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Porque os periódicos de RPG Brasileiro desapareceram?
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Hasgath
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Porque os periódicos de RPG Brasileiro desapareceram?
Inaugurando nosso PAPO CABEÇA, deixo a discussão sobre os periódicos brasileiros.
Porque tantos surgiram e porque desapareceram?
Será que RPGista não gosta de ler? Ou seria o conteúdo das revistas incompatível com seu público alvo (os RPGistas)?
Comentem!
Re: Porque os periódicos de RPG Brasileiro desapareceram?
Druida, boa-noite !
Eu começo por apresentar um termo a dito a mim por um amigo, bacharel em Economia pela UNICAMP : "Ascendência Geracional".
Pelo dito termo, as pessoas hoje tem melhores condições de vida e mais informação e meios de obtê-la. Bem.
Eu vejo que, como aconteceu convosco, digo o pessoal que hoje têm filhos da idade de uns 8 anos para baixo, há facilidade ao encontrar qualquer destes periódicos disponíveis online e além do fato de digitalizarem a inteligência humana, o fizeram também com estas revistas.
Imagine, aliás, dize tu o quão custoso é produzir e remeter as revistas. O suporte logístico encarece ainda mais, sem falar nos custos para assegurar a chegada da mercadoria ao comprador. Online é seguro, prático e acessível a todos quantos puderem pagar, se for o caso.
Ainda tentando manter o foco, os recursos tecnológicos disponíveis facilitam a distribuição e a produção por meio da otimização do serviço postal virtualizado. E melhor ainda, pode-se adquirir um exemplar diretamente com o editor.
Hoje em dia há sites que permitem a qualquer um criar e lançar na rede material literário de toda ordem; e ainda por cima, se a ideia for boa, há custeio por parte de um monte de gente que participa da equipe do site...
É, por aí vai. Apresentei algumas coisas e espero que sejam uteis .
Valeu.
Eu começo por apresentar um termo a dito a mim por um amigo, bacharel em Economia pela UNICAMP : "Ascendência Geracional".
Pelo dito termo, as pessoas hoje tem melhores condições de vida e mais informação e meios de obtê-la. Bem.
Eu vejo que, como aconteceu convosco, digo o pessoal que hoje têm filhos da idade de uns 8 anos para baixo, há facilidade ao encontrar qualquer destes periódicos disponíveis online e além do fato de digitalizarem a inteligência humana, o fizeram também com estas revistas.
Imagine, aliás, dize tu o quão custoso é produzir e remeter as revistas. O suporte logístico encarece ainda mais, sem falar nos custos para assegurar a chegada da mercadoria ao comprador. Online é seguro, prático e acessível a todos quantos puderem pagar, se for o caso.
Ainda tentando manter o foco, os recursos tecnológicos disponíveis facilitam a distribuição e a produção por meio da otimização do serviço postal virtualizado. E melhor ainda, pode-se adquirir um exemplar diretamente com o editor.
Hoje em dia há sites que permitem a qualquer um criar e lançar na rede material literário de toda ordem; e ainda por cima, se a ideia for boa, há custeio por parte de um monte de gente que participa da equipe do site...
É, por aí vai. Apresentei algumas coisas e espero que sejam uteis .
Valeu.
MilkShakespareSoldado -
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Re: Porque os periódicos de RPG Brasileiro desapareceram?
Mas muitas midias de Revistas como VEJA, MUNDO ESTRANHO, SUPER INTERESSANTE existe e continuam a existir até hoje.... revistas para vários públicos, como 4 rodas e outras. As revistas de RPG tendem a surger e sumir, apenas a DRAGÃO BRASIL se manteve por anos.... ela sim fez sucesso, mas porque as demais chegavam a poucas edições e morriam? Falta de interesse do público que somos nós, jogadores? As revistas eram ruins? Ou será que nós o público alvo não temos o interesse em consumir esse tipo de produto!?
Re: Porque os periódicos de RPG Brasileiro desapareceram?
Bom, concordo com os argumentos do MilkShakespare.
A evolução de diversos tipos de midias e novas tecnologias, a meu ver, certamente limitam a circulação de produtos destinados a um mercado consumidor muito específico.
Creio que revistas que tratam de assuntos mais diversificados, acabam obtendo muito lucro com propagandistas. Usando a revista Veja, por exemplo, a grande bíblia dos pseudo-intelectuais brasileiros, possui no minimo 10 paginas de propagandas antes mesmo do editorial da revista, creio que pelo menos 50% da revista contem propagandas.
