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CIDADE :: Fronteira
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RPGBrasil.Org :: RPGBRASIL:: Cenário ERA :: CONSELHO DE ERA :: PROJETOS :: CONCLUÍDOS :: LIVRO DOS REINOS: REINO DOS MAGOS - CONCLUÍDO :: Materiais e Textos
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CIDADE :: Fronteira
A cidade de Fronteira é uma cidade murada na divida do Reino dos Magos e do reino Drow e a única forma de ir para o norte sem passar pela floresta negra ou ir mais a leste e contornar Niteril.
Fronteira mantém alguns guardas na estrada e cobra um “pedágio”de 1 moeda por cabeça que atravesse a estrada, correspondente ao imposto de Viagem pelo reino.
A cidade é grande mas muito violenta. Vivem da agricultura e da extração de madeira de Niteril, uma vez que extrair madeira de Negra é atrair a atenção das criaturas profanas que vivem dentro desta floresta.
Tipo de População: 100% Humanos.
Economia Local: Madeireira e agrícola.
Senador-Sênior: Jaros Slauter
Guarda local: Médio porte.
Templos: Stack, Corlow, Magnus e Hagr.
População: 27.000 habitantes.
Material Extra: https://rpgbrasil.umforum.net/npcs-de-era-f11/milady-austriel-t21.htm
INDICE - material da cidade:
Milady Austriel e Guilda dos Olhos Negros :: https://rpgbrasil.umforum.net/materiais-e-textos-f127/cidade-fronteira-t1157.htm#16705
Geografia: https://rpgbrasil.umforum.net/materiais-e-textos-f127/cidade-fronteira-t1157.htm#16764
Na Fronteira: https://rpgbrasil.umforum.net/materiais-e-textos-f127/cidade-fronteira-t1157.htm#16785
Soldados da Fronteira: https://rpgbrasil.umforum.net/materiais-e-textos-f127/cidade-fronteira-t1157.htm#16786
NPC: Jaros Slauter: https://rpgbrasil.umforum.net/materiais-e-textos-f127/cidade-fronteira-t1157.htm#16810
NPC: Dira - Felino da Noite: https://rpgbrasil.umforum.net/materiais-e-textos-f127/cidade-fronteira-t1157.htm#16808
Fronteira mantém alguns guardas na estrada e cobra um “pedágio”
A cidade é grande mas muito violenta. Vivem da agricultura e da extração de madeira de Niteril, uma vez que extrair madeira de Negra é atrair a atenção das criaturas profanas que vivem dentro desta floresta.
Tipo de População: 100% Humanos.
Economia Local: Madeireira e agrícola.
Senador-Sênior: Jaros Slauter
Guarda local: Médio porte.
Templos: Stack, Corlow, Magnus e Hagr.
População: 27.000 habitantes.
Material Extra: https://rpgbrasil.umforum.net/npcs-de-era-f11/milady-austriel-t21.htm
INDICE - material da cidade:
Milady Austriel e Guilda dos Olhos Negros :: https://rpgbrasil.umforum.net/materiais-e-textos-f127/cidade-fronteira-t1157.htm#16705
Geografia: https://rpgbrasil.umforum.net/materiais-e-textos-f127/cidade-fronteira-t1157.htm#16764
Na Fronteira: https://rpgbrasil.umforum.net/materiais-e-textos-f127/cidade-fronteira-t1157.htm#16785
Soldados da Fronteira: https://rpgbrasil.umforum.net/materiais-e-textos-f127/cidade-fronteira-t1157.htm#16786
NPC: Jaros Slauter: https://rpgbrasil.umforum.net/materiais-e-textos-f127/cidade-fronteira-t1157.htm#16810
NPC: Dira - Felino da Noite: https://rpgbrasil.umforum.net/materiais-e-textos-f127/cidade-fronteira-t1157.htm#16808
Última edição por druidadp em Qui Jul 08, 2010 9:41 pm, editado 4 vez(es)
Re: CIDADE :: Fronteira
ESTE MATERIAL FOI DESENVOLVIDO POR ZOLTRAN PORÉM ACREDITO QUE SEJA INTERESSANTE COLOCAR NA PARTE OFICIAL DA CIDADE. SE POSSIVEL FININHO, FAZER UMA ARTE DIFERENCIADA, JÁ QUE O DESCRITIVO LEMBRA UM CONTO.
Milady Austriel
Guilda dos Olhos Negros.
Meu nome é Lollin dedos leves. Recebi este apelido devido a profissão que escolhi para minha vida, para muitos ela é considerada um ato de vagabundagem, exploração alheia, trapaceiro, gatuno ou o mais conhecido: ladrão.
Eu, por outro lado, prefiro me considerar um observador de oportunidades, que vê formas de enfrentar a vida de maneira prazerosa e fácil. Esta minha forma de levar a vida me trouxe a uma estranha cidade, estranha aos olhos de quem tem o dom para olhar. A cidade de Fronteira, no Reino dos Magos.
Era inicio de inverno, um inverno bem rigoroso para aquele época do ano. Cheguei a cidade de Fronteira vindo de Dortwn, eu me cansei da maresia e do cheio de peixe daquela cidade, assim como suas regras e sua guerra entra as guildas. Queria um lugar pacifico, onde pudesse exercer minha profissão com tranqüilidade, e a cidade que escolhi foi essa: Fronteira.
Minha fonte de informação naquele lugar era um Irmão de meu pai, um simplório agricultor da região, seu nome Rayndir. Com seus 50 anos, e inúmeros filhos e filhas, trabalhava arduamente em sua fazenda para tirar o sustento de seu corpo. Na mensagem que lhe enviei antes de partir de Dortw, eu dizia que gostaria de passar o inverno em sua casa, para conhecer melhor a família, disse para ele ficar despreocupado pois pagaria por minha estadia, pois em breve pretenderia montar um negocio na cidade, como não recebi resposta, presumo que tudo foi entendido, mais seria difícil obter reposta devido as circunstâncias furtivas em que deixei a cidade de Dortwn.
O inverno já começa a mostrar seu hálito da morte quando cheguei a Fronteira numa manhã nublada. Utilizei todo meu trato social aprendido em anos de profissão para ludibriar os Palacianos, percebi como toda a família ficou encantada com toda esta bobagem, acreditando que eu realmente tinha dinheiro para abrir um negócio na região. É hilário como as pessoas se encantam com simples jogos de palavras bonitas, as primas se derreteram com a minha presença, e toda esta abertura na recepção me permitiu avaliar bem a situação.
