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O estilo dos atores estadunidenses de filmes de terror
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O estilo dos atores estadunidenses de filmes de terror
I - Introdução
Resumo: As presentes notas pretendem destacar algumas peculiaridades dos atores de filme de terror classe B.
O filósofo idealista Hegel (1779-1831) advertia que as ciências humanas (ou do Espírito, como ele preferia) careciam mais de uma introdução do que as ciências da natureza. Por que? Acima de tudo porque nas ciências exatas o objeto parece evidente. Por exemplo, na Matemática ninguém requer provas da existência de um quadrado ou de um triângulo. O caso é completamente diferente quando se trata de assuntos humanos: seu conteúdo não salta à vista. É precsio um esforço para apreende-lo.
II - A função social da arte.
O mesmo Hegel advetia que a função social da arte era a de despertar sentimentos humanos. Mas em sua estética ele prevê uma purificação das paixões. Para tanto adota a teoria da catarse, isto é, a purgação dos sentimentos pelo terror e a peidade, elaborada pela arte grega. A catarse foi fundamentada por Aristóteles como a experiência da cidade grega.
Segundo o método dialético de atuar, o ator deve conhecer as contradições sociais, para bem cumprir sua missão. A divergencia entre as duas posições não está no reconhecimento do despertar os sentimentos humanos. Bertolt Brecht em seu Teatro Dialético elaborou a categoria de partidarismo, quer dizer, as emoções são elevadas a uma tomada de posição. ( Enquanto no sistema de HEgel o público diria: "Eu também senti isto", no Teatro Dialético o público diria ("Eu não agiria desta forma").
O que separa a escola idealista da materialista é que a primeira concede à arte, quando muito, uma intuição da verdade, um captar das aparências. Já a segunda concebe a arte como conhecimento de seus fenômenos essenciais, um impulso para transformação social..
III- A fruiçao dos filmes de terror classe B na transição do cinema mudo para o sonoro
O filme de terror classe B apresenta um temor sobrenatural: a ação humana desperta forças desconhecidas que não é capaz de controlar.
Na escola dialética necessidade e acaso articulam-se. O pensamento do bom senso afirma que os opostos se atraem. A formulação desta lei dialética ganha forma no seguinte enunciado: unidade e luta dos contrários. Para o Teatro Dialético a causa necessária existe em virtude da essência das coisas. Já a casualidade tem seu fundamento fora de si. Para a metafísica (modo antidialético de pensar) necessidade e acaso constituem dois polos que não se relacionam. Para o teatro dialético, entretanto, eles estão unidos pois em todos os fenômenos exstem causas essenciais e inessenciais.
Portanto, para a metafísica necessidade e cuasalidade são dois pólos imutáveis.Para a dialética há o reconhecimento de que ao desenvolvimento histórico real são inerentes muitos momentos casuais que, com frequência escodem a verdadeira essencia dos fenômenos.
O acaso bruto sem mediações sociais é uma dialética entre o predestinação calvinista e o consolo imobilista para a resignação aos acontecimentos histórico-sociais nos filmes de terror classe B.
IV- O estilo dos atores estadunidenses nos filmes de terror
A importância de analisar os filmes classe B (quer dizer filmes de baixo orçamento) reside tanto na fácil comunicação quanto na continuação posterior destes filmes que inclusive inspiraram grandes produções.
Assistimos aos seguintes títulos: A sombra da Múmia, A mão da Múmia e O túmulo da Múmia.
É util analisarmos a encenação dos atores nestes filmes. Há uma situação curiosa: a múmia é controlada por um sacerdote de uma seita secreta. Como isto se reflete no trabalho dos atores? Lon Chaney, por exemplo, desempenha a múmia duas vezes: o faz com um andar pesado e arrastado, parecido com um autômato. Tal postura também é encontrada no monstro FRankenstein interpretado por Boris Karloff. A relação subordinada de mestre-escravo, criador-criatura nos leva a perguntar: como e quando fazemos a história conscientes de nosso papel?
Outro aspecto da encenação desses atores é a maquilagem. Lon Chaney criava seus próprios monstros com um trabalho de caracterização e composição dos monstros. Daí muitas vezes ser chamado para trabalhar em vários filmes de terror.
