Notas soltas sobre a Tragédia do Bardo

Uma das tesões de Draculino é pegar o caráter divertido e coletivo do Rpg (sobretudo os da Idade Média como Dungeons & Dragons) e mesclar com a formação econômico-social brasileira e seus intelectuais.
Draculino tem uma admiração muito grande pelo Bardo Gregório de Mattos. Por que? Ele foi iniciador da crítica liberal e satírica da sociedade brasileira ( "Triste Bahia ó quão dessemelhante estás estou do teu antigo estado Por tua barra tem entrado tanto negócio e tanto negociante a ti tocou-te a máquina mercante").
O Bardo foi educado pelos jesuítas. Tornou-se juiz. Mas abandonou a carreira: ele teria de necessariamente absolver um réu confesso. Draculino ficou pensando: Salvando o próprio pescoço? Senso ético de justiça? Você decide!
Gregório de Matos parecia um boêmio pelas casas grandes e senzalas da cultura da cana de açucar. Teve amores. Draculino descobriu que uma mulher ele roubou do sobrinho do Governador-Geral. Resultado: foi jurado de morte. O governador prendeu-o ato contínuo: Na cadeia você estará sob minha custódia. Ninguém lhe fará mal. Nem meu sobrinho. Draculino ficou pensando no desenho da Masmorra.
Draculino encerra por aqui.