Passei o dia na fazenda de meu tio e a noite saí para avaliar a cidade, queria olhar o local, conhecer as pessoas e seus modos, tomar uma cerveja e quem sabe fazer um pequeno trabalho em uma casa que avistei na minha chegada. Uma boa casa, grande cheia de utensílio que valeriam algumas moedas no mercado paralelo.
Tudo corria bem, como deveria de ser. Como minha experiência assaltar essa casa foi fácil como tirar doce de criança, começava a gostar da cidade.
Mas ainda hoje me pergunto como não pude perceber aquilo, eu não sabia mas estava sendo observado o tempo todo, e logo que sai da casa fui interceptado por dois homens, vestidos com longas capa negras.
- Boa noite senhor Lollin, estávamos esperando pelo senhor. – disse o primeiro homem.
Com o susto inicial tentei correr e quando dei os primeiros passos o homem gritou para mim:
- Não adianta correr Sr. Lollin, para onde vai? Para a fazenda de seu tio? Pare imediatamente e venha conosco!
Minha mente treinada para avaliar situações como essa me fizeram pensar duas vezes antes de parar, mas eles sabiam demais, como saberiam tanto assim, e as dúvidas em minha cabeça me fizeram parar. Eu me virei e saquei as duas adagas que levava sobre minha capa.
- Estou armado, se desejam me enfrentar lutarei até a morte! – Aquilo foi uma tentativa desesperada de intimidar. No fundo eu sabia que jamais lutaria até a morte. E acho que eles também sabiam disso.
- Não queremos briga - disse o mais alto deles - Milady Austriel não gosta que façam trabalhos sem seu consentimento. E gostaria de conhecê-lo, uma vez que age em seu território.
Sabia que não tinha outra escolha, decidi acompanha-los. Em minha cabeça, perguntas sem respostas fervilhavam: Como haviam me descoberto?
Será que meu tio sabia das minhas intenções na cidade? Ou seria algum dos meus primos um ladino? Não acredito que um simples bando de camponeses simplórios haviam me ludibriado.
Depois de caminhar por algumas ruas me deparei com uma torre de três andares anexa a uma grande casa. A casa lembrava mais uma taverna, tinha dois andares e ficava próxima a muralha da cidade, era grande e bonita. Como as tavernas Nobres que encontramos em algumas cidades. Na entrada havia uma pequena praça bem cuidada, com um lindo chafariz, nele uma estátua um pouco estranha, em alguns aspectos lembrava um belo navio com asas, ou seria algum pássaro desconhecido por mim, mais isso não importa.
Na frente da casa haviam mais dois guardas bem armados vigiando a porta como duas esfinges, a porta encontrava-se fechada, mesmo assim pude ouvir o som de música e conversas animadas vindo do interior.
Os meus guias, ou captores, ainda não sabia dizer ao certo o que seriam, aproximaram-se da entrada e os guardas abriram a porta para nossa entrada.
Deparei-me com algo que não esperava. Uma taverna luxuosa, com belas mulheres servindo as mesas em copos de vidro, isso mesmo, vidro, algo só visto entre os altos palacianos. Comida e bebida a vontade e de alta qualidade, vários castiçais de ouro e prata. Nas mesas, vários colegas de profissão comiam, bebiam e separavam moedas (Estelques).
Todo esse esplendor ofuscou minha percepção e não reparei quando uma linda mulher vestida com armadura de couro se aproximou e disse:
- Como vai Sr. Lollin, venha e sente-se comigo ao balcão.
Eu prontamente, como se encantado com sua beleza, com um sorriso maroto nos lábios, fiz um sinal que sim com a cabeça. Enquanto os dois homens que estava ao meu lado fizeram uma reverência e saíram.
-Meu nome é Dira, sou a chefe das operações locais, meus contatos me informaram que o Sr. é recém chegado na cidade e estava atuando sem a nossa permissão.
Com um ar de estranhes perguntei:
- Bom Milady, primeiramente conceda-me uma pergunta. Seu nome não é Austriel?
- Não Sr. Lollin, lady Austriel nunca trata diretamente com seus empregados, ela apenas esquadrinha suas mentes e ordena suas vontades.
- Espere um minuto. Eu não trabalho pra ninguém, a não ser pra mim mesmo!
Ela toma um pequeno gole do vinho colocado a sua frente por uma bela mulher e diz:
- Creio que não entendeu Sr. Lollin, se deseja trabalhar nesta cidade ou você trabalha pra Guilda dos Olhos Negros ou não trabalha pra ninguém.
- Entendo.... posso pensar alguns dias antes de aceitar a proposta? – Apesar de ter várias perguntas em mente eu queria me ver livre daquele lugar o mais rápido possível. Apesar da doçura na voz de Dira seu olhar ameaçador pesava como um fardo nas minhas costas.
- Sim, porque não? Mais antes de sair deixe sua colaboração de 40% do seu roubo realizado esta noite.
Não pude me controlar e bradei em voz alta!
- Como pode? 40% do que consegui esta noite é quase metade de tudo que tenho aqui.
Subitamente houve um profundo silêncio na taverna, como se todos estivessem prestando atenção em nossa conversa, e Dirá mais uma vez prova o vinho em seu copo e com um ar de seriedade diz:
- Se realizou seu trabalho no território de lady Autriel, nada mais justo que deixe 40% aqui conosco, é melhor do que sair daqui sem nada. Não acha?
O olhar da bela mulher sobre mim era quase o olhar de uma medusa me petrificando. Eu sabia que sair dali com 60% era melhor do que sair sem nada e ser morto algumas ruas a frente. Sem dizer qualquer palavra, abri o saco que levava e saparei a parte que cabia a eles. Quando terminei, ela completou:
-Lhe daremos três dias para pensar, retorne aqui neste período. Se não retornar daremos como não aceita a proposta de lady Austiel. Desta forma é melhor procurar outra profissão ou sair da cidade. Pois se encontrarmos você agindo sem nossa autorização você deixará para lady Austriel muito mais do que 40%. Você me entendeu?
Naquela noite deixei aquela taverna o mais rápido que pude, e olhando pra traz vi uma silhueta feminina na janela mais alta da torre. Tal visão me fez gelar dos pés a cabeça e algo dizia em minha mente: você é meu, não resista.
