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Além de razões banais.
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Além de razões banais.
Eu criei este tópico com a finalidade única de entender o por quê de se jogar RPG. Eu continuo sabendo que jogamos para nos divertir, um passatempo, ou, em alguns casos, um capricho. Mais eu acho que hoje em dia eu jogaria por razões "reais".
Quão pesaroso é saber que não havia motivos para se jogar; jogava por jogar. Contudo, em meu tempo de jogo, aconteceram tantas coisas que medito o significado disso tudo.
Afinal, o que eu ganhei de todos os que comigo estiveram, o que o RPG deveras é ?
Ele apareceu por acaso ? "Estava escrito" ?
Será possível o fantasioso do jogo ser tão real a ponto de repercutir no "mundo de fora", como na história da literatura houve de certas personagens revelarem algo do ser humano ainda desconhecido por todos ?
É claro que não vivo no mundo da imaginação, mas há algo que me afasta da realidade; não por completo, mas como que fantasio para entender o lógico.
Se eu escrevo um livro, quero contar algo que experienciei ou que minhas aspirações almejam alcançar; descortino a vista panorâmica dos meus pensamentos.
Mas, quando você se prepara para o jogo, surgem surpresas. Eu não sei se isso já aconteceu a outros jogadores. Não é possível que este jogo tenha a capacidade de unir e separar, de levar e trazer.
De conduzir episódios da vida que nele se envolvem. De envolver a vida conduzida por episódios. De viver os episódios a que a vida nos conduz.
Aquele tempo de sonho e magia para mim já se foi. Hoje me resta tão-somente preparar o futuro.
O meu grupo de antigamente quer se reunir novamente. Eu temo não suportar este reencontro. Eu temo não saber, como narrador medíocre que era, conduzir o jogo tão logo ele comece, porque já não é mais como era antigamente.
Pode um jogador "aposentado" retornar à ativa ? Eu, sinceramente, perdi o encanto da infância, fraquejei em minha juventude, e continuo incerto nestes tempos.
Todos os conhecidos meus, até aqui, se envolveram com o RPG de alguma forma. Esta responsabilidade que me pesa nos ombros de reunir e reviver o que já passou é insuportável, embora eu não possa me eximir da tarefa.
Novos tempos de alegria e contentamento? Se por 10 anos ou mais eu estive vidrado neste jogo, ele me ofereceu, me proporcionou as mais emocionantes experiências que o intelecto pode viver, aonde se convergirá de agora em diante o rumo do destino obscuro e fascinante a que este jogo até certos tempos atras havia me levado ?
Há algo mais neste jogo que me deixa em alerta, de prontidão. Ele não é um jogo como outro qualquer, disso eu sei. É neste item que eu pasmo.
Ora, existe alguma outra razão além da nossa própria que nos faz jogar este jogo? Um propósito, um desígnio ? Já observaram isso? Tentem ! e verão que eu não estou enganado.
Quão pesaroso é saber que não havia motivos para se jogar; jogava por jogar. Contudo, em meu tempo de jogo, aconteceram tantas coisas que medito o significado disso tudo.
Afinal, o que eu ganhei de todos os que comigo estiveram, o que o RPG deveras é ?
Ele apareceu por acaso ? "Estava escrito" ?
Será possível o fantasioso do jogo ser tão real a ponto de repercutir no "mundo de fora", como na história da literatura houve de certas personagens revelarem algo do ser humano ainda desconhecido por todos ?
É claro que não vivo no mundo da imaginação, mas há algo que me afasta da realidade; não por completo, mas como que fantasio para entender o lógico.
Se eu escrevo um livro, quero contar algo que experienciei ou que minhas aspirações almejam alcançar; descortino a vista panorâmica dos meus pensamentos.
Mas, quando você se prepara para o jogo, surgem surpresas. Eu não sei se isso já aconteceu a outros jogadores. Não é possível que este jogo tenha a capacidade de unir e separar, de levar e trazer.
De conduzir episódios da vida que nele se envolvem. De envolver a vida conduzida por episódios. De viver os episódios a que a vida nos conduz.
Aquele tempo de sonho e magia para mim já se foi. Hoje me resta tão-somente preparar o futuro.
O meu grupo de antigamente quer se reunir novamente. Eu temo não suportar este reencontro. Eu temo não saber, como narrador medíocre que era, conduzir o jogo tão logo ele comece, porque já não é mais como era antigamente.
Pode um jogador "aposentado" retornar à ativa ? Eu, sinceramente, perdi o encanto da infância, fraquejei em minha juventude, e continuo incerto nestes tempos.
Todos os conhecidos meus, até aqui, se envolveram com o RPG de alguma forma. Esta responsabilidade que me pesa nos ombros de reunir e reviver o que já passou é insuportável, embora eu não possa me eximir da tarefa.
Novos tempos de alegria e contentamento? Se por 10 anos ou mais eu estive vidrado neste jogo, ele me ofereceu, me proporcionou as mais emocionantes experiências que o intelecto pode viver, aonde se convergirá de agora em diante o rumo do destino obscuro e fascinante a que este jogo até certos tempos atras havia me levado ?
Há algo mais neste jogo que me deixa em alerta, de prontidão. Ele não é um jogo como outro qualquer, disso eu sei. É neste item que eu pasmo.