No entanto, revistas de conteúdo específico limitam a gama de seus anunciantes, o que acaba exigindo uma maior parcela de vendas da revista em si. Creio também que o grande publico deste conteúdo, são em sua maioria, indivíduos com faixa etária reduzida e que possuem pouca renda, o que é também um limitante para a editora.
As editoras também, são de porte menor, com poucos títulos circulando. Pouca circulação de poucos títulos gera um a dificuldade maior para manter a circulação de um produto, pois não é possível cobrir o deficit de um com o lucro de outros produtos. Já as grandes editoras, não possuem títulos deste cunho o que para mim é reflexo direto do tamanho do mercado. Se uma grande editora não investe em um titulo, certamente sua circulação deve ser reduzida demais para manter seus custos.
A evolução de diversos tipos de midias e novas tecnologias, a meu ver, certamente limitam a circulação de produtos destinados a um mercado consumidor muito específico.
Creio que revistas que tratam de assuntos mais diversificados, acabam obtendo muito lucro com propagandistas. Usando a revista Veja, por exemplo, a grande bíblia dos pseudo-intelectuais brasileiros, possui no minimo 10 paginas de propagandas antes mesmo do editorial da revista, creio que pelo menos 50% da revista contem propagandas.
No entanto, revistas de conteúdo específico limitam a gama de seus anunciantes, o que acaba exigindo uma maior parcela de vendas da revista em si. Creio também que o grande publico deste conteúdo, são em sua maioria, indivíduos com faixa etária reduzida e que possuem pouca renda, o que é também um limitante para a editora.
As editoras também, são de porte menor, com poucos títulos circulando. Pouca circulação de poucos títulos gera um a dificuldade maior para manter a circulação de um produto, pois não é possível cobrir o deficit de um com o lucro de outros produtos. Já as grandes editoras, não possuem títulos deste cunho o que para mim é reflexo direto do tamanho do mercado. Se uma grande editora não investe em um titulo, certamente sua circulação deve ser reduzida demais para manter seus custos.
HasgathAventureiro -
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Re: Porque os periódicos de RPG Brasileiro desapareceram?
Meu caro druida
Como acompanhamos o nascimento e a morte prematura de muitas dessas revistas, só podemos chegar a uma conclusão.
Que muitas dessas, foram criadas com o intuito de se integrar ao mercado, mas com o conteudo inadequado, sendo muito vagas quanto ao material postado.
A famosa DB se manteve "firme" por tanto tempo por fornecer sempre novidades, e não bater na mesma tecla do velho explicativo do que é o RPG em si.
Rpgistas hoje querem algo que possam agregar ao seu conhecimento ou material, o que esta cada vez mais complicado com a vasta expansão da net e foruns decidados ao tema.
O que posso concluir disso tudo é que infelismente o futuro dessas periódicas sejam mesmo a extinsão.
Como acompanhamos o nascimento e a morte prematura de muitas dessas revistas, só podemos chegar a uma conclusão.
Que muitas dessas, foram criadas com o intuito de se integrar ao mercado, mas com o conteudo inadequado, sendo muito vagas quanto ao material postado.
A famosa DB se manteve "firme" por tanto tempo por fornecer sempre novidades, e não bater na mesma tecla do velho explicativo do que é o RPG em si.
Rpgistas hoje querem algo que possam agregar ao seu conhecimento ou material, o que esta cada vez mais complicado com a vasta expansão da net e foruns decidados ao tema.
O que posso concluir disso tudo é que infelismente o futuro dessas periódicas sejam mesmo a extinsão.
Daemon MasterCamponês -
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Re: Porque os periódicos de RPG Brasileiro desapareceram?
Eu acho importante salientar o quanto jogadores conservadores influenciam o cenário rpgístico ( ave !, eu odeio usar esta palavra) e o quanto eles tendem a inferiorizar a qualidade do material apresentado ao público.
Agora pergunto - e esta é uma pergunta precognizada : " O material contido nos exemplares atende às expectativas de customização fidelizada ao ideal de cenário de jogo ?
Jogadores novatos inclinam-se a aplicar toda e qualquer regra e suplemento ao próprio cenário; mas os jogadores que analisam o cenário devem detestar as anaptixes elaboradas com o fim de "moldar o material ao gosto do..."
" -Saturaram as preferências com enxurradas de lixo literário- e temos de reciclá-lo continuamente ?"
Creio que expandir o cenário... pensem bem : Quantos cenários há disponíveis ? Todos os jogadores optam pelo estilo Medieval ?