Como uma cantiga doce penetrava no mais profundo âmago de minha alma, as palavras penetravam em minha mente, e quanto mais corria, mais sua voz ficava clara, foi como ficar louco e voltar a lucidez, tive que correr e me atirar no primeiro cocho de cavalo cheio d´agua para que a voz em minha mente parasse, então desmaiei. No dia seguinte acordei na fazenda do meu tio, no celeiro pra ser mais exato.
No dia que se seguiram andei pela cidade reparando a tudo e a todos.
Perguntava as pessoas sobre lady Autriel, mas minhas perguntas ficavam sem respostas. Alguns se retiravam da minha presença, outros diziam que tal nome não existia ali. Mas eu podia sentir o tremor percorrer o corpo das pessoas que ouviam tal nome. Até que certa noite um dos meus primos chegou ao meu quarto e disse:
- Você procura respostas sobre ela. Eu lhe darei algumas das respostas que tenho.
Dizem às lendas que ela é uma bruxa com mais de 150 anos, e tem sob seu controle a mente de todas as pessoas importantes na cidade, dizem que no lugar de seus olhos existem apenas dois buracos sem fim e se fita-los sua mente será prisioneira da dela. Os soldados, o senado e todo os palacianos a temem e a veneram ao mesmo tempo, mas ninguém sabe ao certo quem “ela“ é. Sua vontade é a lei e todos a obedecem.
Uns dizem que “ela” comanda a Guilda de ladrões local. Outros que ela é a amante do senador-sênio, mas o que é certeza a todos é que não devem desafiá-la. Mesmo sem nunca ter visto o seu rosto, muitos que a desafiaram enlouquecem e se matam atirando-se da muralha. Alguns acreditam que sejam apenas os membros da Guilda local que criaram tal lenda para impor medo e respeito as autoridades locais. Eu tenho minhas dúvidas. Muitos a chamam de Os Olhos Negros. Dizem que ninguém consegue estar fora de alcance de seus olhos negros. Às vezes acho que “ela” pode ser uma deusa, ou algo muito pior. – pude ver o tremor que meu primo sentia ao falar tais coisas para mim e eu mesmo pedia sentir tal temor sem explicar o porque, apenas lembrando da silhueta na janela da torre.
Depois de ter ouvido a respeito dessas coisas, arrumei minha mochila, despedi-me do meu tio e corri a mais rápido que pude para a capital do Reino dos Magos, e sempre que tenho a chance eu conto esta história, e acrescento no final, que : Para mim “ela” é um demônio que manipula as mentes das pessoas e brinca com os humanos como se fossem seus peões em seu jogo particular, que os deuses me protejam. Nunca mais ponho meus pés naquela cidade maldita.
Criação e Texto: Lourival “Zoltran”
Adaptação do Texto: Edson “Druida das Pradarias”
Milady Austriel
Guilda dos Olhos Negros.
Meu nome é Lollin dedos leves. Recebi este apelido devido a profissão que escolhi para minha vida, para muitos ela é considerada um ato de vagabundagem, exploração alheia, trapaceiro, gatuno ou o mais conhecido: ladrão.
Eu, por outro lado, prefiro me considerar um observador de oportunidades, que vê formas de enfrentar a vida de maneira prazerosa e fácil. Esta minha forma de levar a vida me trouxe a uma estranha cidade, estranha aos olhos de quem tem o dom para olhar. A cidade de Fronteira, no Reino dos Magos.
Era inicio de inverno, um inverno bem rigoroso para aquele época do ano. Cheguei a cidade de Fronteira vindo de Dortwn, eu me cansei da maresia e do cheio de peixe daquela cidade, assim como suas regras e sua guerra entra as guildas. Queria um lugar pacifico, onde pudesse exercer minha profissão com tranqüilidade, e a cidade que escolhi foi essa: Fronteira.
Minha fonte de informação naquele lugar era um Irmão de meu pai, um simplório agricultor da região, seu nome Rayndir. Com seus 50 anos, e inúmeros filhos e filhas, trabalhava arduamente em sua fazenda para tirar o sustento de seu corpo. Na mensagem que lhe enviei antes de partir de Dortw, eu dizia que gostaria de passar o inverno em sua casa, para conhecer melhor a família, disse para ele ficar despreocupado pois pagaria por minha estadia, pois em breve pretenderia montar um negocio na cidade, como não recebi resposta, presumo que tudo foi entendido, mais seria difícil obter reposta devido as circunstâncias furtivas em que deixei a cidade de Dortwn.
O inverno já começa a mostrar seu hálito da morte quando cheguei a Fronteira numa manhã nublada. Utilizei todo meu trato social aprendido em anos de profissão para ludibriar os Palacianos, percebi como toda a família ficou encantada com toda esta bobagem, acreditando que eu realmente tinha dinheiro para abrir um negócio na região. É hilário como as pessoas se encantam com simples jogos de palavras bonitas, as primas se derreteram com a minha presença, e toda esta abertura na recepção me permitiu avaliar bem a situação.
Passei o dia na fazenda de meu tio e a noite saí para avaliar a cidade, queria olhar o local, conhecer as pessoas e seus modos, tomar uma cerveja e quem sabe fazer um pequeno trabalho em uma casa que avistei na minha chegada. Uma boa casa, grande cheia de utensílio que valeriam algumas moedas no mercado paralelo.
Tudo corria bem, como deveria de ser. Como minha experiência assaltar essa casa foi fácil como tirar doce de criança, começava a gostar da cidade.
Mas ainda hoje me pergunto como não pude perceber aquilo, eu não sabia mas estava sendo observado o tempo todo, e logo que sai da casa fui interceptado por dois homens, vestidos com longas capa negras.
- Boa noite senhor Lollin, estávamos esperando pelo senhor. – disse o primeiro homem.
Com o susto inicial tentei correr e quando dei os primeiros passos o homem gritou para mim:
- Não adianta correr Sr. Lollin, para onde vai? Para a fazenda de seu tio? Pare imediatamente e venha conosco!
Minha mente treinada para avaliar situações como essa me fizeram pensar duas vezes antes de parar, mas eles sabiam demais, como saberiam tanto assim, e as dúvidas em minha cabeça me fizeram parar. Eu me virei e saquei as duas adagas que levava sobre minha capa.