Ora, existe alguma outra razão além da nossa própria que nos faz jogar este jogo? Um propósito, um desígnio ? Já observaram isso? Tentem ! e verão que eu não estou enganado.
MilkShakespareSoldado -
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Re: Além de razões banais.
Milk... eu vejo o RPG nada mais que um simples Hobby. Por felicidade do destino, eu conheci meu grupo de RPG, que são meus amigos desde meus 15 anos, alguns até antes disso e jogamos até hoje. Muitas vezes para nos encontrar, colocar o papo em dia e falar sobre coisas que nos faz sermos amigos (gostos em comum). Porém o RPG continua sendo um Hobby divertido e não mais que isso....
Não vejo mistério e não vejo diferença entre um jogador de RPG e um aficcionado por Aeromodelismo. Ambos são Hobbys que de alguma forma mechem com nosso interior por coincidirem exatamente com nossos gostos pessoais.
Se eu fosse você eu uniria o grupo e mestraria, sem medo. Se for ruim, fazer o que, não dá pra saber se todos ainda gostam desse hobby ou não se não experimentarem novamente.
Enfim, tem gente que joga futebol toda semana, tem gente que vai ao cinema toda semana, tem gente que coleciona selos, tem gente que joga RPG (e este é meu Hobby predileto, tenho outros como qualquer ser humanos, mas esse é o meu predileto)
Não vejo mistério e não vejo diferença entre um jogador de RPG e um aficcionado por Aeromodelismo. Ambos são Hobbys que de alguma forma mechem com nosso interior por coincidirem exatamente com nossos gostos pessoais.
Se eu fosse você eu uniria o grupo e mestraria, sem medo. Se for ruim, fazer o que, não dá pra saber se todos ainda gostam desse hobby ou não se não experimentarem novamente.
Enfim, tem gente que joga futebol toda semana, tem gente que vai ao cinema toda semana, tem gente que coleciona selos, tem gente que joga RPG (e este é meu Hobby predileto, tenho outros como qualquer ser humanos, mas esse é o meu predileto)
Re: Além de razões banais.
Atualmente, eu vejo o RPG, como além de hoby, uma excelente forma de que conhecer novas pessoas e fazer boas amizades.
Conhecer pessoas, é algo que pode ser feito em qualquer lugar, mas jogando RPG é o método mais infalível para conhecer gente que eu considero legal e interessante.
Então, ir a encontros, é algo prazeroso pra mim, marcar de jogar em algum local público pré-estabelecido como ponto de encontro, como livrarias ou centros culturais, é algo que adoro. Principalmente quando há vagas abertas para qualquer pessoa de fora entrar e se divertir junto comigo.
E falando em RPG, faz tempo já que não jogo, e estou morrendo de saudades de fazer isso.
Infelizmente o conceito de campanha é algo que eu nunca mais terei nessa minha vida adulta, porque nenhuma das pessoas que convivo tem a noção de responsabilidade que é uma mesa de RPG. Sempre tem alguém que falta, que não vai, sempre acontece alguma coisa... Faz parte.
Conhecer pessoas, é algo que pode ser feito em qualquer lugar, mas jogando RPG é o método mais infalível para conhecer gente que eu considero legal e interessante.
Então, ir a encontros, é algo prazeroso pra mim, marcar de jogar em algum local público pré-estabelecido como ponto de encontro, como livrarias ou centros culturais, é algo que adoro. Principalmente quando há vagas abertas para qualquer pessoa de fora entrar e se divertir junto comigo.
E falando em RPG, faz tempo já que não jogo, e estou morrendo de saudades de fazer isso.
Infelizmente o conceito de campanha é algo que eu nunca mais terei nessa minha vida adulta, porque nenhuma das pessoas que convivo tem a noção de responsabilidade que é uma mesa de RPG. Sempre tem alguém que falta, que não vai, sempre acontece alguma coisa... Faz parte.
Re: Além de razões banais.
Galera, é muito profundo, muito pessoal, muito verdadeiro...
Nos tempos em que iniciei a jogar vislumbrava um futuro para mim ao mesmo tempo, concomitante ao jogo. Hoje eu tento viver este futuro projetado.
Acaso se semtiram alguma vez como aquele veterano, que se exila voluntariamente, cansado da vida que levava; dái aparecem um bando de gente procurando por sua ajuda, tirando-lhe a paz. Ele, então, sem alternativa, decide cooperar.
Tento planejar e desenvolver as coisas como elas devem ser. Entretanto, há "permeios" de bravura e humildade viciosa em cada decisão. Impotência ?
Indecisão ?
Voltar a jogar é reviver o passado. Ele se foi, não será mais como era.
Comodismo ? Estagnação ? Temor ? Desespero ?
Não ! eu queria, naquele passado, viver o hoje, mas não como eu havia pensado. Mas... tudo está tão igual.
Sabem aquele estado de expectação ? Voce permanece ansioso, porém, quando chega a hora, perde o sentido, e você se pergunta : " mas que raios estou a fazer aqui "?
Vocês... vocês ganham a vida trabalhando com o jogo. Eu... sei lá, hoje eu acho mais interessante várias partidas rápidas de xadrez.
E quando tudo o que se teve de viver em certa fase da vida, contido nas sessões de jogo, fora vivido ? Eu acho que retomar o jogo seria como que uma tentativa inútil de aproveitar as oportunidades em sua totalidade, ou seja, lembrar-se de que poder-se-ia ter dito algo e a hora surge então neste ensejo. Ou ter feito algo e não o fez, e o momento é propício.