A problemática consiste em um jogo (RPG) e muitos cenários e sistemas; a pouco e pouco pode-se atender a um público reduzido e arcar com custos e despesas onerosos. Se houvesse um único sistema e um único cenário desde o início...
Ora, Era (nossa isso soou engraçado ! Ora, Era...) tem este potencial. Mas nem todos os jogadores o jogam, tampouco adimitem ser este o cenário/sistema por excelência !
Entendem onde quero chegar ?
A solucionática - se é que exista - propugnaria não menos do que a continuidade de todos os materiais já publicados. " Como assim ?"
Ora, novidades nem sempre são bem-vindas. Portanto evoluir os conteúdos já publicados é uma forma segura de manter a fidelidade dos leitores e atrair novos, pela boa repercussão.
Cada cenário tem um limite. E cada editora deve ter uma equipe limitada a elaborar conteúdos condizentes ao cenário de que trata. Se ela diversifica o material, o "gostinho de quero mais" faz os jogadores comprarem a próxima edição, mas ao mesmo tempo em que os contenta os frustra porque, ao acrescentar o suplemento a cenário, as ideias para ele podem rapidamente serem exauridas e, logo, logo, a editora lança novo material sem nenhum encaixe com o anterior; e se a campanha passou a depender daquele suplemento, é pouco provável que o material tenha seu espaço na campanha.
Jogadores pedem algo que os surpreenda no cenário já debulhado e catado daca detalhe e estatística e tudo o mais. Mas não é uma crise criativa vivida atualmente, muito menos o desprazer em adquirir um exemplar. Acho que faltam as antigas personalidades escreverem sobre RPG.
Acho que os antigos leitores querem-nos de volta a ativa. Tão acostumados que estão ao estilo e a própria personalidade da pessoa mesmo, fazem pouco caso se surgiram novos "talentos". Senão, o público aumentaria em número e não o inverso. São os propugnadores das doutrinas e ideais de seus "mestres".
Agora pergunto - e esta é uma pergunta precognizada : " O material contido nos exemplares atende às expectativas de customização fidelizada ao ideal de cenário de jogo ?
Jogadores novatos inclinam-se a aplicar toda e qualquer regra e suplemento ao próprio cenário; mas os jogadores que analisam o cenário devem detestar as anaptixes elaboradas com o fim de "moldar o material ao gosto do..."
" -Saturaram as preferências com enxurradas de lixo literário- e temos de reciclá-lo continuamente ?"
Creio que expandir o cenário... pensem bem : Quantos cenários há disponíveis ? Todos os jogadores optam pelo estilo Medieval ?
A problemática consiste em um jogo (RPG) e muitos cenários e sistemas; a pouco e pouco pode-se atender a um público reduzido e arcar com custos e despesas onerosos. Se houvesse um único sistema e um único cenário desde o início...
Ora, Era (nossa isso soou engraçado ! Ora, Era...) tem este potencial. Mas nem todos os jogadores o jogam, tampouco adimitem ser este o cenário/sistema por excelência !
Entendem onde quero chegar ?
A solucionática - se é que exista - propugnaria não menos do que a continuidade de todos os materiais já publicados. " Como assim ?"
Ora, novidades nem sempre são bem-vindas. Portanto evoluir os conteúdos já publicados é uma forma segura de manter a fidelidade dos leitores e atrair novos, pela boa repercussão.
Cada cenário tem um limite. E cada editora deve ter uma equipe limitada a elaborar conteúdos condizentes ao cenário de que trata. Se ela diversifica o material, o "gostinho de quero mais" faz os jogadores comprarem a próxima edição, mas ao mesmo tempo em que os contenta os frustra porque, ao acrescentar o suplemento a cenário, as ideias para ele podem rapidamente serem exauridas e, logo, logo, a editora lança novo material sem nenhum encaixe com o anterior; e se a campanha passou a depender daquele suplemento, é pouco provável que o material tenha seu espaço na campanha.
Jogadores pedem algo que os surpreenda no cenário já debulhado e catado daca detalhe e estatística e tudo o mais. Mas não é uma crise criativa vivida atualmente, muito menos o desprazer em adquirir um exemplar. Acho que faltam as antigas personalidades escreverem sobre RPG.
Acho que os antigos leitores querem-nos de volta a ativa. Tão acostumados que estão ao estilo e a própria personalidade da pessoa mesmo, fazem pouco caso se surgiram novos "talentos". Senão, o público aumentaria em número e não o inverso. São os propugnadores das doutrinas e ideais de seus "mestres".
Última edição por MilkShakespare em Seg maio 06, 2013 10:00 am, editado 1 vez(es)
MilkShakespareSoldado -
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Re: Porque os periódicos de RPG Brasileiro desapareceram?