- Estou armado, se desejam me enfrentar lutarei até a morte! – Aquilo foi uma tentativa desesperada de intimidar. No fundo eu sabia que jamais lutaria até a morte. E acho que eles também sabiam disso.
- Não queremos briga - disse o mais alto deles - Milady Austriel não gosta que façam trabalhos sem seu consentimento. E gostaria de conhecê-lo, uma vez que age em seu território.
Sabia que não tinha outra escolha, decidi acompanha-los. Em minha cabeça, perguntas sem respostas fervilhavam: Como haviam me descoberto?
Será que meu tio sabia das minhas intenções na cidade? Ou seria algum dos meus primos um ladino? Não acredito que um simples bando de camponeses simplórios haviam me ludibriado.
Depois de caminhar por algumas ruas me deparei com uma torre de três andares anexa a uma grande casa. A casa lembrava mais uma taverna, tinha dois andares e ficava próxima a muralha da cidade, era grande e bonita. Como as tavernas Nobres que encontramos em algumas cidades. Na entrada havia uma pequena praça bem cuidada, com um lindo chafariz, nele uma estátua um pouco estranha, em alguns aspectos lembrava um belo navio com asas, ou seria algum pássaro desconhecido por mim, mais isso não importa.
Na frente da casa haviam mais dois guardas bem armados vigiando a porta como duas esfinges, a porta encontrava-se fechada, mesmo assim pude ouvir o som de música e conversas animadas vindo do interior.
Os meus guias, ou captores, ainda não sabia dizer ao certo o que seriam, aproximaram-se da entrada e os guardas abriram a porta para nossa entrada.
Deparei-me com algo que não esperava. Uma taverna luxuosa, com belas mulheres servindo as mesas em copos de vidro, isso mesmo, vidro, algo só visto entre os altos palacianos. Comida e bebida a vontade e de alta qualidade, vários castiçais de ouro e prata. Nas mesas, vários colegas de profissão comiam, bebiam e separavam moedas (Estelques).
Todo esse esplendor ofuscou minha percepção e não reparei quando uma linda mulher vestida com armadura de couro se aproximou e disse:
- Como vai Sr. Lollin, venha e sente-se comigo ao balcão.
Eu prontamente, como se encantado com sua beleza, com um sorriso maroto nos lábios, fiz um sinal que sim com a cabeça. Enquanto os dois homens que estava ao meu lado fizeram uma reverência e saíram.
-Meu nome é Dira, sou a chefe das operações locais, meus contatos me informaram que o Sr. é recém chegado na cidade e estava atuando sem a nossa permissão.
Com um ar de estranhes perguntei:
- Bom Milady, primeiramente conceda-me uma pergunta. Seu nome não é Austriel?
- Não Sr. Lollin, lady Austriel nunca trata diretamente com seus empregados, ela apenas esquadrinha suas mentes e ordena suas vontades.
- Espere um minuto. Eu não trabalho pra ninguém, a não ser pra mim mesmo!
Ela toma um pequeno gole do vinho colocado a sua frente por uma bela mulher e diz:
- Creio que não entendeu Sr. Lollin, se deseja trabalhar nesta cidade ou você trabalha pra Guilda dos Olhos Negros ou não trabalha pra ninguém.
- Entendo.... posso pensar alguns dias antes de aceitar a proposta? – Apesar de ter várias perguntas em mente eu queria me ver livre daquele lugar o mais rápido possível. Apesar da doçura na voz de Dira seu olhar ameaçador pesava como um fardo nas minhas costas.
- Sim, porque não? Mais antes de sair deixe sua colaboração de 40% do seu roubo realizado esta noite.
Não pude me controlar e bradei em voz alta!
- Como pode? 40% do que consegui esta noite é quase metade de tudo que tenho aqui.
Subitamente houve um profundo silêncio na taverna, como se todos estivessem prestando atenção em nossa conversa, e Dirá mais uma vez prova o vinho em seu copo e com um ar de seriedade diz:
- Se realizou seu trabalho no território de lady Autriel, nada mais justo que deixe 40% aqui conosco, é melhor do que sair daqui sem nada. Não acha?
O olhar da bela mulher sobre mim era quase o olhar de uma medusa me petrificando. Eu sabia que sair dali com 60% era melhor do que sair sem nada e ser morto algumas ruas a frente. Sem dizer qualquer palavra, abri o saco que levava e saparei a parte que cabia a eles. Quando terminei, ela completou:
-Lhe daremos três dias para pensar, retorne aqui neste período. Se não retornar daremos como não aceita a proposta de lady Austiel. Desta forma é melhor procurar outra profissão ou sair da cidade. Pois se encontrarmos você agindo sem nossa autorização você deixará para lady Austriel muito mais do que 40%. Você me entendeu?
Naquela noite deixei aquela taverna o mais rápido que pude, e olhando pra traz vi uma silhueta feminina na janela mais alta da torre. Tal visão me fez gelar dos pés a cabeça e algo dizia em minha mente: você é meu, não resista.
Como uma cantiga doce penetrava no mais profundo âmago de minha alma, as palavras penetravam em minha mente, e quanto mais corria, mais sua voz ficava clara, foi como ficar louco e voltar a lucidez, tive que correr e me atirar no primeiro cocho de cavalo cheio d´agua para que a voz em minha mente parasse, então desmaiei. No dia seguinte acordei na fazenda do meu tio, no celeiro pra ser mais exato.
No dia que se seguiram andei pela cidade reparando a tudo e a todos.
Perguntava as pessoas sobre lady Autriel, mas minhas perguntas ficavam sem respostas. Alguns se retiravam da minha presença, outros diziam que tal nome não existia ali. Mas eu podia sentir o tremor percorrer o corpo das pessoas que ouviam tal nome. Até que certa noite um dos meus primos chegou ao meu quarto e disse:
- Você procura respostas sobre ela. Eu lhe darei algumas das respostas que tenho.
Dizem às lendas que ela é uma bruxa com mais de 150 anos, e tem sob seu controle a mente de todas as pessoas importantes na cidade, dizem que no lugar de seus olhos existem apenas dois buracos sem fim e se fita-los sua mente será prisioneira da dela. Os soldados, o senado e todo os palacianos a temem e a veneram ao mesmo tempo, mas ninguém sabe ao certo quem “ela“ é. Sua vontade é a lei e todos a obedecem.