Honestamente... eu não me acho mais capaz, nem melhor qualificado pra voltar a jogar. Pra mim acabou. Por mais que eu tente... sem chances.
Se não puder ser do meu jeito, como eu o vejo agora, como ele se tornou único deste modo... se for assi não dá. Cabe saber se este ponto de vista será aprovado.
Nos tempos em que iniciei a jogar vislumbrava um futuro para mim ao mesmo tempo, concomitante ao jogo. Hoje eu tento viver este futuro projetado.
Acaso se semtiram alguma vez como aquele veterano, que se exila voluntariamente, cansado da vida que levava; dái aparecem um bando de gente procurando por sua ajuda, tirando-lhe a paz. Ele, então, sem alternativa, decide cooperar.
Tento planejar e desenvolver as coisas como elas devem ser. Entretanto, há "permeios" de bravura e humildade viciosa em cada decisão. Impotência ?
Indecisão ?
Voltar a jogar é reviver o passado. Ele se foi, não será mais como era.
Comodismo ? Estagnação ? Temor ? Desespero ?
Não ! eu queria, naquele passado, viver o hoje, mas não como eu havia pensado. Mas... tudo está tão igual.
Sabem aquele estado de expectação ? Voce permanece ansioso, porém, quando chega a hora, perde o sentido, e você se pergunta : " mas que raios estou a fazer aqui "?
Vocês... vocês ganham a vida trabalhando com o jogo. Eu... sei lá, hoje eu acho mais interessante várias partidas rápidas de xadrez.
E quando tudo o que se teve de viver em certa fase da vida, contido nas sessões de jogo, fora vivido ? Eu acho que retomar o jogo seria como que uma tentativa inútil de aproveitar as oportunidades em sua totalidade, ou seja, lembrar-se de que poder-se-ia ter dito algo e a hora surge então neste ensejo. Ou ter feito algo e não o fez, e o momento é propício.
Honestamente... eu não me acho mais capaz, nem melhor qualificado pra voltar a jogar. Pra mim acabou. Por mais que eu tente... sem chances.
Se não puder ser do meu jeito, como eu o vejo agora, como ele se tornou único deste modo... se for assi não dá. Cabe saber se este ponto de vista será aprovado.
MilkShakespareSoldado -
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Re: Além de razões banais.
Pessoal, eu quero comentar aquela imagem ali acima, quando abri a página inicial do fórum.
Olha galera, sei que poucos sentem saudades daquela mania de existir-para-se-ter-uma-finalidade. Ok, ok, eu sou saudoso sim... estranhamente de "tudo quanto ainda não vi".
Certo, correto, exato... eu me esqueci de como se divertir. Deixei lá atrás, num passado a frente do meu tempo atual. A vincular fatos, estou hoje crendo bastar-me explanações logicas acerca do jogo ao invés de libertar minha imaginação da rudeza, do embrutecimento, do desgosto, do aborrecimento sentido por não sobejar mais entusiasmo algum pelo jogo. Resta somente a boa lembrança de tempos idos, transcorridos em plena tranquilidade; histórias a serem contadas por quem as desconhece como sendo suas. A quem atribuirei o mérito por minha criatividade ? Eu pois sei. Os louros estão comigo, mas quem será contemplado ainda não chegou ao final da prova.
Não me crucifiquem, nem me ofereçam em sacrifício expiatório por me extraviar do verdadeiro motivo que se joga RPG : eu ainda bem o sei; me falta... apenas me falta.. Isto. É a falta que me faz, não sei do quê, não sei quando nem onde. Enquanto ela não for preenchida, estou a definhar neste vazio agonizante.
Olha galera, sei que poucos sentem saudades daquela mania de existir-para-se-ter-uma-finalidade. Ok, ok, eu sou saudoso sim... estranhamente de "tudo quanto ainda não vi".
Certo, correto, exato... eu me esqueci de como se divertir. Deixei lá atrás, num passado a frente do meu tempo atual. A vincular fatos, estou hoje crendo bastar-me explanações logicas acerca do jogo ao invés de libertar minha imaginação da rudeza, do embrutecimento, do desgosto, do aborrecimento sentido por não sobejar mais entusiasmo algum pelo jogo. Resta somente a boa lembrança de tempos idos, transcorridos em plena tranquilidade; histórias a serem contadas por quem as desconhece como sendo suas. A quem atribuirei o mérito por minha criatividade ? Eu pois sei. Os louros estão comigo, mas quem será contemplado ainda não chegou ao final da prova.
Não me crucifiquem, nem me ofereçam em sacrifício expiatório por me extraviar do verdadeiro motivo que se joga RPG : eu ainda bem o sei; me falta... apenas me falta.. Isto. É a falta que me faz, não sei do quê, não sei quando nem onde. Enquanto ela não for preenchida, estou a definhar neste vazio agonizante.
MilkShakespareSoldado -
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Re: Além de razões banais.
Desde que comecei a pensar por que eu "travava" ao criar estórias para os jogadores, vim desde então refletindo e descobri que só nos tolhemos de banalidades, e, por isso, se nos apresentam tantos obstáculos a serem transpostos.
Sugiro a idéia de banalidades a que faz pensar em qualquer coisa que no-lo é como fora da pretensão pertinente à mesma qual não para continuar a tramar e conduzir o capítulo.