MilkShakespare escreveu:Eu acho importante salientar o quanto jogadores conservadores influenciam o cenário rpgístico ( ave !, eu odeio usar esta palavra) e o quanto eles tendem a inferiorizar a qualidade do material apresentado ao público.
Agora pergunto - e esta é uma pergunta precognizada : " O material contido nos exemplares atende às expectativas de customização fidelizada ao ideal de cenário de jogo ?
Jogadores novatos inclinam-se a aplicar toda e qualquer regra e suplemento ao próprio cenário; mas os jogadores que analisam o cenário devem detestar as anaptixes elaboradas com o fim de "moldar o material ao gosto do..."
Saturaram as preferências com enxurradas de lixo literário- e temos de reciclá-lo continuamente ?
Creio que expandir o cenário... pensem bem : Quantos cenários há disponíveis ? Todos os jogadores optam pelo estilo Medieval ?
A problemática consiste em um jogo (RPG) e muitos cenários e sistemas; a pouco e pouco pode-se atender a um público reduzido e arcar com custos e despesas onerosos. Se houvesse um único sistema e um único cenário desde o início...
Ora, Era (nossa isso soou engraçado ! Ora, Era...) tem este potencial. Mas nem todos os jogadores o jogam, tampouco adimitem ser este o cenário sistema por excelência !
Entendem onde quero chegar ?
Perfeito MILK, era onde eu queria chegar.
Jogadores novatos inclinam-se a aplicar toda e qualquer regra e suplemento ao próprio cenário; mas os jogadores que analisam o cenário devem detestar as anaptixes elaboradas com o fim de "moldar o material ao gosto do..."
Os jogadores novatos dentem a adquirir esse tipo de material. Mas atualmente os jogadores de RPG são veteramos e poucos são novatos.... e dai entro num novo conceito: SOMOS PRECONCEITUOSOS.
Muitas vezes temos um grupo formado e não abrimos espaço para novos jogadores.... sem eles, o mercado enfraquece e nós VETERANOS ficamos reclamando (por uma ação causada por nós).
Outro problema que vejo nos grupos de RPG é que os Veteranos criam materiais e acham que os materiais deles são o "sistema" ou "o cenário" absoluto e tendem a não verificar os materiais alheios.
RPG por natureza é criador, mas cada um criando em seu espaço específico não chegaremos a lugar algum.
A idéia de ERA no início era isso, tornar uma criação coletiva.... mas, mesmos o cenário estando ali, são poucos os que participam.
Acho que o individualismo no meio RPGistico, o EGOcentrismo criativo, acabou por matar esses materiais nacionais. Cada um acha que a sua criação é melhor e acaba por desprezar a criação alheia, sendo que temos muitos materiais bons por ai que deveriam ser apoiados por nós.
Re: Porque os periódicos de RPG Brasileiro desapareceram?
Druida, acho que você e o Milk chegaram a um ponto crítico da discussão: Em geral os mestres de RPG tendem a criar campanhas que duram anos e anos, sempre com os mesmos jogadores e isso impossibilita a participação de novos parceiros, reduzindo a quantidade de possíveis jogadores e, eventualmente, o surgimento de novos mestres. Talvez seja justamente por essa razão que os RPGs Indies tem focado em jogos curtos, histórias com início, meio e fim em cada jogo (ou one-shots, como diz a Carol).druidadp escreveu:Muitas vezes temos um grupo formado e não abrimos espaço para novos jogadores.... sem eles, o mercado enfraquece e nós VETERANOS ficamos reclamando (por uma ação causada por nós).
Outro problema que vejo nos grupos de RPG é que os Veteranos criam materiais e acham que os materiais deles são o "sistema" ou "o cenário" absoluto e tendem a não verificar os materiais alheios. RPG por natureza é criador, mas cada um criando em seu espaço específico não chegaremos a lugar algum.
A idéia de ERA no início era isso, tornar uma criação coletiva.... mas, mesmos o cenário estando ali, são poucos os que participam.
Acho que o individualismo no meio RPGistico, o EGOcentrismo criativo, acabou por matar esses materiais nacionais. Cada um acha que a sua criação é melhor e acaba por desprezar a criação alheia, sendo que temos muitos materiais bons por ai que deveriam ser apoiados por nós.