Uns dizem que “ela” comanda a Guilda de ladrões local. Outros que ela é a amante do senador-sênio, mas o que é certeza a todos é que não devem desafiá-la. Mesmo sem nunca ter visto o seu rosto, muitos que a desafiaram enlouquecem e se matam atirando-se da muralha. Alguns acreditam que sejam apenas os membros da Guilda local que criaram tal lenda para impor medo e respeito as autoridades locais. Eu tenho minhas dúvidas. Muitos a chamam de Os Olhos Negros. Dizem que ninguém consegue estar fora de alcance de seus olhos negros. Às vezes acho que “ela” pode ser uma deusa, ou algo muito pior. – pude ver o tremor que meu primo sentia ao falar tais coisas para mim e eu mesmo pedia sentir tal temor sem explicar o porque, apenas lembrando da silhueta na janela da torre.
Depois de ter ouvido a respeito dessas coisas, arrumei minha mochila, despedi-me do meu tio e corri a mais rápido que pude para a capital do Reino dos Magos, e sempre que tenho a chance eu conto esta história, e acrescento no final, que : Para mim “ela” é um demônio que manipula as mentes das pessoas e brinca com os humanos como se fossem seus peões em seu jogo particular, que os deuses me protejam. Nunca mais ponho meus pés naquela cidade maldita.
Criação e Texto: Lourival “Zoltran”
Adaptação do Texto: Edson “Druida das Pradarias”
Última edição por druidadp em Qui Jul 08, 2010 8:26 pm, editado 1 vez(es)
Re: CIDADE :: Fronteira
Estou realmente maravilhado com a criatividade do Zoltran. Parabéns, amigo. É um trabalho digno de respeito e admiração, eu tiro o meu chapéu. Nunca havia visto a história de uma cidade por meio de uma lenda.
Pra ser bem sincero, acho que isso é só um começo. Como o Zoltran deu início a essa história poderíamos fazer histórias das outras cidades, nos baseando em contos.
Haha, estou aqui pensando:
"Eu que achava que as malditas aulas de redação não serviam pra nada!!!". Percebi a utilização dos discursos diretos e indiretos, que tornam o texto muito envolvente e vivo. Professora, se a senhora está lendo isto, me dá uns pontinhos que eu estou precisando!!!
Pra ser bem sincero, acho que isso é só um começo. Como o Zoltran deu início a essa história poderíamos fazer histórias das outras cidades, nos baseando em contos.
Haha, estou aqui pensando:
"Eu que achava que as malditas aulas de redação não serviam pra nada!!!". Percebi a utilização dos discursos diretos e indiretos, que tornam o texto muito envolvente e vivo. Professora, se a senhora está lendo isto, me dá uns pontinhos que eu estou precisando!!!
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Re: CIDADE :: Fronteira
Geografia.
A cidade de Fronteira fica em um ponto estratégico importante, situada nas proximidades de duas florestas, a Floresta Negra e a Floresta de Niteril, formando um corredor de passagem que é a única entrada segura para a Capital do Reino dos Magos, a não ser que o viajante deseje entrar pelas florestas, o que nunca foi muito recomendado.
Em se tratar de uma cidade de divisa com outro reino, estar rodeada por inúmeros perigos, a guarda local mal tem tempo pra atender a população, deixando que a violência cresça na cidade.
A proximidade com a cidade de Guerreira torna as coisas meio complicadas, pois todo comercio, imigrantes, viajantes e outros não tão bem intencionadas desembocam aqui, e a as coisas complicam ainda mais quando se pensa na floresta Negra e a cidade de Stambel, não deixando a nenhum viajante uma parada segura a não ser a cidade de Fronteira.
Criação e Texto: Lourival “Zoltran”
A cidade de Fronteira fica em um ponto estratégico importante, situada nas proximidades de duas florestas, a Floresta Negra e a Floresta de Niteril, formando um corredor de passagem que é a única entrada segura para a Capital do Reino dos Magos, a não ser que o viajante deseje entrar pelas florestas, o que nunca foi muito recomendado.
Em se tratar de uma cidade de divisa com outro reino, estar rodeada por inúmeros perigos, a guarda local mal tem tempo pra atender a população, deixando que a violência cresça na cidade.
A proximidade com a cidade de Guerreira torna as coisas meio complicadas, pois todo comercio, imigrantes, viajantes e outros não tão bem intencionadas desembocam aqui, e a as coisas complicam ainda mais quando se pensa na floresta Negra e a cidade de Stambel, não deixando a nenhum viajante uma parada segura a não ser a cidade de Fronteira.
Criação e Texto: Lourival “Zoltran”
Re: CIDADE :: Fronteira
Na Fronteira:
Assim que você atravessa a Fronteira entre o Reino Drow e o Reino dos Magos, a menos de 5km da cidade de Fronteira você avistará uma casa de pedra, que lembra um pequeno forte, onde encontram-se os Soldados da Fronteira e o Posto de Viagem onde os impostos devem ser pagos e onde os magos devem se identificar como tal.
Neste posto avançado encontram-se 20 soldados, um clérigo da igreja de Magnus, responsável pela emissão da documentação aos magos recém chegados e um palaciano escrivão, responsável pela fiscalização e arrecadação dos impostos.
O posto é composto por uma pequena capela de Magnus com um quarto individual para o clérigo, um escritório destinado ao Palaciano, uma sala sem janelas e fechada por uma porta de ferro onde ficam todo o dinheiro arrecadado antes de ser enviado a capital, um grande cômodo ao fundo onde ficam alojado os soldados e um grande quarto no segundo andar destinado ao palaciano.
O palaciano escrivão é responsável pela troca do dinheiro dos viajantes que chegam de outro reino.
Além disso há uma pequena torre onde um soldado vigia a chegada de viajantes vindo pela estrada sul.
Assim que você atravessa a Fronteira entre o Reino Drow e o Reino dos Magos, a menos de 5km da cidade de Fronteira você avistará uma casa de pedra, que lembra um pequeno forte, onde encontram-se os Soldados da Fronteira e o Posto de Viagem onde os impostos devem ser pagos e onde os magos devem se identificar como tal.
Neste posto avançado encontram-se 20 soldados, um clérigo da igreja de Magnus, responsável pela emissão da documentação aos magos recém chegados e um palaciano escrivão, responsável pela fiscalização e arrecadação dos impostos.