Dá-se tais banalidades por meticulosidades excessivas, cujo interessse se volta por completo aos cálculos e exclui qualquer incremento ao enredo, este sendo o primeiro a ser revisto e comparado.
Julgo serem os mapas impressionantemente detalhados, as dungeons incrustadas de monstros e armadilhas, as cidades mais abastadas para se alcançar nas aventuras e finalmente adquirir logo os cobiçados itens mágicos e tudo o mais que a fortuna pode comprar em lugares assim; julgo serem estes os causadores da perda da capacidade de alguns de darem continuidade ao jogo.
Se se desgosta da história mesma, desgosta-se também do jogo.
Mas, é tambem por tais meticulosidades que, além de passatempo, traz ao jogo esse "quê" a mais. Assim, há realocação do divertimento, que é prazeroso, alegre, fluente, para o planejamento, que é sério, estático, racional; nada vê de engraçado, trata tudo com uma rigorosidade absurda que, finalmente, impede o mestre sua criatividade por tais coisas.
Simplesmente simplicidade não basta. Tem de haver, sim, o planejameto. E ele deve ser visto em sua necessidade fora do jogo somente.
Levemos em conta as tantas vezes com as quais nos deparamos com empecilhos e estes são os referidos acima. Ora, salientemos tambem a importancia de se manterem em equilibrio a questão da sequencia dentro do jogo. Bem, intenciona-se, por fim, a parelhidade destas, ambas úteis ao desenlace esperado.
Enfim, só se poderá trabalhar a estória se houver estória, ou primeiramente deve-se criar mapas e mais mapas e só então finalmente evocar o deslumbre almejado em RPG ?
Um interferirá veementemente no outro. O máximo de empolgação criada por extremos entre as duas partes será penoso de se suportar por parte dos jogadores : Deter-se-á o jogo nos mistérios que as estórias encerram ou a duras penas chegará ao fim aquela lista de coisas que se pode adquirir enquanto de passagem por algum lugar.
Vivenciar é poder lembrar; Lembrar é poder viver. Escrever estórias é, afinal, lembrar o que vivemos, e, acima de tudo, transpor para a imaginação alheia o que se encontra em nossa memória.
Mais... em se tratando de criar, elaborar, desenvolver e botar em prática, se valerá o narrador das disponibilidades de cada sistema. E cada sistema se valerá da imaginação do narrador para manter a estória em seu curso. Ora, sendo desse jeito, o sistema mesmo só é considerado como regulador das ações e decisões dos jogadore e qualquer outro figurante da estória, não a ferramenta pioneira de ajustar as boas estórias. Ou seja, o sistema não é o responsável pelas estórias; o narrador e sua experiência pessoal no tocante às histórias profere a íntima e sensata sentença que pune e exila a dúvida e o receio que obsta, sobrecarrega e subjuga toda a imaginação e exclui o poder criativo.
Sugiro a idéia de banalidades a que faz pensar em qualquer coisa que no-lo é como fora da pretensão pertinente à mesma qual não para continuar a tramar e conduzir o capítulo.
Dá-se tais banalidades por meticulosidades excessivas, cujo interessse se volta por completo aos cálculos e exclui qualquer incremento ao enredo, este sendo o primeiro a ser revisto e comparado.
Julgo serem os mapas impressionantemente detalhados, as dungeons incrustadas de monstros e armadilhas, as cidades mais abastadas para se alcançar nas aventuras e finalmente adquirir logo os cobiçados itens mágicos e tudo o mais que a fortuna pode comprar em lugares assim; julgo serem estes os causadores da perda da capacidade de alguns de darem continuidade ao jogo.
Se se desgosta da história mesma, desgosta-se também do jogo.
Mas, é tambem por tais meticulosidades que, além de passatempo, traz ao jogo esse "quê" a mais. Assim, há realocação do divertimento, que é prazeroso, alegre, fluente, para o planejamento, que é sério, estático, racional; nada vê de engraçado, trata tudo com uma rigorosidade absurda que, finalmente, impede o mestre sua criatividade por tais coisas.
Simplesmente simplicidade não basta. Tem de haver, sim, o planejameto. E ele deve ser visto em sua necessidade fora do jogo somente.
Levemos em conta as tantas vezes com as quais nos deparamos com empecilhos e estes são os referidos acima. Ora, salientemos tambem a importancia de se manterem em equilibrio a questão da sequencia dentro do jogo. Bem, intenciona-se, por fim, a parelhidade destas, ambas úteis ao desenlace esperado.
Enfim, só se poderá trabalhar a estória se houver estória, ou primeiramente deve-se criar mapas e mais mapas e só então finalmente evocar o deslumbre almejado em RPG ?
Um interferirá veementemente no outro. O máximo de empolgação criada por extremos entre as duas partes será penoso de se suportar por parte dos jogadores : Deter-se-á o jogo nos mistérios que as estórias encerram ou a duras penas chegará ao fim aquela lista de coisas que se pode adquirir enquanto de passagem por algum lugar.
Vivenciar é poder lembrar; Lembrar é poder viver. Escrever estórias é, afinal, lembrar o que vivemos, e, acima de tudo, transpor para a imaginação alheia o que se encontra em nossa memória.