O RPG representa um certo problema para o mercado, uma vez que acaba perdendo espaço para card-games como Magic (MtG), Yu-Gi-Oh!, Pokémon, etc., que são mais rapidamente absorvidos e geram maior movimentação financeira (afinal, toda empresa busca lucro e não pode viver apenas da felicidade de criar algo legal uma vez na vida). Pense em quanto tempo leva para criar uma dúzia de cards e compare com o tempo para escrever um livro... não é muito diferente, certo? Mas quantos cards você vende no tempo em que vende um único livro? Em geral os cards vencem. Isso foi algo que desgostou os amantes do RPG que compravam a DB, por exemplo, que começou a exibir um número de páginas cada vez maior dedicado a cotações de MtG, fazendo com que muitos deixassem de comprá-la. Em contrapartida os jogadores de MtG ocuparam este lugar, mas daí a empresa já estava saindo fora do seu ramo e depois de algum tempo pararam completamente de produzir o periódico.
Acredito que o problema principal, no que tange ao desaparecimento destes periódicos, é realmente o crescimento do mercado de internet, a possibilidade de garimpar conteúdo na rede (especialmente para quem domina pelo menos um idioma estrangeiro) e conseguir acesso a muitas revistas pirateadas com conteúdos originais. Isso não é exclusividade nem do mercado de RPGs no Brasil e nem de revistas (como mostra essa reportagem), haja visto que até mesmo os jornais impressos dos EUA tiveram queda nas vendas (clique aqui para saber mais). Foi justamente por esse motivo que a Alemanha proibiu que o Google e outros buscadores indexassem conteúdo de jornais online e decretou que, caso alguém chegasse a alguma notícia por meio do buscador, este deveria pagar ao jornal pelo uso indevido das matérias ali publicadas (leia mais).
O que desapareceu, portanto, foram apenas os meios que estavam ficando obsoletos, como é tendência mundial. Novos meios de divulgação do conhecimento tem surgido, principalmente aqueles que utilizam podcasts em formato áudio e vídeo. Há uma grande especialização nos conteúdos destes blogs e sites, ao mesmo tempo que surgem mais e mais, no entanto, apenas aqueles que demonstram comprometimento e constância em suas publicações (sem falar na inovação), conseguem atingir o grande público.
Por fim, creio que haja espaço para uma revista brasileira de RPG, desde que orientada ao nosso mundo atual, globalizado, e fazendo uso das tecnologias empregadas pelas grandes companhias para garantir maior acesso. Perceba que uma revista digital brasileira poderia também ser vendida em outros países, como Portugal, Moçambique, Angola, entre outros! Fazê-lo apenas para consumo interno de uma minoria e com as custas de impressão (sem falar nos impostos!) do nosso país é que torna o processo desestimulante e proibitivo. Hoje em dia existem sites como Drive Thru RPG (http://rpg.drivethrustuff.com/), que vende apenas arquivos PDF para o mundo todo a custos reduzidos graças à economia propiciada pelos meios digitais, uma empresa que cresce a cada ano a olhos vistos e tende melhorar ainda mais com o contínuo desenvolvimento de novos RPGs do segmento Indie.
Muitas empresas podem surgir mas apenas aquelas que tiverem o conhecimento e souberem como aplicá-lo, prevalecerão.
Última edição por Fenmarel em Seg maio 06, 2013 11:49 am, editado 1 vez(es)
Re: Porque os periódicos de RPG Brasileiro desapareceram?
Naturalmente, Druida, nos tempos de valoracionismo, onde cada um adquiri ou exclui para si o proveitoso, acolher novos interessados é complexo.
Lembro-me de um jogador que, em princípio, era desacreditado. Logo, logo ele se revelou um divertidíssimo companheiro; o apelido dele é : Ninja Negro Godines ! KKK, Eu dou risada só de lembrar as gafes...
E o cara era esforçado ! Participava de todas as sessões, onde quer que fossemos jogar, comprava livros, pesquisava na internet...
Mas uma outra questão de importância : A seleção de material para publicação. É verdade que nem todos os materiais nos agradam ( pelo menos a mim ) por já termos pleno conhecimento dele; acho que o que influencia nesta escolha vem muito da conduta do jogador em relação ao material e às próprias aventuras que ele participa.
Outro ponto relevante é : As pessoas encarregadas de gerar conteúdo para estas revistas ainda permanecem no mercado ?
Outra questão segue o curso de nosso diálogo : Se os "gigantes" da literatura RPG abandonaram o público, ou migraram para outras formas de criar cenários, naturalmente os jogadores que dependiam deles também abandonam o cenário e migram para os internacionais. Isto sustenta o mercado estrangeiro e nos obriga a adquirir material de fora. Não sei se é caso de Yankeelatria, mas, temos de admitir que lá e aqui, nem tudo é o melhor. Há coisas boas e ruins, úteis e inúteis, e cada um escolhe o que convém.