Resumo: As presentes notas pretendem destacar algumas peculiaridades dos atores de filme de terror classe B.
O filósofo idealista Hegel (1779-1831) advertia que as ciências humanas (ou do Espírito, como ele preferia) careciam mais de uma introdução do que as ciências da natureza. Por que? Acima de tudo porque nas ciências exatas o objeto parece evidente. Por exemplo, na Matemática ninguém requer provas da existência de um quadrado ou de um triângulo. O caso é completamente diferente quando se trata de assuntos humanos: seu conteúdo não salta à vista. É precsio um esforço para apreende-lo.
II - A função social da arte.
O mesmo Hegel advetia que a função social da arte era a de despertar sentimentos humanos. Mas em sua estética ele prevê uma purificação das paixões. Para tanto adota a teoria da catarse, isto é, a purgação dos sentimentos pelo terror e a peidade, elaborada pela arte grega. A catarse foi fundamentada por Aristóteles como a experiência da cidade grega.
Segundo o método dialético de atuar, o ator deve conhecer as contradições sociais, para bem cumprir sua missão. A divergencia entre as duas posições não está no reconhecimento do despertar os sentimentos humanos. Bertolt Brecht em seu Teatro Dialético elaborou a categoria de partidarismo, quer dizer, as emoções são elevadas a uma tomada de posição. ( Enquanto no sistema de HEgel o público diria: "Eu também senti isto", no Teatro Dialético o público diria ("Eu não agiria desta forma").
O que separa a escola idealista da materialista é que a primeira concede à arte, quando muito, uma intuição da verdade, um captar das aparências. Já a segunda concebe a arte como conhecimento de seus fenômenos essenciais, um impulso para transformação social..
III- A fruiçao dos filmes de terror classe B na transição do cinema mudo para o sonoro
O filme de terror classe B apresenta um temor sobrenatural: a ação humana desperta forças desconhecidas que não é capaz de controlar.
Na escola dialética necessidade e acaso articulam-se. O pensamento do bom senso afirma que os opostos se atraem. A formulação desta lei dialética ganha forma no seguinte enunciado: unidade e luta dos contrários. Para o Teatro Dialético a causa necessária existe em virtude da essência das coisas. Já a casualidade tem seu fundamento fora de si. Para a metafísica (modo antidialético de pensar) necessidade e acaso constituem dois polos que não se relacionam. Para o teatro dialético, entretanto, eles estão unidos pois em todos os fenômenos exstem causas essenciais e inessenciais.
Portanto, para a metafísica necessidade e cuasalidade são dois pólos imutáveis.Para a dialética há o reconhecimento de que ao desenvolvimento histórico real são inerentes muitos momentos casuais que, com frequência escodem a verdadeira essencia dos fenômenos.
O acaso bruto sem mediações sociais é uma dialética entre o predestinação calvinista e o consolo imobilista para a resignação aos acontecimentos histórico-sociais nos filmes de terror classe B.
IV- O estilo dos atores estadunidenses nos filmes de terror
A importância de analisar os filmes classe B (quer dizer filmes de baixo orçamento) reside tanto na fácil comunicação quanto na continuação posterior destes filmes que inclusive inspiraram grandes produções.
Assistimos aos seguintes títulos: A sombra da Múmia, A mão da Múmia e O túmulo da Múmia.
É util analisarmos a encenação dos atores nestes filmes. Há uma situação curiosa: a múmia é controlada por um sacerdote de uma seita secreta. Como isto se reflete no trabalho dos atores? Lon Chaney, por exemplo, desempenha a múmia duas vezes: o faz com um andar pesado e arrastado, parecido com um autômato. Tal postura também é encontrada no monstro FRankenstein interpretado por Boris Karloff. A relação subordinada de mestre-escravo, criador-criatura nos leva a perguntar: como e quando fazemos a história conscientes de nosso papel?
Outro aspecto da encenação desses atores é a maquilagem. Lon Chaney criava seus próprios monstros com um trabalho de caracterização e composição dos monstros. Daí muitas vezes ser chamado para trabalhar em vários filmes de terror.
draculinoAventureiro N. 4 -
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