Mais... em se tratando de criar, elaborar, desenvolver e botar em prática, se valerá o narrador das disponibilidades de cada sistema. E cada sistema se valerá da imaginação do narrador para manter a estória em seu curso. Ora, sendo desse jeito, o sistema mesmo só é considerado como regulador das ações e decisões dos jogadore e qualquer outro figurante da estória, não a ferramenta pioneira de ajustar as boas estórias. Ou seja, o sistema não é o responsável pelas estórias; o narrador e sua experiência pessoal no tocante às histórias profere a íntima e sensata sentença que pune e exila a dúvida e o receio que obsta, sobrecarrega e subjuga toda a imaginação e exclui o poder criativo.
MilkShakespareSoldado -
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Re: Além de razões banais.
Hoje no site Obvious foi publicada uma matéria sobre RPG (Linkhttp://obviousmag.org/archives/2012/10/o_sincero_manifesto_nerd_dos_rpgs.html), é um site com elevado nivel de acessos que publica artigos sobre as mais diversas área culturais. Infelizmente, acredito que o autor cometeu alguns equivocos, mas no geral pode servir para começar a instigar a curiosidade e a disseminar uma ideia clara de como é este mundo tão fascinante e ao qual nos apegamos tanto. Vale a leitura e uma posterior discussão.
HasgathAventureiro -
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Re: Além de razões banais.
Dileto Hasgath,
Dei uma espiadela neste blog. Ele carece de MUITO mais informações. Na minha opinião, deixa a desejar preenchimento cultural.
Ainda que eu fosse especializado em crítica, seria incapaz de reunir conhecimentos elucidativos, formar O conceito absoluto acerca de RPG.
Neste blog, o autor divisa a superficialidade em curso histórico, sintetiza informações pingadas e nada expõe de mais interessante do que uma série de imagens sem sentido algum com o texto. Desculpe-me.
Dei uma espiadela neste blog. Ele carece de MUITO mais informações. Na minha opinião, deixa a desejar preenchimento cultural.
Ainda que eu fosse especializado em crítica, seria incapaz de reunir conhecimentos elucidativos, formar O conceito absoluto acerca de RPG.
Neste blog, o autor divisa a superficialidade em curso histórico, sintetiza informações pingadas e nada expõe de mais interessante do que uma série de imagens sem sentido algum com o texto. Desculpe-me.
MilkShakespareSoldado -
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Re: Além de razões banais.
O meu intento, neste tópico, é propor o retorno às origens. Eu acho que nestes tempos o RPG tem se tornado mera coincidência, surpresa sem empolgação, sem movimento.
Olhem, eu não condeno os grupos todos de RPG, muito menos o pessoal da parte criativa e da parte da burocracia... não, isso nunca !
Se nada houvesse neste mundo a não ser o RPG, como seriam as estórias ?
Porque, estórias são contadas, elas existem em livros e na nossa imaginação. Regras o mundo sensível nos impõe por condição determinante das nossas limitações. O RPG reúne ambas por qual finalidade ?
Eu quero sim, criar estórias fabulosas, inspiradoras... acima de tudo edificantes.
Pelos livros que li, posso aproveitar este imenso universo em prol do meu aperfeiçoamento em diversas esferas, âmbitos, e, por fim oferecer aos outros que participam comigo algo de... sublime.
Esta cruzada não para por aqui. É por essas e outras mais que eu não considero o RPG como sendo "a forma óbvia e singela de se extrair da faina".
Perceberam o quanto este jogo pode reunir ? Esta utópica ambição não deve ser relevada a segundo plano.
Quanto mais transformar a realidade em fantasia, mais realidade haverá na fantasia. Porque é pela fantasia, pelo sonho, pelos castelos que se moldou o mundo atual. Homens sonharam com um mundo de vastas possibilidades e... vejam só isto ! Hoje há tecnologia, governos corruptos, guerras, fome, desigualdades... toda esta negritude, ainda que densa e sufocante, não pode encobrir nem asfixiar as aspirações mais elevadas do ser humano, pois sonhar, fantasiar, imaginar está além de qualquer domínio egoísta.
Este conflito perduraŕa. Eu luto a favor... e contra.
Revolução Intelectual dentro do RPG ? Nãããão...
Olhem, eu não condeno os grupos todos de RPG, muito menos o pessoal da parte criativa e da parte da burocracia... não, isso nunca !
Se nada houvesse neste mundo a não ser o RPG, como seriam as estórias ?
Porque, estórias são contadas, elas existem em livros e na nossa imaginação. Regras o mundo sensível nos impõe por condição determinante das nossas limitações. O RPG reúne ambas por qual finalidade ?
Eu quero sim, criar estórias fabulosas, inspiradoras... acima de tudo edificantes.
Pelos livros que li, posso aproveitar este imenso universo em prol do meu aperfeiçoamento em diversas esferas, âmbitos, e, por fim oferecer aos outros que participam comigo algo de... sublime.
Esta cruzada não para por aqui. É por essas e outras mais que eu não considero o RPG como sendo "a forma óbvia e singela de se extrair da faina".
Perceberam o quanto este jogo pode reunir ? Esta utópica ambição não deve ser relevada a segundo plano.
Quanto mais transformar a realidade em fantasia, mais realidade haverá na fantasia. Porque é pela fantasia, pelo sonho, pelos castelos que se moldou o mundo atual. Homens sonharam com um mundo de vastas possibilidades e... vejam só isto ! Hoje há tecnologia, governos corruptos, guerras, fome, desigualdades... toda esta negritude, ainda que densa e sufocante, não pode encobrir nem asfixiar as aspirações mais elevadas do ser humano, pois sonhar, fantasiar, imaginar está além de qualquer domínio egoísta.