Eu vejo a a proposição do Fenmarel como um caso de intergeracionalidade\transgeracionalidade voltada as relações jogador/personagem, que barram qualque intromissão externa.
Se a questão é não aceitar novos leitores criando coisas, o que nos induz a tal ? Por que tememos tanto jogar uma partida que não é a nossa ? Por que a aventura do narrador iniciante é tão incipiente se comparada a nossa ? Por que o mal-estar nos faz recusar tanto - e nal falo de nós somente, mas de todos compreendidos neste universo ?
Lembro-me de um jogador que, em princípio, era desacreditado. Logo, logo ele se revelou um divertidíssimo companheiro; o apelido dele é : Ninja Negro Godines ! KKK, Eu dou risada só de lembrar as gafes...
E o cara era esforçado ! Participava de todas as sessões, onde quer que fossemos jogar, comprava livros, pesquisava na internet...
Mas uma outra questão de importância : A seleção de material para publicação. É verdade que nem todos os materiais nos agradam ( pelo menos a mim ) por já termos pleno conhecimento dele; acho que o que influencia nesta escolha vem muito da conduta do jogador em relação ao material e às próprias aventuras que ele participa.
Outro ponto relevante é : As pessoas encarregadas de gerar conteúdo para estas revistas ainda permanecem no mercado ?
Outra questão segue o curso de nosso diálogo : Se os "gigantes" da literatura RPG abandonaram o público, ou migraram para outras formas de criar cenários, naturalmente os jogadores que dependiam deles também abandonam o cenário e migram para os internacionais. Isto sustenta o mercado estrangeiro e nos obriga a adquirir material de fora. Não sei se é caso de Yankeelatria, mas, temos de admitir que lá e aqui, nem tudo é o melhor. Há coisas boas e ruins, úteis e inúteis, e cada um escolhe o que convém.
Eu vejo a a proposição do Fenmarel como um caso de intergeracionalidade\transgeracionalidade voltada as relações jogador/personagem, que barram qualque intromissão externa.
Se a questão é não aceitar novos leitores criando coisas, o que nos induz a tal ? Por que tememos tanto jogar uma partida que não é a nossa ? Por que a aventura do narrador iniciante é tão incipiente se comparada a nossa ? Por que o mal-estar nos faz recusar tanto - e nal falo de nós somente, mas de todos compreendidos neste universo ?
Última edição por MilkShakespare em Seg maio 06, 2013 12:18 pm, editado 1 vez(es)
MilkShakespareSoldado -
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Re: Porque os periódicos de RPG Brasileiro desapareceram?
O chamado "Trio Tormenta" continua no mercado de RPGs, Milk, mas agora atua muito mais criando quadrinhos e expandindo seu cenário próprio do que escrevendo matérias de sistemas americanos. Você pode encontrá-los no Twitter e até consegue bater um papo com o pessoal por lá (embora, se suas perguntas não forem interessantes, eles costumem ignorar sua existência [especialmente o Marcelo Cassaro... tem que ser algo muuuuuuito interessante para ele responder]). O último lançamento que fiquei sabendo foi o Bestiário de Arton, há alguns meses, mas eu não curto Tormenta.MilkShakespare escreveu:Outro ponto relevante é : As pessoas encarregadas de gerar conteúdo para estas revistas ainda permanecem no mercado ?
Outra questão segue o curso de nosso diálogo : Se os "gigantes" da literatura RPG abandonaram o público, ou migraram para outras formas de criar cenários, naturalmente os jogadores que dependiam deles também abandonam o cenário e migram para os internacionais. Isto sustenta o mercado estrangeiro e nos obriga a adquirir material de fora. Não sei se é caso de Yankolatria, mas, temos de admitir que lá e aqui, nem tudo é o melhor. Há coisas boas e ruins, úteis e inúteis, e cada um escolhe o que convém.
Re: Porque os periódicos de RPG Brasileiro desapareceram?
Exatamente.... o pessoal da VELHA DB continua no mercado sim... a maioria trabalhando com conjunto com a JAMBÔ.
O mercado mudou sim Fenmarel, mas ainda hoje o pessoal ainda prefere os impressos, pelo que posso ver. O Virtual é mais barato e cômodo, mas o impresso ainda é a aceitação principal do público. Talvez porque dispositivos como Tablets e E-reader ainda sejam um pouco caros e ainda não sejam tão dinâmicos quanto os impressos.