O posto é composto por uma pequena capela de Magnus com um quarto individual para o clérigo, um escritório destinado ao Palaciano, uma sala sem janelas e fechada por uma porta de ferro onde ficam todo o dinheiro arrecadado antes de ser enviado a capital, um grande cômodo ao fundo onde ficam alojado os soldados e um grande quarto no segundo andar destinado ao palaciano.
O palaciano escrivão é responsável pela troca do dinheiro dos viajantes que chegam de outro reino.
Além disso há uma pequena torre onde um soldado vigia a chegada de viajantes vindo pela estrada sul.
Re: CIDADE :: Fronteira
Os Soldados da Fronteira:
Os Soldados da Fronteira estão entre os melhores soldados do Reino. São homens com grande treinamento militar e conhecimento em táticas de guerra, capazes de identificar uma possível invasão ou batedores na fronteira. Além disso todos eles são também mensageiros velozes capazes de permanecer dias sobre um cavalo sem descansar.
Ser um Soldado da Fronteira:
Ninguém é iniciado como soldado da fronteira, estes soldados são escolhidos entre os soldados do reino e recebem o treinamento extra para tornar-se soldados da fronteira.
Os homens escolhidos para esta função tem geralmente geralmente um perfil determinados, que seguem ordens sem questionar e capazes de suportar as mais adversas situações.
Ritual de Iniciação:
Quando são escolhidos para tornarem-se soldados da fronteira, estes passam por duros treinamentos de resistência, paciência, conhecimento histórico e cultural dos demais reinos de ERA.
O treinamento é árduo e alguns soldados chegam a não suportar o mesmo, ocorrendo até morte.
Eles são obrigados a ficar dias acordados e realizar atividades físicas que levam o corpo ao extremo.
Além disso, recebem treinamento sobre rotas, formas de cavalgar e melhores meios para chegar até a capital sem ser visto e de forma mais rápida possível.
O treinamento dura 1 ano e quando é terminado, recebem uma carta com o destino para o qual serão enviados.
Não há festas para aclamação dos escolhidos, mas nos 3 dias de descanso que recebem entre o dia da formação e a viagem que farão até a fronteira onde serão enviados, eles festejam a sua maneira, geralmente com muitas mulheres e bebida.
Status:
Não existe distinção hierárquica entre os soldados da fronteira e os soldados do reino. Porém há um respeito maior a estes soldados, primeiro pelo treinamento extra que recebem, segundo por serem poucos dentro do reino.
Equipamento:
Os soldados da fronteira recebem um armadura com o símbolo do reino talhado no peito em baixo relevo. A armadura tem suporte para uma capa vermelha que eles utilizam, além de um elmo que protege a cabeça com tiras vermelhas que saem da parte posterior de lateral do elmo.
As armas destes soldados variam com seu estilo de combate, mas são de altíssima qualidade.
Combate:
São treinados para combate individuais e exímios em manter um território quando sitiados. Por pior que seja a situação, eles tem grandes conhecimentos para improvisar e tornar a sua posição uma vantagem contra o inimigo, permitindo que poucos consigam superar muito (no caso de serem sitiados).
Hierarquia:
Eles seguem a mesma hierarquia militar dos soldados do reino.
Os Soldados da Fronteira estão entre os melhores soldados do Reino. São homens com grande treinamento militar e conhecimento em táticas de guerra, capazes de identificar uma possível invasão ou batedores na fronteira. Além disso todos eles são também mensageiros velozes capazes de permanecer dias sobre um cavalo sem descansar.
Ser um Soldado da Fronteira:
Ninguém é iniciado como soldado da fronteira, estes soldados são escolhidos entre os soldados do reino e recebem o treinamento extra para tornar-se soldados da fronteira.
Os homens escolhidos para esta função tem geralmente geralmente um perfil determinados, que seguem ordens sem questionar e capazes de suportar as mais adversas situações.
Ritual de Iniciação:
Quando são escolhidos para tornarem-se soldados da fronteira, estes passam por duros treinamentos de resistência, paciência, conhecimento histórico e cultural dos demais reinos de ERA.
O treinamento é árduo e alguns soldados chegam a não suportar o mesmo, ocorrendo até morte.
Eles são obrigados a ficar dias acordados e realizar atividades físicas que levam o corpo ao extremo.
Além disso, recebem treinamento sobre rotas, formas de cavalgar e melhores meios para chegar até a capital sem ser visto e de forma mais rápida possível.
O treinamento dura 1 ano e quando é terminado, recebem uma carta com o destino para o qual serão enviados.
Não há festas para aclamação dos escolhidos, mas nos 3 dias de descanso que recebem entre o dia da formação e a viagem que farão até a fronteira onde serão enviados, eles festejam a sua maneira, geralmente com muitas mulheres e bebida.
Status:
Não existe distinção hierárquica entre os soldados da fronteira e os soldados do reino. Porém há um respeito maior a estes soldados, primeiro pelo treinamento extra que recebem, segundo por serem poucos dentro do reino.
Equipamento:
Os soldados da fronteira recebem um armadura com o símbolo do reino talhado no peito em baixo relevo. A armadura tem suporte para uma capa vermelha que eles utilizam, além de um elmo que protege a cabeça com tiras vermelhas que saem da parte posterior de lateral do elmo.
As armas destes soldados variam com seu estilo de combate, mas são de altíssima qualidade.
Combate:
São treinados para combate individuais e exímios em manter um território quando sitiados. Por pior que seja a situação, eles tem grandes conhecimentos para improvisar e tornar a sua posição uma vantagem contra o inimigo, permitindo que poucos consigam superar muito (no caso de serem sitiados).
Hierarquia:
Eles seguem a mesma hierarquia militar dos soldados do reino.
Re: CIDADE :: Fronteira
Dira, líder das operações da Guilda dos Olhos Negros.
By Ben Wootten
Aparência:
Dira é uma das mulheres mais lindas de Fronteira e posso arriscar dizer que de todo o Reino dos Magos. Sua pele é diferente de qualquer outra mulher da região, fina e sedosa.
Alguns chegam a dizer que tamanha beleza foi conseguida através de magia, mas seus lacaios juram que não.
Uma pele clara, com cabelos negros e ondulados que quando soltos chegam próxima a sua cintura. Seus olhos de um azul profundo são capazes de encantar o homem que os fite, porém não se engane com as aparência, quando deseja, Dira pode ser cruel.