Este conflito perduraŕa. Eu luto a favor... e contra.
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MilkShakespareSoldado -
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Re: Além de razões banais.
Tenho certeza disto Milk, também havia lido, mas o que me chama a atenção é exatamente o fato do blog ter muitos redatores e um conjunto de usuários razoavelmente alto e de diversas partes do mundo.
Mesmo assim este foi o único artigo sobre nosso amado RPG, desta forma resolvi traze-lo a este tópico que criado por você tem exatamente o intuito de mudar a visão dos indivíduos acerca deste mundo.
Trago como proposta de discussão a ideia geral apresentada no inicio do texto dele, sobre a grande desinformação mundial (inclusive dele), e sobre os benefícios que ele aparentemente esqueceu de incluir no texto junto com todo o resto. Benefícios que eu identifico facilmente em seus textos acima. Creio que poderíamos aproveitar para elaborar um verdadeiro artigo sobre tais assuntos e posta-lo no mesmo site ou usa-lo como material de divulgação geral.
Vejo e escuto muitas coisas de cunho calunioso a indivíduos como nos, engajados em um mundo fictício aos 30 e tantos anos. A esta paixão pelo imaginário, mas vejo e ouço também muitos fatos que comprovam que tais calunias e injurias, como quase sempre foram, são baseadas na falta de compreensão, na desinformação e assim gostaria de enfim propor uma discussão geral e talvez a elaboração do dito artigo. Desculpe se minha proposta foge a sua e se for necessário peço a administração que mova minha iniciativa para um novo tópico (se for aceita é claro). Emfim, o que acham?
Mesmo assim este foi o único artigo sobre nosso amado RPG, desta forma resolvi traze-lo a este tópico que criado por você tem exatamente o intuito de mudar a visão dos indivíduos acerca deste mundo.
Trago como proposta de discussão a ideia geral apresentada no inicio do texto dele, sobre a grande desinformação mundial (inclusive dele), e sobre os benefícios que ele aparentemente esqueceu de incluir no texto junto com todo o resto. Benefícios que eu identifico facilmente em seus textos acima. Creio que poderíamos aproveitar para elaborar um verdadeiro artigo sobre tais assuntos e posta-lo no mesmo site ou usa-lo como material de divulgação geral.
Vejo e escuto muitas coisas de cunho calunioso a indivíduos como nos, engajados em um mundo fictício aos 30 e tantos anos. A esta paixão pelo imaginário, mas vejo e ouço também muitos fatos que comprovam que tais calunias e injurias, como quase sempre foram, são baseadas na falta de compreensão, na desinformação e assim gostaria de enfim propor uma discussão geral e talvez a elaboração do dito artigo. Desculpe se minha proposta foge a sua e se for necessário peço a administração que mova minha iniciativa para um novo tópico (se for aceita é claro). Emfim, o que acham?
HasgathAventureiro -
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Re: Além de razões banais.
Li o texto e tenho duas opniões sobre o mesmo.
1º - Se o texto realmente foi escrito por alguém leigo, que no mínimo se interessou pelo assuntou ou pesquisou sobre o mesmo, devo dar os parabéns ao Blog. Pela iniciativa, pela tentativa de mostrar nosso Hobby, não totalmente errônea, eu diria simplista.
2º - Alguns erros grotescos no texto tais como - Vincular, ou testar desvincular o fator satânico ao RPG. Acho que isso nem deve ser citado, ou se for citado, deve ser como assunto de esclarecimento e não um breve relato dentro do texto.
"Mais do que qualquer seita satânica secreta ou método para corrigir a postura, o RPG é um exercício de inteligência, uma prática de convivência de vários grupos muitas vezes mal compreendida."
Outros pequenos erros que poderia comentar aqui, mas acredito que não vem ao caso.
Vejo da mesma forma que você Hasgath. As pessoas tem este preconceito por ver o RPG como algo desconhecido e desta forma rotulam o mesmo errôneamente. Porque ninguém fala mal de pessoas que gostam de ler livros infanto-juvenis. Não seria a mesma premissa?
Porque ninguém fala mal de pessoal que gostam de aeromodelos (brincar de controle remoto não é coisa de criança?)
O RPG sobre deste preconceito por falta de informação, por pessoas erradas que aparecem na mídia e não sabem se expressar ou quando o fazem são tentivas de simplesmente aparecer.
Quem já viu a "Bárbara" no programa da Eliana... pode não ser culpa dela, mas a forma que ela disse que joga RPG deu entender que somos um bando de loucos alienados que definimos nossos relacionamentos pelo CLÃ de vampiros de nosso jogo. Pelo amor de Deus - se alguém faz isso precisa de tratamento.
Enfim..... o RPG é um entretenimento como qualquer outros, como cinema, livros, vídeos games - porém um entretenimento mal compreendido.
1º - Se o texto realmente foi escrito por alguém leigo, que no mínimo se interessou pelo assuntou ou pesquisou sobre o mesmo, devo dar os parabéns ao Blog. Pela iniciativa, pela tentativa de mostrar nosso Hobby, não totalmente errônea, eu diria simplista.