Eu gostaria de ter uma revista, com custo acessível e um material bacana (o que chamo de material bacana? Algo criado, contos, matérias sobre tecnologias usadas nas mesas de jogo.....).
Acho que a DB na sua ERA de ouro atingiu isso.... mas também pegou um mercado crescente, onde o RPG surgia no país e todos queria conhecê-lo... e isso minou a iniciativa de novas revistas que não podiam competir com a DB... ela monopolizou o mercado e quando sumiu, apagou o mercado junto com ela!
Hoje temos:
- pessoas que tem gostam de RPG, mas porque já jogaram e não jogam mais. Assim só acompanham uma página ou outra e fazem Downloads que ficam esquecido em seus HD.
- E uma pequena parcela de pessoas com idade entre 25 a 35 anos que ainda jogam, com grupos mais velhos que se fecham entre amigos impedindo a entrada de novos. E por fim, acabam sendo consumidores de material internacional e não tem olhos para materiais nacionais (que para a maioria, é vista como amadora, pois não trazem nada sobre o material internacional que utilizam).
O mercado mudou sim Fenmarel, mas ainda hoje o pessoal ainda prefere os impressos, pelo que posso ver. O Virtual é mais barato e cômodo, mas o impresso ainda é a aceitação principal do público. Talvez porque dispositivos como Tablets e E-reader ainda sejam um pouco caros e ainda não sejam tão dinâmicos quanto os impressos.
Eu gostaria de ter uma revista, com custo acessível e um material bacana (o que chamo de material bacana? Algo criado, contos, matérias sobre tecnologias usadas nas mesas de jogo.....).
Acho que a DB na sua ERA de ouro atingiu isso.... mas também pegou um mercado crescente, onde o RPG surgia no país e todos queria conhecê-lo... e isso minou a iniciativa de novas revistas que não podiam competir com a DB... ela monopolizou o mercado e quando sumiu, apagou o mercado junto com ela!
Hoje temos:
- pessoas que tem gostam de RPG, mas porque já jogaram e não jogam mais. Assim só acompanham uma página ou outra e fazem Downloads que ficam esquecido em seus HD.
- E uma pequena parcela de pessoas com idade entre 25 a 35 anos que ainda jogam, com grupos mais velhos que se fecham entre amigos impedindo a entrada de novos. E por fim, acabam sendo consumidores de material internacional e não tem olhos para materiais nacionais (que para a maioria, é vista como amadora, pois não trazem nada sobre o material internacional que utilizam).
Re: Porque os periódicos de RPG Brasileiro desapareceram?
Não menos importante é o fato do jornaleiro não ter retorno ao adquirir as revistas e deixar de comprá-las. Daí é que somem mesmo, uai !
Quanto a grupos selecionarem seu membros, eu acho irrelevante no tocante ao assunto proposto; contudo ainda é valido. Porque, se o jogador ainda manter o interesse, ele comprará material independentemente da vontade de gentinha esnobe e metida a chique !
Esta segregação é um fator relevante, mas não determinante ao fenômeno de extinção dos periódicos (ufa, usei a bendita palavra afinal).
Estamos dando início à revolução literária do RPG ? Rebeldes a lutar pela causa da boa e velha revista quinzenal ?
Quanto a grupos selecionarem seu membros, eu acho irrelevante no tocante ao assunto proposto; contudo ainda é valido. Porque, se o jogador ainda manter o interesse, ele comprará material independentemente da vontade de gentinha esnobe e metida a chique !
Esta segregação é um fator relevante, mas não determinante ao fenômeno de extinção dos periódicos (ufa, usei a bendita palavra afinal).
Estamos dando início à revolução literária do RPG ? Rebeldes a lutar pela causa da boa e velha revista quinzenal ?
MilkShakespareSoldado -
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Re: Porque os periódicos de RPG Brasileiro desapareceram?
Eu não cheguei a ver essas revistas em bancas, mas acho que na época foi uma explosão, existiam muitos jogadores e ao passar do tempo eles não conseguiram lucrar como lucrava antes.
Jamerson EvertonCamponês -
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Desde quando você joga RPG? : ja faz 3 anos
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Re: Porque os periódicos de RPG Brasileiro desapareceram?
Coloca-se saber os sistemas envolvidos com seus direitos autorais.
Eu não sou profissional no assunto, no entanto estou certo de que com as leis atuais de direitos autorais, é difícil públicar algo logo após eescrever.
Eu acho que antes não apertavam nas leis, quando os primeiros produtos do segmento ligado a RPG's começara a ser traduzido para o português.