Quase sempre utiliza roupas masculinas, como calça, armadura de couro e toucas de ladino. Porém suas roupas são muito bem trabalhadas, e acredita-se que exista magia nas runas desenhadas em seu manto.
Personalidade:
É o braço direito de Austriel e uma das únicas pessoas que tem contato direto com a líder do crime de Fronteira.
Nada passa despercebido por Dira, afinal, ela tem lacaios espalhados por toda a região.
Uma mulher bela, porém com uma astúcia de um felino. Realmente merece o título de chefe de operações da guilda, afinal, em se tratando de roubos e assassinatos Dira tem um vasto currículo.
Na cidade ela vale seu peso em ouro, procurada apenas como: Felino da Noite. Porém ninguém tem nem ao menos a descrição dela.
Dira cumpre as ordens de Austriel sem questionar, mesmo que isso signifique assassinar seu melhor amigo. Isso a torna uma peça chave na mão de Austriel, ao mesmo tempo que ela é muito bem recompensada por tal fidelidade.
História:
Muitos acreditam que Dira seja filha de Austriel, isso não é verdade, mas também não deixa de ser mentira.
Dira foi pega por Austriel ainda bebê e criada pela mesmo como uma verdadeira filha.
Treinou com o melhores e mais famosos ladinos do reino. Aprendeu história, dança, artes e fala as mais variadas línguas.
Seu currículo de ladino começou logo cedo, cometendo seu primeiro furto aos 12 anos, e seu primeiro assassinato aos 17. Logo sua cabeça estava entre os ladinos mais procurados da Fronteira.
Houve uma época que soldados especiais foram enviados a fronteira para caça-la, após alguns meses a guilda conseguiu um “bode expiatório” que foi morto como a Felino da Noite.
Hoje ela raramente atua, ficando mais na parte administrativa do negócio lucrativo de sua mãe.
Combate:
Dira raramente entra em combate direto. Seu combate e furtivo e seus ataques são silenciosos mas mortais. Dira chegará a suas costas sem que você perceba e no momento que sentir seu hálito perfumado, sentira as adagas envenenada perfurando suas costas.
By Ben Wootten
Aparência:
Dira é uma das mulheres mais lindas de Fronteira e posso arriscar dizer que de todo o Reino dos Magos. Sua pele é diferente de qualquer outra mulher da região, fina e sedosa.
Alguns chegam a dizer que tamanha beleza foi conseguida através de magia, mas seus lacaios juram que não.
Uma pele clara, com cabelos negros e ondulados que quando soltos chegam próxima a sua cintura. Seus olhos de um azul profundo são capazes de encantar o homem que os fite, porém não se engane com as aparência, quando deseja, Dira pode ser cruel.
Quase sempre utiliza roupas masculinas, como calça, armadura de couro e toucas de ladino. Porém suas roupas são muito bem trabalhadas, e acredita-se que exista magia nas runas desenhadas em seu manto.
Personalidade:
É o braço direito de Austriel e uma das únicas pessoas que tem contato direto com a líder do crime de Fronteira.
Nada passa despercebido por Dira, afinal, ela tem lacaios espalhados por toda a região.
Uma mulher bela, porém com uma astúcia de um felino. Realmente merece o título de chefe de operações da guilda, afinal, em se tratando de roubos e assassinatos Dira tem um vasto currículo.
Na cidade ela vale seu peso em ouro, procurada apenas como: Felino da Noite. Porém ninguém tem nem ao menos a descrição dela.
Dira cumpre as ordens de Austriel sem questionar, mesmo que isso signifique assassinar seu melhor amigo. Isso a torna uma peça chave na mão de Austriel, ao mesmo tempo que ela é muito bem recompensada por tal fidelidade.
História:
Muitos acreditam que Dira seja filha de Austriel, isso não é verdade, mas também não deixa de ser mentira.
Dira foi pega por Austriel ainda bebê e criada pela mesmo como uma verdadeira filha.
Treinou com o melhores e mais famosos ladinos do reino. Aprendeu história, dança, artes e fala as mais variadas línguas.
Seu currículo de ladino começou logo cedo, cometendo seu primeiro furto aos 12 anos, e seu primeiro assassinato aos 17. Logo sua cabeça estava entre os ladinos mais procurados da Fronteira.
Houve uma época que soldados especiais foram enviados a fronteira para caça-la, após alguns meses a guilda conseguiu um “bode expiatório” que foi morto como a Felino da Noite.
Hoje ela raramente atua, ficando mais na parte administrativa do negócio lucrativo de sua mãe.
Combate:
Dira raramente entra em combate direto. Seu combate e furtivo e seus ataques são silenciosos mas mortais. Dira chegará a suas costas sem que você perceba e no momento que sentir seu hálito perfumado, sentira as adagas envenenada perfurando suas costas.
Re: CIDADE :: Fronteira
Jaros Slauter
By Henning Ludvigsen
Aparência:
Jaros tem 42 anos de idade, vaidoso, gosta de vestir-se bem e estar sempre dentro da moda entre a nobreza palaciana.
Um tanto calvo e grisalho, não é um homem muito belo.
Manca levemente da perna esquerda, onde recebeu uma punhalada em um assalta quando ainda jovem.
Personalidade:
Um homem sóbrio que governa muito bem a cidade de Fronteira, representando a cidade no conselho do senado perante o rei.
Porém é bastante ganancioso e isso a acaba tornando sua integridade duvidosa.
Ele é amado pela população pobre, pois costuma fazer grande caridade a mesma. Pode-se dizer que é um homem de coração bom, mas que se envolve com as pessoas erradas.
História:
Jaros é um nobre Palaciano de 42 anos. Membro do senado de Fronteira desde seus 22 anos e atua Senador-Sênior.
Teve uma vida sofrida quando era jovem. Filho de um mercador de peixes em Tâmatuz, apanhava todos os dias do pai, até que fugiu de casa e se envolveu com uma jovem Palaciana com quem se casou.
A partir daí sua vida mudou. Ele tornou-se Palaciano e logo ocupava um cargo político na cidade de Fronteira onde vive até hoje.
Aos 32 anos ficou viúvo, perdendo a esposa vítima de uma peste.
Hoje alguns dizem que ele tem um caso com Milady Austriel, mas nada foi comprovado. Se for verdade, ele é um dos poucos homens de Froteira que pôde ver Austriel frente a frente.
A verdade é que ele já foi visto várias vezes visitando a Taverna da Milady.