2º - Alguns erros grotescos no texto tais como - Vincular, ou testar desvincular o fator satânico ao RPG. Acho que isso nem deve ser citado, ou se for citado, deve ser como assunto de esclarecimento e não um breve relato dentro do texto.
"Mais do que qualquer seita satânica secreta ou método para corrigir a postura, o RPG é um exercício de inteligência, uma prática de convivência de vários grupos muitas vezes mal compreendida."
Outros pequenos erros que poderia comentar aqui, mas acredito que não vem ao caso.
Hasgath escreveu:Vejo e escuto muitas coisas de cunho calunioso a indivíduos como nos, engajados em um mundo fictício aos 30 e tantos anos. A esta paixão pelo imaginário, mas vejo e ouço também muitos fatos que comprovam que tais calunias e injurias, como quase sempre foram, são baseadas na falta de compreensão, na desinformação e assim gostaria de enfim propor uma discussão geral e talvez a elaboração do dito artigo. Desculpe se minha proposta foge a sua e se for necessário peço a administração que mova minha iniciativa para um novo tópico (se for aceita é claro). Emfim, o que acham?
Vejo da mesma forma que você Hasgath. As pessoas tem este preconceito por ver o RPG como algo desconhecido e desta forma rotulam o mesmo errôneamente. Porque ninguém fala mal de pessoas que gostam de ler livros infanto-juvenis. Não seria a mesma premissa?
Porque ninguém fala mal de pessoal que gostam de aeromodelos (brincar de controle remoto não é coisa de criança?)
O RPG sobre deste preconceito por falta de informação, por pessoas erradas que aparecem na mídia e não sabem se expressar ou quando o fazem são tentivas de simplesmente aparecer.
Quem já viu a "Bárbara" no programa da Eliana... pode não ser culpa dela, mas a forma que ela disse que joga RPG deu entender que somos um bando de loucos alienados que definimos nossos relacionamentos pelo CLÃ de vampiros de nosso jogo. Pelo amor de Deus - se alguém faz isso precisa de tratamento.
Enfim..... o RPG é um entretenimento como qualquer outros, como cinema, livros, vídeos games - porém um entretenimento mal compreendido.
Re: Além de razões banais.
Imaginem o que Freud enfrentou quando propos como objeto de estudo da ciencia a FANTASIA ???
E... eis a PSICANÀLISE.
Todo o reproche enfrentado por ele não está longe do que enfrentamos até agora
Eu acho que Freud brincava de RPG inconscientemente com seus pacientes. HA ha ha !
ô druida.... seita satanica ??? cara, agora você apunhalou a ferida.
HASGATH.... claro que não, meu caro ! Não foge à proposta. ao invés disso te conduz à ela.
Ora, no trabaho não temos de competir com os concorrentes? Na escola não competimos com os colega de classe ? Estamos competindo com sujeitos que borraram a imagem deste jogo, fizeram-no conhecido por atrocidades e (esse é o pior) levaram-no às raias do grotesco. Acima disso, meu amigo, também me esforço por persuadir-me de que essa gente avessa ao proposito de jogar RPG, deixem de dizer asneiras em rede nacional, escolham bem o que querem (se lerem o que escrevo, ganhei mil anos à frente da ignorância pública), e e otimizem este jogo ao nível de que se dá o tratamento aos clássicos da literatura e afins...
...Além de Razões Banais.
E... eis a PSICANÀLISE.
Todo o reproche enfrentado por ele não está longe do que enfrentamos até agora
Eu acho que Freud brincava de RPG inconscientemente com seus pacientes. HA ha ha !
ô druida.... seita satanica ??? cara, agora você apunhalou a ferida.
HASGATH.... claro que não, meu caro ! Não foge à proposta. ao invés disso te conduz à ela.
Ora, no trabaho não temos de competir com os concorrentes? Na escola não competimos com os colega de classe ? Estamos competindo com sujeitos que borraram a imagem deste jogo, fizeram-no conhecido por atrocidades e (esse é o pior) levaram-no às raias do grotesco. Acima disso, meu amigo, também me esforço por persuadir-me de que essa gente avessa ao proposito de jogar RPG, deixem de dizer asneiras em rede nacional, escolham bem o que querem (se lerem o que escrevo, ganhei mil anos à frente da ignorância pública), e e otimizem este jogo ao nível de que se dá o tratamento aos clássicos da literatura e afins...
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MilkShakespareSoldado -
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Re: Além de razões banais.
MilkShakespare escreveu:ô druida.... seita satanica ??? cara, agora você apunhalou a ferida.
Este texto foi tirado da matéria que o Hasgath. Por isso disse que foi um erro grotesco.
Infelizmente o RPG não é reconhecido como forma de literatura, apesar de eu achar que deveria, afinal é uma forma de ler, escrever e imaginar. Pode-se dizer que é uma evolução entre a literatura e os games de mesa (Board Games - que estão voltando com toda ultimamente).
Re: Além de razões banais.
Certamente, Duida e Milk. São inúmeros os títulos legados a nós. Seita satânica, grupo de criações, Reprodução de Nerd's e por ai vai, nada mais me espanta além das razoes que levam a tais afirmações.
HasgathAventureiro -
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Re: Além de razões banais.
Uns diriam que procuro por "chifre em cabeça de cavalo" ; outros, um tanto compreensivos, diriam que estou me saindo bem, contudo é uma busca dificultosa, e tal e coisa, e coisa e tal...
