muitos membros de clãs e da corte Belthoriana...
Aparência
Pele amarela e olhos puxados, de porte atlético e cabelos negros presos ao topete samurai. Utiliza sempre Quimonos belos e bem cuidados e porta sempre um leque a mão (mas não se engane, um simples leque na mão deste homem pode tornar-se uma arma fatal). Oshimam é vaidoso e sempre mede suas emoções para não deixar qualquer brecha que demonstre fraqueza aos seus súditos.
Histórico
O Daymio de prata sempre fora tratado com regalias por ser o mais velho da família. Seu pai é Otomo um diplomata muito hábil. Viajado e estudado, o garoto Oshimam possuía uma fome pela lâmina maior que a da pena. Severamente doutrinado aprendeu a conciliar a mente e o corpo, mas o talento com a espada o fizera ser reconhecido em seu clã e nos outros. Os duelos contra Oshimam renderam humilhações a muitos espadachins veteranos.
Tamanha habilidade fizera com que aos 14 anos Oshimam derrotasse todos os jovens do clã em um torneio de kenjutusu realizado durante o Ano novo. Isso lhe concedera o título de herdeiro ao trono e de conselheiro no clã quando seu avô deixou tal posto vago com sua morte. Aos 28 anos, Oshimam é o mais jovem Daymio da história de Nilo, assumiu e iniciou um processo de restauração Keijin sem precedentes na história deste povo.
Combate
Mortal e um líder hábil que faz seus inimigos temer o combate. Lutando com duas espadas após sacar com seu golpe inicial, geralmente mortal. É visto com um dos maiores espadachins de ERA, nunca foi derrotado em combate singular, sabe utilizar a difícil arte de luta com leques além de ser um exímio cavaleiro e considerado um Mestre em Aikidô. O daymio de prata é uma arma humana.
Última edição por Aeon em Ter Mar 23, 2010 7:30 pm, editado 12 vez(es)
Re: REVISÃO DAS CIDADES - NILO
A unica votação necessária, é a alteração dapopulação,
estão de acordo com 7.000 habitantes?
estão de acordo com 7.000 habitantes?
Re: REVISÃO DAS CIDADES - NILO
Pessoal, Nilo tbm esta pronto, puiz 7.500 habitantes.
olha só fiquem atentos apenas, ao material que esta em "quote"....
olha só fiquem atentos apenas, ao material que esta em "quote"....
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