Mortos até em Shevva

Há muito tempo atrás, Shevva possuía inúmeras cidades e uma grandiosa capital, onde a magia era utilizada em diversas situações cotidianas. Segundo alguns estudiosos, os usos da magia em Shevva combinavam magia divina, tecnologia anã e magia arcana, embora nem mesmo os estudiosos consigam imaginar em que tipo de criação isso poderia resultar.

Quando o deserto foi alterado pelo Grande Conflito, há milhares de anos atrás, onde um mago lendário conhecido como Koor Ad'Aj drenou a essência do próprio deserto, em uma tentativa desesperada de salvar as raças mortais da extinção, as eras seguintes encontraram uma terra desolada e árida. Suas cidades e até mesmo a grande capital, soterradas sob milhares de toneladas de areia dourada e, em alguns pontos, a areia dá lugar a um cenário curiosamente rochoso, repleto de pilares retorcidos que se erguem em direção aos céus.

Viajantes do deserto afirmam que almas milenares ainda protegem seus lares, com uma visão deturpada de seus objetivos, infestando regiões inteiras como sombras famintas em busca da chama da vida mortal. Estes mesmos viajantes, que constituem populações esparsas de beduínos, descobriram certos rituais que são reconhecidos por estas sombras do deserto e que, caso sejam corretamente executados, lhes permitem cruzar as terras amaldiçoadas sem maiores problemas.

Um dos pontos mais interessantes em Shevva é o fato de que não se utilizam mapas da terra, mas sim das estrelas. Estes mapas passam de geração em geração entre os povos da areia, assim como o conhecimento sobre os pontos onde é possível encontrar água, que vaga apenas através de caminhos subterrâneos ou então pode ser encontrada nos oásis, dos quais o mais famoso é o Oásis de Jarrah.

Atualmente o Oásis de Jarrah é o maior centro de comércio na parte central de Shevva. Dizem que sua arquitetura subterrânea, que é admirável, foi elaborada por anões, em especial pelos primeiros anões a retornar de seu exílio na Cordilheira Smavv'Gur desde o Grande Conflito, há milhares de anos.

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