O maior trunfo das revistas que ainda sobrevivem deve de ser mesmo a variedade de material que interessa aos jogadores; mas interpoe-se o velho dito : " Não se pode agradar a gregos e troianos".
Com a moda dos jogos virtuais, o dinamismo da fantasia é atraente, e cativa até mesmo os velhos jogadores. Ora, basta logar no jogo e você pode VER o seu personagem, VÊ-LO aventurar-se pelo cenário e interagir com pessoas de todo o mundo é ser cidadão globalizado. É esta globalização das mídias
Mas o que substitui a realidade por simulacros ? Qual a vantagem de se ver imerso em um mundo virtual ? Por que esta Digitalização da Contemporaneidade Globalizada ??
" O que é responsável por borrar a linha entre os bens que são necessários e mercadorias para as quais a necessidade é criada por imagens comerciais ?"
"O valor de troca, em que o valor dos bens são bases de consenso monetário ao invés de utilidade ?"
Qual a imagem do RPG de mesa após o advento de relidades projetadas ?
Ou o seu público comete a perfídia de abandonar o jogo neste momento, por um movimento de conciência intelectual, visto que as informações contidas nas revistas apenas tratam de um jogo simplesmente e não dos fatos do cotidiano. O hobby de colecionar está chegando ao fim. Este trabalho está morto por causa do seu valor de uso.
Eu não sou profissional no assunto, no entanto estou certo de que com as leis atuais de direitos autorais, é difícil públicar algo logo após eescrever.
Eu acho que antes não apertavam nas leis, quando os primeiros produtos do segmento ligado a RPG's começara a ser traduzido para o português.
O maior trunfo das revistas que ainda sobrevivem deve de ser mesmo a variedade de material que interessa aos jogadores; mas interpoe-se o velho dito : " Não se pode agradar a gregos e troianos".
Com a moda dos jogos virtuais, o dinamismo da fantasia é atraente, e cativa até mesmo os velhos jogadores. Ora, basta logar no jogo e você pode VER o seu personagem, VÊ-LO aventurar-se pelo cenário e interagir com pessoas de todo o mundo é ser cidadão globalizado. É esta globalização das mídias
Mas o que substitui a realidade por simulacros ? Qual a vantagem de se ver imerso em um mundo virtual ? Por que esta Digitalização da Contemporaneidade Globalizada ??
" O que é responsável por borrar a linha entre os bens que são necessários e mercadorias para as quais a necessidade é criada por imagens comerciais ?"
"O valor de troca, em que o valor dos bens são bases de consenso monetário ao invés de utilidade ?"
Qual a imagem do RPG de mesa após o advento de relidades projetadas ?
Ou o seu público comete a perfídia de abandonar o jogo neste momento, por um movimento de conciência intelectual, visto que as informações contidas nas revistas apenas tratam de um jogo simplesmente e não dos fatos do cotidiano. O hobby de colecionar está chegando ao fim. Este trabalho está morto por causa do seu valor de uso.
MilkShakespareSoldado -
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Re: Porque os periódicos de RPG Brasileiro desapareceram?
E eis que ressuscito um tópico de 2 anos de existência!
Parece que o RPG brasileiro está meio pra baixo, num todo. Seria isso uma verdade?
Parece que o RPG brasileiro está meio pra baixo, num todo. Seria isso uma verdade?
KrleandroCamponês -
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Re: Porque os periódicos de RPG Brasileiro desapareceram?
Krleandro escreveu:E eis que ressuscito um tópico de 2 anos de existência!
Parece que o RPG brasileiro está meio pra baixo, num todo. Seria isso uma verdade?
Acho que tivemos um Boom muito grande nos anos 90, porém depois do declínio do RPG, hoje é a época em que vejo ele mais em alta. Na verdade, a internet (que falamos em outro tópico) ajudou muito isso, muitas editores independentes tem crescido a cada dia trazendo realmente excelentes trabalhos.
Estávamos presos a Devir, agora temos a Jambo, RedBox, Tagmar e a própria RPGBrasil.org
(Acredita que acordei hoje pensando em criar uma MESA REDONDA convidando grandes nomes do meio como ROGÉRIO SALADINO e MARCELO CASARO abordando exatamente este tema? - Olha só!)
Re: Porque os periódicos de RPG Brasileiro desapareceram?
Eu acredito sinceramente que uma entrevista bem elaborada ia ser algo muito interessante e enriqueceria o fórum!
Se você teve a ideia, execute! Te dou meu apoio.
Se você teve a ideia, execute! Te dou meu apoio.
KrleandroCamponês -
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