Combate:
Jaros não entra em combate, prefere resolver seus problema na conversa, se isso não funcionar ele tentará pagar bem seus agressores para que estes desistam de fazer qualquer mal a ele.
É um político nato.
By Henning Ludvigsen
Aparência:
Jaros tem 42 anos de idade, vaidoso, gosta de vestir-se bem e estar sempre dentro da moda entre a nobreza palaciana.
Um tanto calvo e grisalho, não é um homem muito belo.
Manca levemente da perna esquerda, onde recebeu uma punhalada em um assalta quando ainda jovem.
Personalidade:
Um homem sóbrio que governa muito bem a cidade de Fronteira, representando a cidade no conselho do senado perante o rei.
Porém é bastante ganancioso e isso a acaba tornando sua integridade duvidosa.
Ele é amado pela população pobre, pois costuma fazer grande caridade a mesma. Pode-se dizer que é um homem de coração bom, mas que se envolve com as pessoas erradas.
História:
Jaros é um nobre Palaciano de 42 anos. Membro do senado de Fronteira desde seus 22 anos e atua Senador-Sênior.
Teve uma vida sofrida quando era jovem. Filho de um mercador de peixes em Tâmatuz, apanhava todos os dias do pai, até que fugiu de casa e se envolveu com uma jovem Palaciana com quem se casou.
A partir daí sua vida mudou. Ele tornou-se Palaciano e logo ocupava um cargo político na cidade de Fronteira onde vive até hoje.
Aos 32 anos ficou viúvo, perdendo a esposa vítima de uma peste.
Hoje alguns dizem que ele tem um caso com Milady Austriel, mas nada foi comprovado. Se for verdade, ele é um dos poucos homens de Froteira que pôde ver Austriel frente a frente.
A verdade é que ele já foi visto várias vezes visitando a Taverna da Milady.
Combate:
Jaros não entra em combate, prefere resolver seus problema na conversa, se isso não funcionar ele tentará pagar bem seus agressores para que estes desistam de fazer qualquer mal a ele.
É um político nato.
Re: CIDADE :: Fronteira
Bom,,, muito bom, eu seguirei com a correção normalmente, mas é interessante deixar uma nota na pagina, com os crédito do material
Re: CIDADE :: Fronteira
Aeon escreveu:Bom,,, muito bom, eu seguirei com a correção normalmente, mas é interessante deixar uma nota na pagina, com os crédito do material
Olá Aeon, não entendi...
Re: CIDADE :: Fronteira
rs,rs,,, eu acho até que ja estão fazendo desse geito que eu falei,, vc verá na correção.
ao invéz de colocar em todos os textos, o credito do Zoltran por exemplo..... coloca os créditos como nota de rodapé;;;;
por exemplo:
ao invéz de colocar em todos os textos, o credito do Zoltran por exemplo..... coloca os créditos como nota de rodapé;;;;
por exemplo:
Gegorafia
Lourival (Zoltran)
Re: CIDADE :: Fronteira
Entendi....
No livro anteriror colocamos assim:
Credito da cidade X : nome de todos participantes..... mas não especificamos o que em cada... isso ta especificado apenas no site....
No livro anteriror colocamos assim:
Credito da cidade X : nome de todos participantes..... mas não especificamos o que em cada... isso ta especificado apenas no site....
Re: CIDADE :: Fronteira
Druida, acredito que é diferente colocar os créditos em um livro e em um site. A forma como você definiu os créditos está totalmente correta, os autores estão bem apresentados e a colaboração de cada um está bem definida. Acho que se você quiser colocar créditos em uma introdução como esse conto do Zoltran, seria melhor utilizar um nome de personagem, entende? Como se fosse uma lenda encontrada em um livro antigo. Qualquer menção ao verdadeiro autor deve ser feita apenas na seção específica para este propósito e não ao término de cada texto ou teremos um livro com aparência de revista...
Como eu sempre disse, é característica de ERA que os materiais pareçam fazer parte do nosso mundo e dessa realidade do jogo. Não pode parecer algo ficcional. A idéia do Aeon é legal, mas tiraria essa sensação.
Como eu sempre disse, é característica de ERA que os materiais pareçam fazer parte do nosso mundo e dessa realidade do jogo. Não pode parecer algo ficcional. A idéia do Aeon é legal, mas tiraria essa sensação.
Re: CIDADE :: Fronteira
Concordo com você Fenmarel.Fenmarel escreveu:Druida, acredito que é diferente colocar os créditos em um livro e em um site. A forma como você definiu os créditos está totalmente correta, os autores estão bem apresentados e a colaboração de cada um está bem definida. Acho que se você quiser colocar créditos em uma introdução como esse conto do Zoltran, seria melhor utilizar um nome de personagem, entende? Como se fosse uma lenda encontrada em um livro antigo. Qualquer menção ao verdadeiro autor deve ser feita apenas na seção específica para este propósito e não ao término de cada texto ou teremos um livro com aparência de revista...
Como eu sempre disse, é característica de ERA que os materiais pareçam fazer parte do nosso mundo e dessa realidade do jogo. Não pode parecer algo ficcional. A idéia do Aeon é legal, mas tiraria essa sensação.
Estava ontem mesmo pensando na versão 2.0 do site.... dai estava exatamente pensando na questão créditos. Hoje os livros da RPGBrasil.org estão tão vinculados ao site que a diferença entre os créditos aparecerem nos livros ou no site quase inexistem.
No primeiro livro eu coloquei assim:
Cidade XXXX :: Druidadp e Birdbardo - na parte de textos. Porém o Bird fez os NPC e eu as descrições. Eu não detalhei isso no livro. Mesmo porque o espaço para os créditos ficaria gigantesco. Fiz isso apenas no site quando alguém entre na cidade específica.
Você acham que continuamos assim ou detalhamos também nos livros? (sei que aqui não é o ponto para discutir isso, mas enfim.....)
Re: CIDADE :: Fronteira
Olhas os créditos como ficaram no Livro de Belthor.
Só pra conhecimento de todos.
https://2img.net/r/ihimizer/f/crditosdolivro.gif/
Só pra conhecimento de todos.
https://2img.net/r/ihimizer/f/crditosdolivro.gif/
Re: CIDADE :: Fronteira
E um exemplo no site de Créditos: http://www.rpgbrasil.org/Pandora/Cidades/Belthor/AguaMistica.html
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