"
Infelizmente o RPG não é reconhecido como forma de literatura, apesar de eu achar que deveria, afinal é uma forma de ler, escrever e imaginar "
Conte os numerosos romances e estórias sobre cenários de campanha e terá extenso acervo. Agora, considerar como literatura, ah!, isso sim é que é o problema.
Se o RPG como um todo fosse elevado à condição de literatura- rudemente falando- teria de passar por apurações longas e angustiantes. Ora, também é por estar legada a poucos que o RPG não atingiu ainda esse patamar, tampouco o atingirá, se se considerar como literatura o que os livros tem de diverso e único, contrastante e singular.
Embora haja livros e estórias, acho que falta um gênero literário que classifique, não os livros de regras, é claro; mas que classifique os livros de histórias e até mesmo os contos escritos por jogadores "comuns".
Talvez este seja o motivo que falta para se por o RPG em destaque. Cabe às editoras o trabalho de publicar estes contos, pois conceder à internet e blogs pessoais o dever de conclamar o direito de se considerarem "produtores de literatura"... acho demais custoso e de pouca estima e respeito por parte de quem realmente tem de "laurear" os escritores e suas respectivas obras.
Aqui temos de pensar como perfaz tamanho empreendimento. E também vejo que se dissociarmos os contos do jogo mesmo, aí deixa claro que deixa de ser RPG; ou RPG mesmo nada tem a ver com os contos ? O jogo em sua plenitude compreende as regras e as estórias ou podemos separá-las e ainda assim considerar estas estórias como RPG ?
"
Infelizmente o RPG não é reconhecido como forma de literatura, apesar de eu achar que deveria, afinal é uma forma de ler, escrever e imaginar "
Conte os numerosos romances e estórias sobre cenários de campanha e terá extenso acervo. Agora, considerar como literatura, ah!, isso sim é que é o problema.
Se o RPG como um todo fosse elevado à condição de literatura- rudemente falando- teria de passar por apurações longas e angustiantes. Ora, também é por estar legada a poucos que o RPG não atingiu ainda esse patamar, tampouco o atingirá, se se considerar como literatura o que os livros tem de diverso e único, contrastante e singular.
Embora haja livros e estórias, acho que falta um gênero literário que classifique, não os livros de regras, é claro; mas que classifique os livros de histórias e até mesmo os contos escritos por jogadores "comuns".
Talvez este seja o motivo que falta para se por o RPG em destaque. Cabe às editoras o trabalho de publicar estes contos, pois conceder à internet e blogs pessoais o dever de conclamar o direito de se considerarem "produtores de literatura"... acho demais custoso e de pouca estima e respeito por parte de quem realmente tem de "laurear" os escritores e suas respectivas obras.
Aqui temos de pensar como perfaz tamanho empreendimento. E também vejo que se dissociarmos os contos do jogo mesmo, aí deixa claro que deixa de ser RPG; ou RPG mesmo nada tem a ver com os contos ? O jogo em sua plenitude compreende as regras e as estórias ou podemos separá-las e ainda assim considerar estas estórias como RPG ?
MilkShakespareSoldado -
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Re: Além de razões banais.
É Milk é um assunto um tanto polêmico. RPG em regras não é literatura, mas os livros sobre mundos e histórias são literatura. Então acho que o RPG é um jogo que utiliza de recursos de literatura como sua principal válvula...
Re: Além de razões banais.
Decerto Druida, não haverá classe a instalar o jogo.
Eu ainda não pretendo encerrar este ponto.
Entre a diversão do jogo e toda a sofisticação dos sistemas, divide espaço com ambos algo maior do que podemos imaginar, qual nossas maiores aspirações jamais puderam, até o presente momento, conceber.
Eu ainda não pretendo encerrar este ponto.
Entre a diversão do jogo e toda a sofisticação dos sistemas, divide espaço com ambos algo maior do que podemos imaginar, qual nossas maiores aspirações jamais puderam, até o presente momento, conceber.
MilkShakespareSoldado -
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Re: Além de razões banais.
Uma das coisas que descobri, quando me referia sobre este jogo leva e trazer, pouco entendia naquela época o que poderia acontecer a mim ao entrar neste rumo.
Bem, é neste ponto que acontece o encontro entre a oralidade e a escrita. Aqui, neste terreno, ambas firmam trégua.
Quero dizer que nestes tempos em que poucos se reúnem à mesa para se comunicarem oralmente; nestes tempos em que a fala está na ponta dos dedos, acho que somente nós nos ocupamos com a tarefa de, tanto preservar a história, a cultura, a escrita e acima destas a arte da fala.
Preservaremos esta trégua e devemos honrá-la a cada geração. Mas, que poderá preservá-la e fazê-la assomar de sua condição desconhecida para, enfim, deixar claro o assunto.
Bem, é neste ponto que acontece o encontro entre a oralidade e a escrita. Aqui, neste terreno, ambas firmam trégua.
Quero dizer que nestes tempos em que poucos se reúnem à mesa para se comunicarem oralmente; nestes tempos em que a fala está na ponta dos dedos, acho que somente nós nos ocupamos com a tarefa de, tanto preservar a história, a cultura, a escrita e acima destas a arte da fala.
Preservaremos esta trégua e devemos honrá-la a cada geração. Mas, que poderá preservá-la e fazê-la assomar de sua condição desconhecida para, enfim, deixar claro o assunto.
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